The Oxford Book of Portuguese Verse: XIIth Century-XXth CenturyAubrey Fitz Gerald Bell Clarendon Press, 1925 - 320 pagina's |
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Pagina 151
... para a virtude ; e faz que este natural amor que tanto se preza suba da sombra ao real , da particular beleza para a beleza geral . Fique logo pendurada , ó frauta com que tangi , a Hierusalem sagrada , e tome a lira dourada para só ...
... para a virtude ; e faz que este natural amor que tanto se preza suba da sombra ao real , da particular beleza para a beleza geral . Fique logo pendurada , ó frauta com que tangi , a Hierusalem sagrada , e tome a lira dourada para só ...
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The Oxford Book of Portuguese Verse: XIIth Century-XXth Century Aubrey Fitz Gerald Bell Volledige weergave - 1925 |
The Oxford Book of Portuguese Verse: Xiith Century-xxth Century Aubrey Fitz Gerald Bell Geen voorbeeld beschikbaar - 1952 |
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Populaire passages
Pagina 64 - Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? ai Deus,. eu é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado? ai Deus, eu é?
Pagina 157 - Um mover de olhos, brando e piedoso, Sem ver de que; um riso brando e honesto, Quasi forçado; um doce e humilde gesto, De qualquer alegria duvidoso; Um despejo quieto e vergonhoso; Um repouso gravíssimo e modesto; Uma pura bondade, manifesto Indício da alma, limpo e gracioso; Um encolhido ousar; uma brandura; Um medo sem ter culpa; um ar sereno; Um longo e obediente sofrimento: Esta foi a celeste formosura Da minha Circe, eo mágico veneno Que pôde transformar meu pensamento.
Pagina 147 - Canta o caminhante ledo No caminho trabalhoso, Por entre o espesso arvoredo; E de noite o temeroso, Cantando, refreia o medo. Canta o preso docemente, Os duros grilhões tocando; Canta o segador contente, E o trabalhador, cantando, O trabalho menos sente.
Pagina 269 - Considera Agora, d'esta altura fria e austera, Os ermos que regaram nossos prantos . . . Pó e cinzas, onde houve flor e encantos! E noite, onde foi luz de primavera! Olha a teus pés o mundo e desespera, Semeador de sombras e quebrantos! Porém o coração, feito valente Na escola da tortura repetida, E no uso do penar tornado crente, Respondeu: D'esta altura vejo o Amor! Viver não foi em vão, se é isto a vida, Nem foi de mais o desengano ea dor.
Pagina 1 - Ai eu coitada, como vivo en gran cuidado por meu amigo que ei alongado! muito me tarda o meu amigo na guarda!
Pagina 162 - Estais, que, cá tão longe, de alegria Me sustentais com doce fingimento! Em vos afigurando o pensamento, Foge todo o trabalho e toda a pena. Só com vossas lembranças, Me acho seguro e forte Contra o rosto feroz da fera Morte, E logo se me juntam esperanças Com que a fronte, tornada mais serena, Torna os tormentos graves Em saudades brandas e suaves.
Pagina 147 - Mas deixar nesta espessura O canto da mocidade! Não cuide a gente futura Que será obra da idade O que é força da ventura...
Pagina 162 - Toma novos esp'ritos, com que vença A Fortuna e Trabalho, Só por tornar a ver-vos, Só por ir a servir-vos e querer-vos.
Pagina 160 - Que eu já no Mundo vi, quando vivi, Por me dobrar dos males a aspereza, Por mostrar-me que havia No Mundo muitas horas de alegria.
Pagina 237 - Ai foi um céu na terra. Ali sós no mundo, sós, Santo Deus! como vivemos! Como éramos tudo nós E de nada mais soubemos '. Como nos folgava a vida De tudo o mais esquecida! Que longos beijos sem fim, Que falar dos olhos mudo ! Como ela vivia em mim, Como eu tinha nela tudo, Minha alma em sua razão, Meu sangue em seu coração...