Revista contemporanea de Portugal e Brazil, Volume 1

Voorkant
Typografia do futuro, 1861

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Pagina 26 - D'algum antigo mundo, Que inda referve em borbotões sombrios No teu seio profundo. Talvez envolta pouco a pouco a frente Nas cinzas sepulchraes de cada filho, Debaixo d'elles todos de repente Apagarás teu vacillante brilho. E as sombras poisarão no vasto imperio Que teu facho alumia ; Mas que vale de menos um psalterio Dos orbes na harmonia ? Outro sol como tu, outras espheras Virão no espaço descantar seu hymno, Renovando nos sitios onde imperas Do sol dos soes o resplendor divino.
Pagina 399 - Foi em Junho de 1838. O que eu tinha no coração e na cabeça — a restauração do nosso teatro — seu fundador Gil Vicente — seu primeiro protector el-rei D. Manuel — aquela grande época, aquela grande glória — de tudo isto se fez o drama.
Pagina 537 - Glória a Deus! Eis aberto o livro imenso, O livro do infinito, Onde em mil letras de fulgor intenso Seu nome adoro escrito. Eis do seu tabernáculo corrida Uma ponta do véu misterioso: Desprende as asas, remontando à vida, Alma que anseias pelo eterno gozo!
Pagina 537 - Ao rolar atravez da immensidade. E cada qual de vós um astro encerra, Um sol que apenas vejo, Monarcha d'outros mundos como a terra Que formam seu cortejo. Ninguem pôde contar-vos : quem podéra Esses mundos contar a que daes vida, Escuros para nós qual nossa esphera Vos é nas trevas da amplidão sumida?
Pagina 57 - ... espumosos. O mar é a humanidade ; como ella largo, vasto, immenso, como ella querendo sempre saltar fora das suas barreiras, fugir ás leis que o domesticam, e voltando sempre, apesar da sua inquietação, aos principios da harmonia natural a que perpetuamente está sujeito, e para conservar as quaes foi creado.
Pagina 57 - N'esta lide atropellam-se, amontoam-se ; sobem umas sobre as outras, repetem assim os ataques, redobram os arremessos, até que galgam á altura...
Pagina 246 - Era um coração para a terra e um espírito para o Céu. Nos quatro anos do meu reinado, eu e os meus povos temos sido companheiros de infortúnio. Diz-me a consciência que nunca os abandonei. Não me abandonam eles hoje, que procuro um conforto e quase não o encontro senão na Religião, que manda crer e esperar, e nas lágrimas, que se confundem com as minhas.
Pagina 246 - Era um coração para a terra e um espirito para o céo. Nos quatro annos do meu reinado, eu e os meus povos temos sido companheiros de infortúnio. Diz-me a consciência que nunca os abandonei. Não me abandonam elles hoje, que procuro um conforto, e quasi o não encontro, senão na religião, que manda crer e esperar, e nas lagrimas que se confundem com as minhas.
Pagina 26 - ... soes brilhantes, Qual bando d'aguias na amplidão disperso, Chocando-se em destroços fumegantes, Desabarão no fundo do universo. Então a vida refluindo ao seio Do...
Pagina 246 - Esposa, que na sua phrase era um coração para a terra e um espirito para o céo...

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