Sôbolos rios que vão Por Babylonia, me achei, Onde sentado chorei
As lembranças de Sião, E quanto nella passei. Alli o rio corrente De meus olhos foi manado; E tudo bem comparado, Babylonia ao mal presente, Sião ao tempo passado.
Alli lembranças contentes N'alma se representaram ; E minhas cousas ausentes Se fizeram tão presentes Como se nunca passaram.
Près des fleuves de Babel,
Le corps las, l'âme meurtrie, J'ai pleuré le sort cruel De Sion et d'Israel,
Et la mémoire chérie
Des doux champs de ma patrie. Là, des pleurs que j'ai versés S'est formée une onde claire Où mes maux sont retracés; Et j'égale, en ma misère, Babel à cette heure amère, Sion aux beaux jours passés.
Là, des images charmantes A mon cœur venant s'offrir, Je vis, en mon souvenir, Mes chères amours absentes, Si vives et si présentes, Que je les croyais sentir.
Alli, despois de acordado, Co'o rosto banhado em agua, D'este sonho imaginado, Vi que todo o bem passado Não é gosto, mas é magua.
E vi que todos os damnos Se causavam das mudanças, E as mudanças dos annos; Onde vi quantos enganos Faz o tempo ás esperanças. Alli vi o maior bem
Quão pouco espaço que dura; O mal quão depressa vem; E quão triste estado tem Quem se fia da ventura.
Vi aquillo que mais val' Que então se entende melhor Quando mais perdido fôr: Vi ao bem succeder mal, E ao mal muito peor. E vi com muito trabalho Comprar arrependimento: Vi nenhum contentamento, E vejo-me a mi que espalho Tristes palavras ao vento.
Mais ce rêve plein de charmes Fuit comme une vague erreur, Et, les yeux baignés de larmes, J'ai vu que tout mon bonheur, Semé d'ennuis et d'alarmes, Cachait plus d'une douleur.
Car les maux de l'existence Sont le fruit des changements, Dont la cause est la souffrance- Que nous apportent les ans, Ou le tort que fait le temps A la plus noble espérance. Oh! le bien le plus divin, Quels brefs instants il nous dure! Comme vient le mal soudain!
Et j'ai vu, l'âme agitée, Que tout va de mal en pis; Que la fleur du plus haut prix N'est mieux et plus regrettée Qu'alors qu'elle est emportée Par les destins ennemis; Que chacun, d'un soin extrême, Cherche un repentir trop cher; Et, déçu dans ce que j'aime, Je me vois enfin moi-même, Qui, triste, vainement sème De tristes phrases en l'air.
Bem são rios estas aguas,
Com que banho este papel: Bem parece ser cruel Variedade de maguas, E confusão de Babel. Como homem, que por exemplo Dos transes em que se achou, Despois que a guerra deixou, Pelas paredes do templo Suas armas pendurou:
Assi, despois que assentei Que tudo o tempo gastava, Da tristeza que tomei,
Nos salgueiros pendurei
Os orgãos com que cantava. Aquelle instrumento ledo Deixei da vida passada, Dizendo:- Musica amada, Deixo-vos neste arvoredo Á memoria consagrada.
Ficareis offerecida Á Fama, que sempre véla, Frauta de mi tão querida; Porque, mudando-se a vida,
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