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secundarias castanhas-vermelhas, com o bordo do lado externo parda cinzento; as pontas d'um pardo denegrido.

Adeante e traz dos olhos acima e em em baixo do ouvido alvadio amarellado; uma lista parda denegrida (semelhante ao colorido da fronte ) corre nat hase do gonis; pogonio, garganta, alvadios-amarellados. Peito e flancos pardos um pouco mais claro do que o dorso; as pennas com largas estrias centraes de amarellado-canella-claro todo o abdomen farta e transversalmente listado de denegrido, cujas listas não attingem a setta das pennas como se observa na especie typica (X. albicollis Vieil. ). As coberturas inferiores da cauda listadas igualmente como o abdomen, porém levemente lavadas de parda amarellada; as coberturas inferiores das azas, as axillares de um amarello-canella, percorridas por numerosas listas pretas. A face inferior das remiges, na parte basal, amarellada-canella-clara. Bicc pardo-cinzento na ponta, avermelhado denegrido na porção basal, tarsos e pés d'um misto de pardo - cinzento e chumbo; iris parda. Comp. total 290; aza 131 1/2 ; cauda 130, bico 46; tarsos 23 1/2 m/m.

Ernesto Galbe coll.

Est. Bahia Villa Nova.

Sporoptula sertanicola, sp. nov.
FAM. FRINGILLIDAE

Patativa do sertão

Em Agosto de 1906, remettemos por intermedio do então Director do Museu Paulista Sr. Dr. H. von Ihering, ao Dr. C. E. Hellmayr, Tring Herts. Inglaterra, um especimen desta patativa, sob numero 6.558, para o qual se pedia a respectiva classificação.

Como não tivessemos obtido a classificação alludida julgamos se haja extraviado o passaro. Recorrendo á Bibliotheca do Museu, as obras que se referem á ornithologia sul-americana, tanto as publicações antigas como as recentes, e não encontrando

descripção que o contenha, resolvemos fazel-a; serservindo co no typo no segundo especimen, obtido no mesmo local do anterior (6.558); isto é, as densas mattas do Alto da Serra de Santos,

Descripcão. O colorido geral no lado superior lóros, vertice, nuca, dorso, uropygio (1) e a cobertura superior da cauda verde-azeitão; coberturas superior das azas, primarias e secundarias de um pardo denegrido, sendo o bordo exterior das pennas pardo amarellado. Remiges da mão e do braço denegridas . com o bordo exterior verde-azeitão, interior cinzento alvadio, bem visivel na face inferior, alvadio na na porção basal, formando uma pequena macula branca no lado exterior, macula esta incoberta pelas bastardas que são denegridas. Região auricular anarellada sendo a ponta das pennas, preta. Bochechas e coberturas do ouvido pardacentas--amarelladas. Rectrizes pardas denegridas com o bordo exterior verde-azeitão. Lado inferior, garganta, alvadia-amarellada. Nos lados, região gular e peito, francos. Coxas pardas-amarelladas, mais claras as coberturas inferiores da cauda, medio e baixo ventre de um amarello-claro. Coberturas inferiores das azas alvadias amarelladas, axillares amarellas-claras. Bico, linha commissural angulado, maxillar superior bem mais estreito do que o maxillar inferior, de côr pardoavermelhado, pequeno sulco pouco visivel descendo da narina até nas proximidades da tomia, linhas. onduladas na região mediana do dorso do culmen, e do gonis; tarso e pés pardos-avermelhados. Iris parda-cinzenta.

Dimensões: Comprimento total, 112 m/m. aza 55: cauda 45; tarso 130; bico 110 m/m.

Habitat: Alto da Serra do Cubatão São Paulo, ou de Paranapiacaba.

(1) Em um individuo que ainda vive em captiveiro, nota-se uma macula transversal sobre o uropygio de colorido amarello-claro ( sulphureo).

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I. Xiphocolaptes albicollis villanovae Subsp. nov.
II. Xiphocolaptes albicollis belmontensis Subsp. nov.

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I.

Campylorhamphus trochilirostris intermedius Subsp. nov.

II. Picumnus lepidotus corumbanus Subsp. nov.

III. Sporophila sertanicola sp. nov.

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