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INDICE DOS POEMAS defta Parte das Rhythmas,

Com a declaraçã o do affumpto e argumento de alguns delles, mais difficeis de entender...

Os números marginaes accufam as paginas.

A

SONETOS,

A

Chaga que, Senbora, me fizefies.
Acho-me de fortuna falteado

Chora tormento paffado como
tivera prefente.

A formofura defta frefce ferra.

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Antepõe a vista da fua amada a tudo o que po

de dar gofto.

Agora toma a efpada, agera a penna.

121.

A Eftacio de Faria, valerofo Soldado, e Poeta,

infigne.

Ab fortuna cruel! Ab duros fados!

Na morte da fua amada.

Ah minha Dinamene! Affi deixafe.

112.

110.

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A huma Dama, que morreo indo, de viagem,

Ai amiga cruel! Que apartamento. :ode

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A huma Dama, que embarcava para fazer lonya

viagem.

A la margen del Tajo en claro dia.

ICS

Vendo que a' fua Dama fe eftava ponteando.
Alegres campos, verdes arvoredos.
Affectos de trifteza amorofa

45.

na contemplaçaõ

do bem perdido, ou por morte ου por au-
fencia, ou por outro incidente.

Alma minha gentil que te partille.

34.

Na morte da fua amada, fallecida de curta idade.

Ala em Monte Rei, en Bal de Laça.
Em Idioma Gallego.

Alma gentil, que á firme eternidade.

Na morte de D. Antonio de Noronha
reo em Africa.

Alegres campos verdes, deleitofos.

A huma Dama chamada Ignez.

170.

·139.

, que mor-

128.

129.

29.

Amor, que em jonbos vãos do penfamento.
Sonhando com a fua amada.

Amor que o gelo bumano na alma efereve.

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Defcripçao da belleza amada, e dos effeitos del-

la, vendo-a chorofa.

Amor com a esperança ja perdida.

Efperanças perdidas.

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Amor be bum fogo que arde fem fe ver.
Varias definições do amor.

A morte, que da vida o nó defata.

65:

92.

Triumpho grande de amor, em aufe ncia dilatada.

Aos bomees bum só bem poz efpanto.

A Sao Joao Baptifta.

A peregrinação de Bum penfamento.

Crefce o tormento, á medida da caufa.'

Aponta a bella Aurora luz princira.

147.

156.

145:

A puriffi na Conceição da Pempre Virgem Ma.
ria, Senhora" noffa.

Apollo, e as nove Majas defenntardo

50.

Logo que fe vio captivo da formofura, come-
çou a celebrá-la, por influencia de Apollo,

e

e das Mufas

tristeza.

mas o amor trocou tudo em

Apartava-fe Nife de Montano.

Apartamento de Nife, qué amando a Montano
na India, o deixou lá

Portugal.

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51.

é le embarcou para

70.

A perfeição, a graça, o doce gefto.

Defcreve a formofura amada, e lhe dá a enten-
der o modo com que ella podia conhecer as
penas amorofas que elle por ella padecia.
Aquella que de pura caftidade.

72.

le

A Lucrecia, belliffima Matrona Romana, que
matou a fi mefia, logo depois da força que
experimentou no infame Sexto Tarquino.

Aquella fera buwana, que enriquece.

62.

Lamentando feu tormento, moftra defvanecer-fe

delle.

Aquella trifle, e léda madrugada.

Aufentando fe da fua amada.

Aqui de longos damnos breve historia.

que

37.

116.

Parece efcreveo o Poeta efte Soneto para
Prologo, cu Proëmio dos Sonetos Eroticos.

Ar, que de meus Jufpiros vejo cheio.

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'Diz que vive contra toda a ordem natural, pois
tem por contrárias aquellas coufas que con-
duzem para a conferva ao dà vida.
Arvore, cujo pomò bello, brando.

e

93.

A huma arvoré, a cuja fombra efteve o Poeta.
A violeta mais bella que amanheces

Efcripto a huma Dama chamada Violante."

Ay quien dark à mis ojos anà frente.
Manoel de Faria e Soufa quer que
feja fobre as palavras de Jeremias
Quis dabit capiti mes aquàm, &
fontem lacrymarum, & plorabo die

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E pouco mais abaixo: Qus dabit me in folitu
dine diverforium viatorum, & derelinquam po-
pulum meum, recedam ab eis ?
Ayuda-ne, Señora, a fer vengançı.

132.

Confiderando-fe inferior á fua, amada, lhe pede
o caftigue.

B

Em fei amor que be certo o que recen.

61.

B Conhecendo que o amor o engana, fe deixa

enganar.

Branda's aguas do Tejo, que passando.

79.

Efcreven o Poeta efte Soneto em Lisboa , no
tempo em que estava de partida para a India.
Diogo Bernardes o imprimio por feu e he o 27
nas fuas Rhythmas. ·

Bufque amor novas artes, novo engenho.

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37.

Exquifito tormento de amor; padecer fem el-

perança.

C

CAmmo was Surtes defte mar da vida.

109.

Achando-se o Poeta fóra da Corte, e em lu-

gar folitario.

122.

Cá nefta Babylonia adonde mana,
Efcreveo o Poeta efte Soneto na India, depois
de haver experimentado que alli, álém de
outros vicios, reinava huma cobiça infaciavel.
Cantando eflava hum dia bem feguro.
Chora as fuas adverfidades e a morte da fua

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em cuja mas

III.

36.

A huma Dama, que o Poeta estimava, a qual

morreo no mar.

Chorai, Nymphas, as fados poderofos.

Na morte de certa Senhora.

Coitado, que em hum tempo chóro, e rio.
Contrariedades em que penofamente vivia.

Com grandes efperanças já cantei.

167.

100.

26.

Chora por haver cantado, e por lhe não refta-
rem efperanças de algum contentamento.
Como fizeste, ó Porcia, tal ferida?

55.

A Porcia, Matrona Romana, filha de Catao o
Maior, e mulher de M. Bruto, a qual fe ina-
tou a fi mefma, como feu pai.

Como louvarei eu, Seraphim Santo.
A Sao Francifco de Affis.

Como quando do mar tempeftuofo.

148.

65.

Sem temer o rigorofo da vifta da fua amada
torna repetidas vezes a ella.
Como podes, ó cego peccadur.

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142.

Desperta a hum peccador adormecido na culpa.
Con razon 'os vays agoas fatigando.

136.
Parece que efcreveo o Poeta efte Soneto, ven-
do defde algum dos montes de Santarem, on-
de affiftia, como corriam as aguas do Tejo
para Lisboa, onde fe achava a fua anada.
Contente vivi jd, vendo-me ifento.
149.
Queixa-fe do tormento padecido, e caufado do

amor.

68.

Converfação domeftica offeicon.
Experimentando falta de fidelidade na Dama que
amava. Tem Manoel de Faria efte Sonéto, en-
tre todos os de Luis de Camões, pelo mais
claro na phrafe, e mais efcuro no conceito.
Correm turbas as aguas defterio!
Sobre o engano com que vivem os homes,
dão credito ás caufa do mundo, `para fe per-
For ellas.

derem

122.

Creou

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