Agora, Alcido, emquanto o nosso gado Ao longo do sereno Arde por Galatea branca e loura A vida ja passei assaz contente Formosa e gentil Dama, quando vejo Ja a roxa manhãa clara Junto d'hum secco, duro e esteril monte Manda-me Amor que cante docemente Manda-me Amor que cante o que a alma sente Por meio de humas serras mui fragosas Qu'he isto? Sonho? Ou vejo a Nympha pura Quem com solido intento Se este meu pensamento Tornei a triste pena Vinde cá, meu tão certo secretario Vão as serenas agoas 303 356 345 300 307 328 318 322 340 343 352 349 346 311 326 322 309 (**) Á morte de D. Antonio de Noronha e do Principe D. João, d'ElRei D. Sebastião. pae O DE S. A quem darão do Pindo as moradoras Aquelle unico exemplo (*) Detem hum pouco, Musa, o largo pranto Fogem as neves frias Ja a calma nos deixou Naquelle tempo brando Pag. (*) A D. Francisco Coutinho, Conde do Redondo, Viso-Rei da India, Colloquio |