Obras de Luiz de Camões: precedidas de um ensaio biographico no qual se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida, augmentadas com algumas composições ineditas do poeta, pelo visconde de Juromenha

Voorkant
Imprensa nacional, 1861

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Pagina 415 - Voi ch'ascoltate in rime sparse il suono di quei sospiri ond'io nudriva '1 core in sul mio primo giovenile errore, quand'era in parte altr'uom da quel ch'i' sono, del vario stile in ch'io piango e ragiono fra le vane speranze e '1 van dolore, ove sia chi per prova intenda amore, spero trovar pietà, non che perdono.
Pagina 66 - Quando a suprema dor muito me aperta, se digo que desejo esquecimento, é força que se faz ao pensamento, de que a vontade livre desconcerta. Assi, de erro tão grave me desperta a luz do bem regido entendimento, que mostra ser engano ou fingimento dizer que em tal descanso mais se acerta.
Pagina 198 - O Cabo se descobre, com que a Costa Africana, que do Austro vem correndo, Limite faz, Arómata chamado : Arómata outro tempo, que volvendo A roda, a ruda língua mal composta Dos próprios, outro nome lhe tem dado.
Pagina 159 - Tejo meu, quão diferente Te vejo e vi, me vês agora e viste: Turvo te vejo a ti, tu a mim triste, Claro te vi eu já, tu a mim contente. A ti foi-te trocando a grossa enchente A quem teu largo campo não resiste; A mim trocou-me a vista em que consiste O meu viver contente ou descontente. Já que somos no mal participantes, Sejamo-lo no bem. Oh! quem me dera Que foramos em tudo semelhantes!
Pagina 90 - Às portas da cobiça e da vileza; Cá neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza.
Pagina 10 - Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste.
Pagina 207 - Visse e tocasse o acerbo fruto seu (E neste escudo meu A pintura verão do infesto fogo); Agora peregrino, vago, errante, Vendo nações, linguagens e costumes...
Pagina 2 - Eu cantarei de amor tão docemente, por uns termos em si tão concertados, que dous mil acidentes namorados faça sentir ao peito que não sente. Farei que amor a todos avivente, pintando mil segredos delicados, brandas iras, suspiros namorados, temerosa ousadia e pena ausente.
Pagina 181 - Nesta florida terra, Leda, fresca e serena, Ledo e contente para mi vivia: Em paz com minha guerra, Glorioso coa( ! ) pena Que de tão belos olhos procedia.
Pagina 134 - ... el don divino labrado por la mano artificiosa de aquella blanca ninfa, graciosa más que el rubio lucero matutino. Nel vaso vuestro cuerpo se...

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