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Agora, Alcido, emquanto o nosso gado
Agora ja que o Tejo nos rodeia

Ao longo do sereno

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Arde por Galatea branca e loura
As doces cantilenas que cantavão (*)
Cantando por hum valle docemente
De quanto alento e gôsto me causava
Despois que o leve barco ao duro remo
Encheo do mar azul a branca praia
Parece-me, pastor, se mal não vejo
Pascei, minhas ovelhas: eu em quanto
Passado ja algum tempo que os amores
Que grande variedade vão fazendo (**)

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A vida ja passei assaz contente
Com força desusada

Formosa e gentil Dama, quando vejo

Ja a roxa manhãa clara

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Junto d'hum secco, duro e esteril monte

Manda-me Amor que cante docemente

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Manda-me Amor que cante o que a alma sente

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Por meio de humas serras mui fragosas

Qu'he isto? Sonho? Ou vejo a Nympha pura

Quem com solido intento

Se este meu pensamento

Tornei a triste pena

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Vinde cá, meu tão certo secretario

Vão as serenas agoas

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(**) Á morte de D. Antonio de Noronha e do Principe D. João,

d'ElRei D. Sebastião.

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O DE S.

A quem darão do Pindo as moradoras
Aquelle moço fero

Aquelle unico exemplo (*)

Detem hum pouco, Musa, o largo pranto

Fogem as neves frias
Formosa fera humana

Ja a calma nos deixou

Naquelle tempo brando
Nunca manhãa suave

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Pag.

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(*) A D. Francisco Coutinho, Conde do Redondo, Viso-Rei da India,
por occasião de haver Garcia da Orta, famoso Medico Portuguez,
publicado em Goa em 1563 uma obra intitulada:
dos Simples, e cousas medicinaes da India.

Colloquio

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