Agora, Alcido, emquanto o nosso gado Ao longo do sereno Arde por Galatea branca e loura Formosa e gentil Dama, quando vejo Ja a roxa manhãa clara Junto d'hum secco, duro e esteril monte Manda-me Amor que cante docemente Manda-me Amor que cante o que a alma sente Nem roxa flor d'Abril Oh pomar venturoso Por meio de humas serras mui fragosas Quem com solido intento Tornei a triste pena Vinde cá, meu tão certo secretario Vão as serenas agoas (*) A D. Antonio de Noronha, (**) Á morte de D. Antonio de Noronha e do Principe D. João, pae d'ElRei D. Sebastião. O DE S. Pag. A quem darão do Pindo as moradoras Aquelle unico exemplo (*) Detem hum pouco, Musa, o largo pranto Ja a calma nos deixou Naquelle tempo brando . NOTAS 395 (*) A D. Francisco Coutinho, Conde do Redondo, Viso-Rei da India, Colloquio |