Aspectos da litteratura colonial brazileira

Voorkant
F.A. Brockhaus, 1896 - 301 pagina's
 

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Populaire passages

Pagina 34 - ... e, ao seu modo, cantam com sofrível tom, os quais têm boas vozes.; mas todos cantam por um tom, e os músicos fazem motes de improviso, e suas voltas, que acabam no consoante do mote ; um só diz a cantiga, e os outros respondem com o fim do mote, os quais cantam e bailam juntamente em uma roda, em a qual um tange um tamboril, em que não dobra as pancadas ; outros trazem um maracá na mão, que é um cabaço, com umas pedrinhas dentro, com seu cabo, por onde pegam; 'e nos seus...
Pagina 260 - Cajueiro desgraçado, A que Fado te entregaste, Pois brotaste em terra dura Sem cultura e sem senhor!
Pagina 242 - Tu não verás, Marília, cem cativos tirarem o cascalho ea rica terra, ou dos cercos dos rios caudalosos, ou da minada serra. Não verás separar ao hábil negro do pesado esmeril a grossa areia, e já brilharem os granetes de ouro no fundo da bateia.
Pagina 119 - Tranquillo o mar. Como eu. nem tanto Se alegra, vendo, Que vai crescendo Minha ventura. E vai cessando De meu gemido O suspirar.
Pagina 14 - ... teem cousa que de fero seja e cortam sua madeira e paaos com pedras feitas coma cunhas metidas em...
Pagina 242 - Não verás derrubar os virgens matos, queimar as capoeiras inda novas, servir de adubo à terra a fértil cinza, lançar os grãos nas covas. Não verás enrolar negros pacotes das secas folhas do cheiroso fumo; nem espremer entre as dentadas rodas da doce cana o sumo.
Pagina 203 - Génio da inculta América, que inspiras A meu peito o furor, que me transporta, Tu me levanta nas seguras asas. Serás em paga ouvido no meu canto. E te prometo que pendente um dia Adorne a minha lira os teus altares.
Pagina 249 - Leu-se-me emfim a sentença Pela desgraça firmada : Adeus , Marilia adorada ! Vil desterro vou soffrer. Ausente de ti, Marilia, Que farei?
Pagina 248 - A estrela da madrugada. Ah, pinta, pinta A minha bela! E em nada a cópia Se afaste dela. Mal retratares do rosto Quanto julgares preciso. Não dês a cópia por feita; Passa a outros dotes, passa, Pinta da vista e do riso A modéstia, mais a graça. Ah, pinta, pinta A minha bela! E em nada a cópia Se afaste dela. Pinta o garbo de seu rosto Com expressões delicadas; Os seus pés, quando passeam, Pisando ternos amores; E as mesmas plantas calcadas Brotando viçosas flores.
Pagina 235 - No génio do pastor, o da inocencia! E que mal é no trato, e na aparencia Ver sempre o cortesão dissimulado! Ali respira amor sinceridade; Aqui sempre a traição seu rosto encobre; Um só trata a mentira, outro a verdade. Ali não há fortuna, que soçobre...

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