MDLXXXIV em diante em que lhe fiz esta merce e portanto mando aos vedores de minha fazenda que lhe fação assentar os ditos noue mil reis de tença nos livros della e despachar em cada um anno em parte onde haja delles bom pagamento, e por firmeza de todo lhe mandei dar esta minha carta de padrão por mim assignada e asselada com o meu sello pendente. Antonio Pireira a fiz em Lixboa a cinco dias do mez de feuereiro anno do nascimento de Nosso Senhor Jesu Christo de MDLxxxv e eu Manoel de Azevedo a fiz escrever. (Archivo Nacional. Liv. XI de Doações de Felippe I, 1. 132.) EPIGRAMMA DE MANUEL DE SOUSA COUTINHO (FR. LUIZ DE SOUSA). Quod Maro sublimi, quod suavi Pindarus, alto Quod Sophocles, tristi Naso quod ore canit, Mæstitiam, casus, horrentia prælia, amores, Juncta simul, cantu sed graviore damus. Lysia in Eoas imperiosa plagas. Ni celeri fato corriperetur, erat. Plenior Aonidum est, nobiliorque chorus. Flos veteris, virtusque novæ fuit ille Camænæ, Debita jure sibi sceptra Poësis habet. In Lusitanos Heliconis culmina tractus Transtulit antra, lyras, serta, fluenta, deas. Jussit, ab invito prata virere solo. Cerne satas sterili cespite veris opes. Non ego jam Lysios credo, sed Elysios. Orpheus attonitas dulci modulamine cautes Traxit, et ab stygio squalida monstra foro. Thessalicos, Lodoice, sacro cum flumine montes Pieridumque trahis, Cælitumque choros. Sunt majora tuæ Orphæis miracula vocis, Attica quid faceres si tibi lingua foret ? |