Manoel Maria du Bocage, excerptos: seguidos de uma noticia sobre sua vida e obras, um juizo critico, apreçiacões de bellezas e defeitos, e estudos de lingua, Volume 2

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Pagina 157 - À cova escura Meu estro vai parar desfeito em vento... Eu aos céus ultrajei! O meu tormento Leve me torne sempre a terra dura. Conheço agora já quão vã figura Em prosa e verso fez meu louco intento. Musa! tivera algum merecimento Se um raio da Razão seguisse pura! Eu me arrependo; a língua quase fria Brade em alto pregão à mocidade, Que atrás do som fantástico corria: Outro Aretino fui...
Pagina 164 - Magro, de olhos azuis, carão moreno, Bem servido de pés, meão na altura, Triste de facha, o mesmo de figura, Nariz alto no meio, e não pequeno...
Pagina 147 - Passados tres dias, andava eu por toda Lisboa, pedindo a quantos encontrava um cruzado novo, por cada folheto, para Bocage. No primeiro dia passei 112, no segundo 64, e assim seguidamente; o que de dia chegava a colher, na mesma noite lhe entregava.
Pagina 183 - Seculo enorme, seculo nefando, Em que das fauces do espantoso Averno Dragões sobre dragões vem rebentando: Marcado foste pela mão do Eterno Para estragar nos corações corruptos O dom da humanidade, amavel, terno. Que fataes producções, que azedos fructos Dás aos campos da...
Pagina 80 - Liberdade, onde estás? Quem te demora? Quem faz que o teu influxo em nós não caia? Porque (triste de mim!) porque não raia Já na esfera de Lísia a tua aurora? Da santa redenção é vinda a hora A esta parte do mundo, que desmaia. Oh! Venha... Oh! Venha, e trémulo descaia Despotismo feroz, que nos devora!
Pagina 177 - Mon Dieu, quelle guerre cruelle ! Je trouve deux hommes en moi : L'un veut que plein d'amour pour toi Mon cœur te soit toujours fidèle. L'autre à tes volontés rebelle Me révolte contre ta loi. L'un tout esprit, et tout...
Pagina 141 - Do tropel de paixões, que me arrastava; Ah! cego eu cria, ah! misero eu sonhava Em mim quasi immortal a essencia humana: De que innumeros sóes a mente ufana Existencia fallaz me não dourava! Mas eis succumbe natureza escrava Ao mal, que a vida em sua origem damna.
Pagina 57 - Goa, Tu pareces mais ermo que cidade, Mas alojas em ti maior vaidade Que Londres, que Paris ou que Lisboa. A chusma de teus íncolas pregoa Que excede o Grão Senhor na qualidade; Tudo quer senhoria; o próprio frade Alega, para tê-la, o jus da c'roa!
Pagina 178 - Où pourrai-je trouver la paix ? Je veux, et n'accomplis jamais; Je veux : mais (ô misère extrême ! ) Je ne fais pas le bien que j'aime , Et je fais le mal que je hais.
Pagina 141 - Mas eis succumbe natureza escrava Ao mal, que a vida em sua origem damna, Prazeres, socios meus, e meus tyrannos! Esta alma, que sedenta em si não coube, No abysmo vos sumiu dos desenganos: Deus, oh!

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