Bocage, sua vida e epoca litteraria

Voorkant
Livraria Chardron, successores Lello & irmão, 1902 - 611 pagina's

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Pagina 111 - A formosura desta fresca serra E a sombra dos verdes castanheiros; O manso caminhar destes ribeiros Donde toda a tristeza se desterra; O rouco som do mar, a estranha terra, O esconder do Sol pelos outeiros, O recolher dos gados derradeiros, Das nuvens pelo ar a branda guerra; Enfim, tudo o que a rara Natureza Com tanta variedade nos ofrece, Me está, se não te vejo, magoando.
Pagina 61 - Mas, oh tristeza!... Se te imito nos transes da ventura, Não te imito nos dons da Natureza.
Pagina 534 - Bocage, colligidas em nova e completa edição, dispostas e annotadas por IF da Silva: e precedidas de um estudo biographico e litterario sobre o poeta, escripto por LA Rebello da Silva, Lisboa, em casa do editor AJF Lopes, 1853, in-8.° gr.
Pagina 435 - ... e disse que d'aquelle que gostava, e apagou-o logo porque não viesse alguem que entendesse, o que fez suspeitar á dita denunciante se um sujeito da dita, escrivão do Crime da corte chamado Joaquim Manoel seria tambem da mesma sociedade, visto que não esconderam isto d'elle, o que se tratavam por manos, que, segundo lhe tinham dito, era costume nos da sociedade; e que não estava certa do dia em que isto succedeu, mas que fora depois do meado d'este Março passado; e que o tal Bocage quando...
Pagina 480 - Meu ser evaporei na lida insana Do tropel das paixões que me arrastava, Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava Em mim, quase imortal, a essência humana!
Pagina 480 - Ao mal, que a vida em sua origem damna. Prazeres, socios meus, e meus tyrannos! Esta alma, que sedenta em si não coube, No abysmo vos sumiu dos desenganos: Deus, oh! Deus!. . . Quando a morte á luz me roube. Ganhe um momento o que perderam annos, Saiba morrer o que viver não soube.
Pagina 306 - Que soffre meu coração, Desde que Lei rigorosa Me poz em dura prisão. A dez de Agosto, esse dia, Dia fatal para mim, Teve principio o meu pranto, O meu socego deu fim.
Pagina 276 - E tu, que da loquaz Maledicencia Tens açaimado a bocca venenosa, Tu, que de racionaes só na apparencia Domaste a mente incredula e teimosa: Das fadigas que exige ardua sciencia, Em vivas perennaes o premio gosa, E admira em teu louvor estranho e novo Unida á voz do sabio a voz do povo. 1 O Intendente não calculava...
Pagina 314 - Camará, quando preso com o auctor: O. pesado rigor de dia em dia Se apure contra nós, oppresso amigo ; Tolere, arraste vis grilhões comtigo . Quem comtigo altos bens gosar devia. (1) Aqui Bocage allude a ter sido preso mais tarde ea ir acompanhal-o no carcere.
Pagina 290 - Da santa redenção é vinda a hora A esta parte do mundo, que desmaia. Oh!, venha... Oh!, venha, e trémulo descaia Despotismo feroz, que nos devora! Eia! Acode ao mortal que, frio e mudo...

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