e 484- A Letter XXV termina transcrevendo a poesia de Francisco Manuel :
No baxes temeroso o peregrino...
Torresão (Guiomar D. de Noronha) Folhetim do « Diario de Noticias » assinado « 30 de setembro de 1867 », com o título « Digressão á Arrabida. Altar problematico. Gruta com privilegio de album. Paguei o tributo. Salto á Lapa. Encontro com a brisida. A proposito da dita que transige admiravelmente com o Sado. Boileau ». Trata dum passeio ao famoso local. Fecha com uns mediocres versos feitos pela autora na ocasião dêsse passeio, que se realizou à 24 de setembro de 1867.
Uma excursão á Serra da Arrabida » nos Annais da Academia dos Estudos
INDICE DAS POESIAS POR ORDEM
A côrte dos celestes moradores
Acostumado tinha o sofrimento
A desigual balança
Adonde, mi dulce Dios, cargado Adoro-vos, Senhor Deus escondido A fonte que de seu curso murmurava Agora que de todo despedido Alegre venho a ver-te no teu ermo Alma já tão ditosa entre os ditosos Alta serra deserta, donde vejo.... Alta sierra [de] riscos encumbrados. Amor trouxe a Jesu da glória á cruz Ancorou-me a velhice no remanso.. Andei de mes em mes, de dia em dia Angelicos espiritos creados
Anjo custodio a quem foi dado Antes de parir
Antre as cousas mais formosas Ao alto Deus confesso meus pecados Ao pé deste carvalho aspero e duro Aparta-se de vós, desaparece
A peregrinação dum pensamento que vindes, Senhor, do Céo á terra
Aqueixava-se Marta de Maria. Aquelle bom Pastor, que conhecia Aquelle que caminha desejando Aquelle que na vinha do Senhor..
A quem desceo do Ceo por nos dar vida Aqui debaixo desta pedra dura.....
Aqui, Deos da minha alma, onde cheguei. Aqui neste deserto seco e pobre... Aqui, Senhora minha, onde soía
A saudade d'alma a vós devida
A terra feita Ceo, de sol vestida
A ti bom Jesu que tanto ofendi..
As cabras que inda guardo nesta Serra Assi como, meu Deus omnipotente Assi como vos vejo nessa cruz
A' Virgem deu o Anjo a embaixada A vista derramada.....
Cantar pretendo aquelle alto mysterio Claras agoas do nosso doce Lima.. Claras agoas nascidas das entranhas Comvosco e dentro em vós, Serra batida Com cordas á columna foi atado Como cisne, que canta na ribeira Como es possible, mi Dios
Como estaes, luz sem luz, vida sem vida. Como o cervo cansado e ferido
Como queres que negue a teu esprito Concluido me tenho a mi comigo..
Contentamentos meus, que já passastes Cruz, remedio de mis males... Daquela que cantei felices annos. Daquele que não tinha inda pisado.. Daqui, minha Senhora, fui forçado ટં De do venis, Dios alto? - Deixei de cantar já, como sohia... De lá do vosso eterno firmamento De la planta del pie a lo mas alto.. Dentro na minha lapa recolhido Depois que conheci que não podia Depois que não achou na sepultura.. De que serve, que presta, que aproveita Desejando escrever-lhe nunca pude . Despojos tristes dum contentamento Deus vos salve sagrada Virgem pia
De vos a Dios, Francisco, el pensamiento. Dezid, señor, si no teniades animo. ¿Di, contento, adonde estás?...
Diante do Senhor está lançada Divinas mãos, e pés, peito rasgado Divino sangue, que do corpo è lado.. Divino sol, en cuya imagen pura... Do ceo á terra, Deus omnipotente
Do fim de qualquer mal, que me persegue Do Lyma, donde vim já despedido Dos males que passei no povoado... Dos males que por mim já tem passado Do meio desta Serra derramando. Do mundo desapegado.... Doce quietação de quem vos ama Dos solitarios bosques a verdura Duas cousas receio, duas faço Duro ferro cruel, lança homicida El canto de las aves en la sierra En aquella eterna luz .... Emquanto se dilata a pescaria Em que parte, ou em que terra Em ti, suave cruz, inda que dura Enganos da vida humana
En turquesadas nubes y celajes
Em um Deus creio só, da terra e Ceo En ningun medio puedo sustentar[me] En sola la miseria de mi vida... Entrarei em vossa casa, meu Senhor Era noute de inverno longa e fria. Es la esperança un mal bien reputado Espera, porque foges, Limabeu?... Essas ruedas de amor que no suspenden Estando o mundo todo em paz composto Este largo martirio de la vida
Fortuna destruio minha esperança
Graças, Senhor, vos damos, que quisestes
Graças vos dou, Senhor, que da escura. Grandes nuevas; Dios nacido ... Habita n'alma Deus, se nella habita Hambrienta, rota, inquieta, disgustada Insignia triunfal honrosa e santa. Já não digo um dia ..
Jacinto, já vestido doutras côres.
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