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Paris. Chez L. Hachette, libraire, rue Pierre Sarrazin, 12. Garnier Frères, libraires, au Palais National. Dauvin et Fontaine, libraires, passage des Panoramas. 1850, in-8.° gr. de 1 fl.-VIII— 307 paginas.

No verso da folha que precede á do titulo e no fim do volume ésta indicação: Imprimerie de Hennuyer et C, rue Lemercier, 24. Batignolles.

Reproducção da primeira edição.

(Ex libr. J. E. G. Rebello da Fontoura.)

92) Les Lusiades de Camões; traduction par M. Émile

Albert.

Paris, Imprimerie et Librairie Générale de Jurisprudence, Cosse et Marchal, imprimeurs-éditeurs, libraires de la Cour de Cassation, Place Dauphine, 27. 1859. In-18.° francez, de 371 paginas.

No verso da folha que precede o titulo lê-se: Paris.-Imp. de Cosse et J. Dumaine, rue Christine, 2.

Depois do titulo segue-se o poema, traduzido em verso, com um argumento em prosa no principio de cada canto. Termina o volume com as notas dos dez cantos e a Errata.

93) Luiz de Camões. Episodios de Ignez de Castro e Adamastor extrahidos dos cantos III e V dos Lusiadas. Com a traducção em versos francezes por J. A. d'Escodeca de Boisse. Lisboa. Imprensa Nacional. 1865. In-fol., de 18 folhas impressas innumeradas.

Nitida, correcta e elegante edição, impressa em excellente papel.

Antes do titulo traz um retrato de Camões, copiado do de Gérard da edição rica de 1817.

Logo depois do titulo vem uma Advertencia, na qual se-elogia Camões e a traducção do sfr. de Boisse.

O traductor offereceu o seu trabalho á Imprensa Nacional de Lisboa, e a administração superior do mesmo estabelecimento, como diz a Advertencia, « julgou-se constituida na obrigação de corresponder condignamente a tão extremada fineza, que honra

não só a imprensa nacional, mas a nação a que nos devemos ufanar de pertencer: resolveu pois mandar proceder á impressão dos dois episodios referidos, acompanhando-os do texto portuguez, conforme a excellente edição critica publicada sob a direcção do sår. Freire de Carvalho. »

94) Les Lusiades de Camoens. Traduction nouvelle annotée et accompagnée du texte portugais et précédée d'une Esquisse biographique sur Camoens par Fernand d'Azevedo.

Paris. Librairie de V. J. P. Aillaud, Guillard et Comp.", 47, Rue Saint-André-des-Arts, 47. 1870. In-8. gr., de 2 fls.-XVI -589 paginas, e mais uma folha innumerada, com a Table des matières.

No verso da folha que precede a do titulo ésta indicação: Paris. Imp. Simon Raçon et Comp., rue d'Erfurth.

No fim do volume: Paris. - Imp. Simon Razon et Comp., rue d'Erfurth, 1.

Depois do titulo comprehende: Avant-Propos, no qual o traductor, depois de fazer uma rapida analyse das traducções francezas dos Lusiadas, encarece a fidelidade como a mais apreciavel qualidade de uma boa traducção...... « Une traduction en prose est la seule qui puisse être réellement une traduction; elle seule peut s'attacher à rendre les moindres détails de l'expression textuelle, détails qui bien souvent composent à eux seuls la poésie de la phrase; dans une traduction en vers les détails sont ou perdus ou changés forcément; le poète a déjà bien assez à faire en cherchant ses tournures poétiques, ses rimes, ses synonymes, sans s'attacher à traduire littéralement et à respecter les nuances. »

E conclue informando-nos de que modelos se-serviu. « Nous avons pris le texte du Morgado de Matheus, en y faisant quelques altérations dont l'édition de M. Francisco Freire de Carvalho nous garantit l'utilité. »

Depois do Prologo vem o « Esquisse biographique sur Camoens », e em seguida o poema em portuguez com a versão franceza em frente e argumentos em prosa no principio de todos os cantos. Termina o volume com algumas notas e a Errata.

95) Les Lusiades de Camões Traduction en vers français de A. de Cool.

Rio de Janeiro, Typ. G. Leuzinger & Filhos, Rua do Ou

vidor 31. 1876. Tous droits réservés au Brésil, en France et à l'Etranger. In-8. gr. de XVI-308 pp. num., mais 1 fl. inn. com a tabua das materias e duas pags. com as erratas.

Esta edição, segundo crêmos, da mais moderna traducção do grande poema epico portuguez traz, logo após a folha de rosto, a seguinte dedicatoria: « Dédié à Sa Majesté Don Pedro II Empereur du Brésil. »

Vem depois: 1., Copie de la lettre reçue par l'auteur, en réponse à la demande qu'il avait faite à Sa Majesté l'Empereur du Brésil, de lui dédier cette traduction. 2.o, Préface, no qual diz: « Une traduction en vers, strophe par strophe, de Camões, en notre langue, n'a pas été faite, que je sache, et j'ai essayé de suppléer à cette lacune de notre littérature. Ai-je réussi à rendre les nombreuses et incontestables beautés des Lusiades? ...... J'ai fait de mon mieux, e si on ne les retrouvait pas dans la traduction, ce serait assurément ma faute. J'ai suivi l'auteur pas à pas, et si je ne l'ai pas traduit mot pour mot, c'est que cela est impossible pour qui doit s'assujettir au nombre et à la rime......» 3.o, Vie de Camões. E' uma resumida biographia do poeta, terminando com o epitaphio que sobre sua sepultura lhe-mandou gravar o amigo e distincto fidalgo d. Gonçalo Coutinho. 4.o, Les Lusiades.-O poema, em oitava rythma, sendo cada um dos cantos precedido de um argumento em prosa.

A edição é nitida e elegante como as que costumam saïr das officinas dos sirs. Leuzinger & Filhos.

Italianas:

96) Lvsiada italiana di Carlo Antonio Paggi nobile genovese, poema eroico del grande Lvigi de Camoes portoghese Prencipe de' Poeti delle Spagne, alla Santita di Nostro Signore Papa Alessandro Settimo.

Lisbona, con tutte le licenze. Per Henrico Valente de Oliveira. 1658. In-12.o, de 25 folhas innumeradas, e 192 numeradas sómente pela frente.

Esta primeira edição da primeira traducção feita dos Lusiadas em lingua italiana comprehende:-antes do titulo, um frontespicio gravado representando Camões coroado de louros, sustentando os Lusiadas nas mãos, e conduzido pela Fama. No alto da estampa em uma faxa se-lê: Lvsiada italiana di Carlo Ant. Paggi, e em

baxo em outras duas, éstas legendas: Nec sinit acceptvm. Nec sinit esse meum. O resto da estampa, como bem diz o sñr. visconde, é allusivo á fidelidade da traducção, representada pelo emblema do sol que se-reflecte em um espelho.

Depois do titulo vem:-a dedicatoria ao papa Alexandre VII. -As licenças assignadas por fr. Gabriel da Silva, Diogo de Souza e outros, pelo bispo de Targa, pelo dr. Antonio Barbosa Bacellar, por Fernando de Mattos de Carvalhosa e outros.

Seguem-se duas chartas em forma de dedicatoria, a primeira dirigida All'Illvstrissimo, e Reueredissimo Signore mio Osseruandis simo Monsignore Giacomo Fransone Tesoriero Generale di Santa Chiesa; a segunda dirigida All'Illustrissimo Sign. Gio. Georgio Givstiniano. Nestas chartas encarece o traductor o merecimento de Camões, declara ter residido em Portugal, e ser o primeiro a offerecer á sua patria, a Italia, uma traducção do poema do grande epico portuguez.

Depois vem differentes poesias do auctor: Ode ao duque de Aveiro; soneto a d. Luiz Vasco da Gama, marquez de Niza; soneto a d. Jeronymo de Athaide, conde de Atouguia; soneto a d. Antonio de Menezes, conde de Cantanhede; soneto aos academicos de Perugia. Seguem-se alguns elogios ao traductor na lingua latina, em prosa e verso; em prosa, do dr. João Soares de Brito; e em verso, do padre Francisco de Macedo, José da Fonseca, e Henrique de Quental Vieira.

Segue-se a Lvsiada em oitava rima, com um argumento no principio de cada canto.

Por serem summamente interessantes, transcrevemos aqui as seguintes judiciosas observações do illustrado sñr. visconde de Juromenha: «Algumas, mas poucas vezes, o traductor alterou e addiccionou algumas oitavas do Poema, movido por uma liberdade até certo ponto desculpavel, pois o instigava o zêlo e amor da gloria da sua patria, o que deu lugar a inserir a estancia XVI do canto III, em seu elogio:

« Liguria il chiude, oue il terren declina, »>

Na est. 134, cant. X, emendou um erro historico do nosso Poeta, apoiado na auctoridade do jesuita o padre Martino Martini, na sua Historia de Bello Tartarico, e consistia este na asserção que o Poeta, mal informado, faz de ser electiva a monarchia chineza. Manuel Correia já tinha advertido a má informação que o Poeta obtivera sobre este assumpto, referindo-se o commentador a João de Barros, Dec. III, e ao padre fr. Gaspar da Cruz no seu Tratado da China.

A est. 143 é destinada a preencher o vacuo que o traductor nota, do nosso Poeta não ter mencionado o heroe genovez Colombo, tratando-se da descoberta da America......

As ultimas seis estancias da traducção são igualmente accrescentadas e se-acham traduzidas pelo sñr. Garret; consistem em uma censura ao pouco favor que o Poeta recebeu dos seus natu. raes e uma dedicatoria ao Papa Alexandre VII.

No que diz respeito a noticias de traducções italianas anteriores a ésta de Paggi, vide o mesmo sfr. v. de Juromenha, vol. I, pag. 258 a 260.

Nos catalogos, trazem estes exemplares da primeira edição, bem como os da segunda, a nota de raros.

Este nosso exemplar pertenceu á collecção Adamson, e depois

á de João Evangelista Guerra Rebello da Fontoura.

97) Lvsiada italiana di Carlo Antonio Paggi nobile genovese poema heroico del grande Lvigi de Camoes portoghese Prencipe de' Poeti delle Spagne. Alla Santita di Nostro Signore Papa Alessandro Settimo.

Lisbona, Con tutte le licenze. Seconda impressione emendata degl'errori trascorsi nella prima. Per Henrico Valente de Oliveira. 1659. In-12.o, de 24 folhas não numeradas, e 192 numeradas pela frente.

Não traz a estampa que precede o titulo na primeira edição e de facto offerece correcções ao texto d'aquella.

(Ex bibl. J. E. G. Rebello da Fontoura.)

98) La Lusiade o sia la scoperta delle Indie Orientali fatta da' Portoghesi di Luigi Camoens chiamato per la sua eccellenza il Virgilio di Portogallo scritta da esso celebre autore nella sua lingua naturale in ottava rima, ed ora nello stesso metro tradotta in italiano da N. N. Piemontese. Insieme con un ristretto della vita del medesimo autore, e con gli argomenti aggiunti al poema da Gian francesco Barreto.

Torino. MDCCLXXII. Presso li Fratelli Reycends Libraj in principio di Contrada nuova. In-12.o, de XXVI-1 fl.—308 paginas.

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