Os Lusíadas: los PortuguesesJ. Santamaría, 1873 - 263 pagina's |
Vanuit het boek
Pagina 78
... co ' a doce vida . CXXXV . As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoráram ; E , por memoria eterna , em fonte pura As lagrimas choradas transformáram : O nome lhe pozeram , que ainda dura , Dos amores de Ignez que ...
... co ' a doce vida . CXXXV . As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoráram ; E , por memoria eterna , em fonte pura As lagrimas choradas transformáram : O nome lhe pozeram , que ainda dura , Dos amores de Ignez que ...
Overige edities - Alles bekijken
Os Lusiadas (los Portugueses): Poema (Classic Reprint) Luís De Camões Geen voorbeeld beschikbaar - 2018 |
Os Lusiadas (los Portugueses): Poema (Classic Reprint) Luís De Camões Geen voorbeeld beschikbaar - 2018 |
Populaire passages
Pagina 26 - No mar tanta tormenta e tanto dano, Tantas vezes a morte apercebida; Na terra tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida! Onde pode acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?
Pagina 112 - Aqui espero tomar, se não me engano, De quem me descobrio summa vingança; E não se acabará só nisto o dano De vossa pertinace confiança; Antes em vossas naos vereis cada anno (Se he verdade o que meu juizo alcança) Naufragios, perdições de toda sorte, Que o menor mal de todos seja a morte.
Pagina 112 - Ó Potestade (disse) sublimada: Que ameaço divino ou que segredo Este clima e este mar nos apresenta, Que mor cousa parece que tormenta?" Não acabava, quando uma figura Se nos mostra no ar, robusta e válida, De disforme e grandíssima estatura; O rosto carregado, a barba esquálida, Os olhos encovados, ea postura Medonha e má ea cor terrena e pálida; Cheios de terra e crespos os cabelos, A boca negra, os dentes amarelos.
Pagina 78 - Aqiíelle que depois a fez Rainha, As espadas banhando , e as brancas flores , Que ella dos olhos seus regadas tinha , Se encarniçavam, férvidos e irosos , No futuro castigo não cuidosos.
Pagina 36 - Mas moura em fim nas mãos das brutas gentes. Que pois eu fui... E nisto de mimosa, O rosto banha em lagrimas ardentes, Como co...
Pagina 38 - Vereis este , que agora pressuroso Por tantos medos o Indo vai buscando , Tremer delle Neptuno de medroso , Sem vento suas aguas encrespando.
Pagina 76 - Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuito, Aos montes ensinando, e ás hervinhas O nome, que no peito escripto tinhas. cxxi. ' Do teu Principe alli te respondiam As lembranças, que na alma lhe moravam, Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam, De noite em doces sonhos, que mentiam, De dia em pensamentos, que voavam : E quanto em fim cuidava, e quanto via, Eram tudo memorias de alegria.
Pagina 78 - Assi como a bonina, que cortada Antes do tempo foi, candida e bella, Sendo das mãos lascivas maltratada Da menina, que a trouxe na capella, O cheiro traz perdido, ea cor murchada; Tal está morta a pallida donzella, Seccas do rosto as rosas, e perdida A branca e viva cor, co'a doce vida.
Pagina 10 - Mas em quanto este tempo passa lento De regerdes os povos, que o desejam, Dai vós favor ao novo atrevimento...
Pagina 8 - E quando desce o deixa derradeiro : Vós, que esperamos jugo, e vituperio Do torpe Ismaelita cavalleiro, Do Turco oriental, e do Gentio Que inda bebe o licor do sancto rio.