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Ausente dessa vista pura e bella....
A violeta mais bella que amanhece.
Ay! quien dará á mis ojos una fuente.
Ayudame, Señora, á hacer venganza..
Bem sei, Amor, que he certo o que receio.
Brandas águas do Tejo que, passando..
Busque Amor novas artes, novo engenho.
Campo! nas syrtes deste mar da vida...
Cançada e rouca boz porque bolando.
Cá nesta Babylonia donde mana.
Cantando estava hum dia bem seguro.
Chara minha inimiga, em cuja mão...
Chorai, Nymphas, os fados poderosos
Coitado! que em um tempo chóro e rio
Com o generoso rostro alanceado...
Com grandes esperanças ja cantei. .
Com o tempo o prado secco reverdece.
Como fizeste, ó Porcia, tal ferida?.
Como louvarei eu, Serafim santo
Como pódes (oh cégo peccador!)..
Como quando do mar tempestuoso..
Con razon os vais, aguas, fatigando.

Contas, que traz amor com meus cuidados.
Contente vivi ja, vendo-me isento..
Conversação doméstica affeiçoa..

Correm turbas as águas deste rio..
Crescei, desejo meu, pois que a Ventura
Criou a natureza Damas bellas.

Cuanto tiempo ha que lloro un dia triste.
Dai-me hua lei, Senhora, de querer-vos.
D'amores de huma inclita donzella...
De amor escrevo, de amor trato e vivo
De Babel sobre os rios nos sentámos..
Debaixo desta pedra está metido....
Debaixo desta pedra sepultada...
De cá, donde sómente o imaginar-vos
Deixa Apollo o correr tão apressado.
De frescas belvederes rodeada..

De hum tão felice engenho, produzido.
De mil suspeitas vãas se me levantão

Despois de haver chorado os meus tormentos.

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Despois que quiz Amor que eu só passasse
Despois de tantos dias mal gastados.

Despois que vio Cibele o corpo humano.
De piedra, de metal, de cosa dura.
De quantas graças tinha a natureza.

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Doce contentamento ja passado...
Doce sonho, suave e soberano.
Doces e claras águas do Mondego.
Doces lembranças da passada gloria
Do corpo estava ja quasi forçada..
Do estan los claros ojos que colgada.
Dos antigos Illustres, que deixárão
Dos ceos á terra 'desce a mór Belleza
Dulces engaños de mis ojos tristes...
El vaso relusiente e cristalino
Em Babylonia sôbre os rios, quando..
Em flôr vos arrancou, de então crescida.
Em formosa Lethea se confia.....

Em prisões baixa, fui hum tempo atado.
Em quanto Phebo os montes accendia.
Em quanto quiz fortuna que tivesse.
Em hum batel que com doce meneio
Em huma lapa toda tenebrosa..
En una selva al dispuntar del dia

Erros meus, má Fortuna, Amor ardente.
Esforço grande, igual ao pensamento.
Espanta crescer tanto o crocodilo
Esses cabellos louros e escolhidos.
Está-se a Primavera trasladando..
Está o lascivo e doce passarinho

Este amor, que vos tenho limpo e puro.
Este terreste caos com seus vapores.
Eu cantarei de amor tão docemente
Eu cantei ja, e agora vou chorando..
Eu me aparto de vós, Nymphas do Tejo.
Eu vivia de lagrimas isento..
Ferido sem ter cura perecia...
Fiou-se o coração, de muito isento
Foi ja n'hum tempo doce cousa amar.
Fermosa mão que o coração me aperta.
Fermoso Tejo meu, quam differente
Formosa Beatriz, tendes taes geitos..
Formosos olhos, que cuidado dais..
Formosos olhos, que na idade nossa
Formosura do Ceo a nós descida .

Fortuna em mim guardando seu direito.
Gentil Senhora, se a Fortuna imiga.
Gostos falsos de amor, gostos fingidos.
Grão tempo ha ja que soube da Ventura.
Guardando em mi a Sorte o seu direito
He o gozado bem em água escrito ...
Horas breves de meu contentamento...
Hum firme coração posto em ventura.
Hum mover de olhos, brando e piedoso
Huma admiravel herva se conhece..
Illustre e digno ramo dos Menezes.
Illustre Gracia, nombre de una moza.
Imagens vaas me imprime a phantasia.
Indo o triste pastor todo embebido .
Ja a rôxa e branca aurora destoucava..
Ja cantei, ja chorei a dura guerra.
Ja claro vejo bem, ja bem conheço.
Ja do Mondego as águas apparecem

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Ja he tempo, ja, que minha confiança.
Ja me fundei em vãos contentamentos.
Ja não fere o Amor com arco forte
Ja não sinto, Senhora, os desenganos.
Ja tempo foi, que meus olhos fazião
Julga-me a gente toda por perdido..
Las peñas retumbaban al gemido...
Leda serenidade deleitosa .

Lembranças de meu bem, doces lembranças.
Lembranças, que lembrais o bem passado.
Lembranças saudosas, se cuidais..
Lembranças tristes, para que gastais tempo
Levantai, minhas Tagides, a frente..
Lindo e subtil trançado, que ficaste..
Los ojos que con blando movimiento..
que bivis subjectos a la estrela...

Los

Mal, que de tempo em tempo vás crescendo..
Males, que contra mim vos conjurastes.
Memoria de meu bem cortado em flor..
Memorias offendidas, que hum só dia.
Mi gusto e tu beldad se desposaron.
Mil vezes determino não vos ver..
Mil veces entre sueños tu figura...

Mil vezes se move meu pensamento.
Moradoras gentis e delicadas.

.....

Mudão-se os tempos, mudão-se as vontades.
Na desesperação ja repousava...
Naiades, vós que os rios habitais.
Na margem de hum ribeiro, que fendia.
Na metade do Ceo subido ardia
Não ha louvor que arribe á menor parte
Não passes, caminhante. Quem me chama?.
Não vás ao monte, Nise, com teu gado..
Na ribeira do Euphrates assentado.
Nas cidades, nos bosques, nas florestas
Nem o tremendo estrépito da guerra..
No bastaba que amor puro y ardiente.
No mundo poucos annos e cansados

No mundo quiz o Tempo que se achasse
No regaço da mãe Amor estava .

Nos braços de hum Sylvano adormecendo
No tempo que de amor viver sohia..
Novos casos de Amor, novos enganos.
Nunca em amor damnou o atrevimento

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N'hum tão alto lugar, de tanto preço

N'hum jardim adornado de verdura .

N'hum bosque, que das Nymphas se habitava

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O capitão Romano esclarecido

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O ceo, a terra, o vento socegado

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O cese ya, Señor, tu dura mano!

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Ó claras águas deste blando rio.

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O culto divinal se celebrava..

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Oh Arma unicamente só triumphante....
Oh! como se me alonga de anno em anno
Oh! fortuna cruel! oh! dura sorte...
Oh quanto melhor he o supremo dia.
Oh quão caro me custa o entender-te
Oh! rigorosa ausencia desejada...
Olhos formosos em quem quiz natura.
Olhos, aonde o Ceo com luz mais pura.
Ondados fios de ouro, onde enlaçado..
Ondados fios de ouro reluzente...
Ondas que por el mundo camiñando.
Onde acharei lugar tão apartado..
Onde mereci eu tal pensamento.

Onde porei meus olhos que não veja
O raio crystallino se estendia...
Orfeo enamorado que tañia.

Ornou sublime esforço ao grande Atlante
Os meus alegres, venturosos dias..

Os olhos onde o casto Amor ardia.
Os Reinos e os Imperios poderosos.
Os vestidos Elisa revolvia....

O tempo acaba, o anno, o mez, e a hora
O tempo está vingado á custa minha..
Para se namorar do que criou....
Passo por meus trabalhos tão isento.
Pede o desejo, Dama, que vos veja.
Pensamentos, que agora novamente
Perder-me assi em vosso esquecimento.
Pois meus olhos não cansão de chorar.
Pois torna por seu Rei e juntamente.
Por cima destas águas forte e firme..
Por gloria tuve un tiempo el ser perdido
Por os raros extremos que mostrou .
Porque a tamanhas penas se offerece.
Porque a terra no Ceo agasalhasse.
Porque me faz Amor inda acá torto.
Porque quereis, Senhora, que offereça
Por sua Nympha Céphalo deixava.
Posto me tee fortuna em tal estado..
Pues lágrimas tratais, mis ojos tristes.
Pues siempre sin cesar, mis tristes ojos.
Presença bella, angelica figura..
Qual tee a borboleta por costume.

Quando a suprema dôr muito me aperta.
Quando cuido no tempo, que contente
Quando da bella vista e doce riso..
Quando de minhas mágoas a comprida.
Quando descançareis olhos cançados.`.
Quando do raro esforço que mostravas.
Quando o sol encoberto vai mostrando
Quando os olhos emprego no passado.
Quando, Senhora, quiz Amor qu'amasse.
Quando se vir com água o fogo arder.
Quando vejo que meu destino ordena.

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Quanta incerta esperança, quanto engano..

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Quão bem aventurado me achára.

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Quão cedo te roubou a morte dura

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Quantas penas, Amor, quantos cuidados.

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Se com desprezos, Nympha, te parece..

Se as penas com que Amor tão mal me trata.

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Quantas vezes do fuso se esquecia....
Quanto tempo, olhos meus, com tal lamento..
Quanto tiempo ha que lloro un dia triste.
Que doudo pensamento he o que sigo?.
Que esperais, esperança? Desespéro.
Qu'estilla a Arvore sacra? Hum licôr Santo.
Que fiz Amor, que tão mal me tratas..
Que levas, cruel Morte? Hum claro dia.
Que me quereis perpétuas saudades?.
Que modo tão subtil da natureza.
Que póde ja fazer minha ventura.
Que poderei do mundo ja querer.
Que vençais no Oriente tantos Reis...
Quem busca no amor contentamento.
Quem diz que Amor he falso, ou enganoso
Quem fosse acompanhando juntamente.
Quem jaz no grão sepulchro, que descreve.
Quem póde livre ser, gentil Senhora.
Quem presumir, Senhora, de louvar-vos.
Quem pudéra julgar de vós, Senhora...
Quem quizer ver d'amor huma excellencia.
Quem, Senhora, presume de louvar-vos
Quem vê, Senhora, claro e manifesto.
Quem vos levou de mim, saudoso estado.
Revuelvo en la incesable fantasia....
Saudades me atormentão tão cruelmente.
Se a fortuna inquieta e mal olhada ...
Se algum'hora essa vista mais suave
Se alguma hora em vós a piedade.
Se a ninguem tratais com desamor

Se ao que te quero desses tanta fé.

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