José Bonifacio (velho e o moço)

Voorkant
Aillaud e Bertrand, 1920 - 298 pagina's
 

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Pagina 74 - ODE AOS BAIANOS Altiva musa, ó tu, que nunca incenso Queimaste em nobre altar ao despotismo ; Nem insanos encómios proferiste De cruéis demagogos ; Ambição de poder, orgulho e fausto, Que os servis amam tanto, nunca, ó musa, Acenderam teu estro ; a só virtude Soube inspirar louvores. Na abóbada do templo da memória Nunca comprados cantos retumbaram ; Ah ! vem, ó musa, vem ! na lira de oiro Não cantarei horrores.
Pagina 219 - Teu nome foi um sonho do passado; Foi um murmúrio eterno em meus ouvidos; Foi som de uma harpa que embalou-me a [vida; Foi um sorriso d'alma entre gemidos! Teu nome foi um eco de soluços, Entre as minhas canções, entre os meus [prantos; Foi tudo que eu amei, que eu resumia: Dores . . . prazer . . . ventura . . . amor [encantos! Escrevi-o nos troncos do arvoredo; Nas alvas praias, onde bate o mar; Das estrelas fiz letras: soletrei-o, Por noite bela, ao mórbido luar!
Pagina 20 - Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto, diga ao povo que fico'.
Pagina 136 - Mas como poderá haver uma Constituição liberal e duradoura em um país continuamente habitado por uma multidão imensa de escravos brutais e inimigos ? Comecemos, pois, desde já, esta grande obra, pela expiação de nossos crimes e pecados velhos.
Pagina 200 - Saudade imensa... e imensa solidão!... Não o despertem! — Ele dorme agora, Embalado nos braços da metralha, Ao trom da artilharia; Por lençol — a bandeira; em terra fria, Tem por leito — os troféus; por travesseiro Tem o canhão, no sono derradeiro!
Pagina 137 - Comecemos, pois, desde já esta grande obra pela expiação dos nossos crimes e pecados velhos. Sim, não se trata somente de sermos justos, devemos também ser penitentes; devemos mostrar à face de Deus e dos outros .homens, que nos arrependemos de tudo o que nesta parte temos obrado há séculos contra a justiça e contra a religião, que nos bradam acordes "que não façamos aos outros o que queremos que não nos façam a nós".
Pagina 77 - Oh! país sem igual, país mimoso! Se habitassem em ti sabedoria, Justiça, altivo brio, que enobrecem Dos homens a existencia; De estranha emulação aceso o peito, Lá me ia formando a fantasia Projetos mil para vencer vil ócio, Para criar prodígios!
Pagina 75 - Escravos nados, sem saber, sem brio; Que o bárbaro Tapuia, deslumbrado, O deus do mal adora. Não — reduzir-me a pó, roubar-me tudo, Porém nunca aviltar-me, pode o fado; Quem a morte não teme, nada teme — Eu nisto só confio. Inchado...
Pagina 18 - Na sessão de 6 de agosto passado disse o Deputado das Cortes, Pereira do Carmo (e disse uma verdade eterna), que a Constituição era...
Pagina 203 - E da floresta o rei — exclama o vento ; É o espetro do sol — afirma a estrela ; Das águas o senhor, Murmura o rio um cântico de amor ; E a tempestade diz : meu cavaleiro, Tens por corcel as asas do pampeiro ! E corre, e corre ... ao cabo da carreira, Imenso boqueirão . . . fosso sem bordas . . . Tranca-lhe o espaço — a cruz ; Em baixo, a densa treva ... o cimo é luz ; Basta ! — lhe brada a voz da imensidade, A morte foi teu guia à eternidade ! Armas em continencia...

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