XXIV. Uma terna despedida. AQUELLA triste e leda madrugada, Cheia toda de magoa e de piedade, Em quanto houver no mundo saudade Quero que seja sempre celebrada. Ella só, quando amena e marchetada Vio apartar-se de huma outra vontade, Que de huns e de outros olhos derivadas, Ella ouvio as palavras magoadas, Que poderam tornar o fogo frio, E dar descanso ás almas condemnadas. XXIV. Tender record of a parting. HAT shining morning's dawn so sad for me, TH Full of all grief the broken heart can prove, That morn alone, all smiles and marquetry, It heard the words of anguish and of woe, At sea, Gibraltar to Malta (Mongolia), July 1880. XXVIII. Retrato primoroso da sua dama, de cuja frieza elle E se-queixa. STA-SE a Primavera trasladando Em vossa vista deleitosa e honesta; Nas bellas faces, e na boca e testa, Que o monte, o campo, o rio, e a floresta, Se agora não quereis que quem vos ama XXVIII. Draws a beautiful portrait of a lady, and complains of her coldness. HE spring is copying all that it doth wear THE Upon thy vision, beautiful and chaste; On thy sweet cheeks and lips and brow are traced E'en nature thus, with blended colours rare That Love should round thee loveliness have sown, If all thy charms in only thorns must end. LISBON, June 1880. XXX. Que foi ferido pelo deus Amor, como um passarinho pelo E caçador. STÁ o lascivo e doce passarinho Com o biquinho as pennas ordenando ; O verso sem medida, alegre e brando, O cruel caçador, que do caminho Porque o frecheiro cego me esperava, Para que me tomasse descuidado, |