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Mas se esse rosto fingido
Quizerão representar,
E houverão por bom partido
Dar-vos a alına do sentido
Para a gloria do lugar:

Víreis etc. P. 1.18. V. 4. Vai o bem fugindo etc.] Estas endeixas, que evidentemente são do poeta, andão na 19 e 2? edição das Rimas; nu 3 aindaque apontadas no index, forão supprimidas por descuido: nós as restituimos.

P. 164. V. 23. E amor he effeito d'alma.] Todas as ed. Parece que deve ser affeito d' alma.

P. 183. V. 7. Sem saber do cuidado o que sentia.] Todas as ed.; mas he erro: corrigimos:

Sem saber de cuidado o que sentia; isto he um saber de pensado, ou sem examinar, o que sentia.

P. 185. V. 20. Ao d'uma alta faia etc.] Esta que inadvertidamente aqui vai com o nome de Elegia, por assim andar nas precedentes edições, propriamente não he senão uma Egloga, que se deve ajuntar ás mais.

P. 185. V. 24. Tão queixoso d'Amor] Faria e Sousa. He vicio: corrigimos: Mui queixoso d'Amor.

P. 186. V. 8. As roxas brancas Nymphas] Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos :

Brancas, roxas, as Nymphas mais colhião, porque se entende flores.

P. 188. V. 15. Junto do rosmaninho, que he crescer] Faria e Sousa. Ile corrupção de texto: corrigimos:

Junto do rosmaninho qu’he 'squecer.
P. 191. V. 25. Ai que me deras vida a morte dar-me]
Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos:

Hc
Ai que me deras vida em morte dar-me.

He cor

P. 197. V. 23. E como debil flamma a quem fallece () radical humor de que vivia] Faria e Sousa. rupção de texto; porque o radical humor só pode faltar as plantas: corrigimos:

E como debil flor etc.

P. 215. V. 15.

Por qual, Senhor, algum eu me trocára,

Ou por qual algum rei de mais grandeza Faria e Sousa. Não julgamos correclo o dizer: por qual algum: devem portanto estes versos ler-se como nas primeiras edições:

Por que Rei, por que duque eu me trocára,
Por que Senhor de grande fortaleza?
P. 220. V. 30.

Se o successo he contrário da vontade
As obras

que

são boas, e o desvio]
Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos:

Se o successo he contrário da vontade
Nas obras que são boas, e ha desvio etc.

P. 221. V. 11. Quanto de infamia] Faria e Sousa. Quâmanha infamia, 3a ed. Esta ultima nos parece ser a lição do poeta. P. 222. V.

29. Populares a Pallas.] Todas as ed. He vicio de texto: corrigimos:

Populares (ó Pallas) etc.
P. 223. V. 17. E pois que tudo em vós se permittio]
Faria e Sousa. No qual, pois tudo em vós etc.) 3a ed.
Preferimos esta lição, que nos parece ser a do poeta.
P. 224. V. 11.

O querido de Deos por quem peleja
( ar tambem, e o vento socegado,

Ao atambor acode, porque veja

Que quem a Deos ama, he de Deos amado,
Assim se lião estes quatro versos da 3a edição. Manoel de
Faria corrigio :

Oh querido de Deos, por quem peleja
O ar tambem, e o vento socegado!
Ao tambor acode, porque veja

Que o qu’a Deos ama, he de Deos amado. Mas esta apostrophe, por elle introduzida, não tem aqui lugar; porque o poeta acaba de dizer na Oitava antecedente que quando Albuquerque nas praias da Persia conseguia victoria daquellas nações tão remotas, as settas, que tirava o arco Ormusiano, por milagre de Deos, se viravão no ar, pregando-se nos peitos dos mesmos que as tiravão; e continúa, observando que o querido de Deos que por elle peleja, o mesmo ar e o vento conjurado em seu favor, ao atambor lhe acudem, para que elle veja que o que a Deos ama, he delle amado e favorecido. Este he o sentido natural e obvio. Mas Faria e Sousa, vendo que estes versos erão imitação dest'outros de Claudiano :

O nimium dilecte Deo, cui fundit ab antris
Aeolus armatas hiemes! tibi militat aether,

Et conjurati veniunt ad classica venti. julgando que o poeta os devia traduzir servilmente, e não accommodá-los ao seu intento, metteo aqui esta exclamação forçada, sem

menos saber a quem ella se refere, porque diz elle mesmo: Yo dudo si esta exclamacion mira al Albuquerque, si al Rey Don Sebastian. E assim estando ja viciado o texto, muito mais o ficou ainda. Nós seguimos a lição antiga, mas

a falta de clareza que nella se encontra, argue vicio de cópia, corrigimos:

querido de Deos, por quem peleja,
O ar tambem e o vento socegado
Ao ataibor lhe acodem, porque veja
Que o que a Deos ama, he de Deos amado.

e

nem ao

como

como

que um

P. 225. V. 3. Com louvores de Apollo celebrado.] Todas as ed.; mas aqui ha vicio, porque falta a clareza: corrigirnos :

Com louvores de Apollo, e celebrado.
P. 228. V. 1. Depois que a clara aurora

a noite escura.] Esta glosa do Seneto 14, bem a do 194 que vai a pag. 132, evidentemente não he obra do poeta: por inadvertencia as conservámos nesta edição.

P. 257. L. 7. Que são muito e valem pouco.] Todas as ed.; mas o que o poeta quer dizer, he

par

de reales são cousa pouca, mas para um escudeiro pobre valem muito. Corrigimos:

Que são pouco, e valem muito. P. 258. L. 17. Ora, pois, Senhor, o Auto dizem, que he tal.] Todas as ed. Mas he vicio manifesto: corrigimos:

Que tal dizem, que he? P. 259. L. 1. E huma donzella que vem mais podre de amor, fallando como Apostolo, mais piedosa que huma lamentação.] Todas as ed.; mas he vicio: corrigimos:

Que vem podre de amor etc. P. 259. L. 8. Olá, Senhores.] Lição vulgar. He viciosa: corrigimos:

Olá, Senhoras. P. 286. V. 1. Mas qué amo y cararon.) Lição vulgar. He grande estrago de texto: corrigimos:

Mas qué amo y qué cabron! P. 369. V. 11. Esperai, dir-vo-lo-ha.] Faria. He erro: deve ler-se:

Dir-se-vos-ha.
P.3-0. V. 14.

Pois desse encantador
Me quero vingar de ti.]

Lição vulgar: he viciosa : corrigimos:

Pois so desse encantador

Me quero vingar em ti.
P. 3-4. V. 18. E se mal vos succedesse. Lição vul-

E
gar: he èrro de cópia ou de impressão: corrigimos:

E se mal nos succedesse.

P. 386. L. 11. O qual informado pelo pastor que a achára, que era homem sabio na arte magica) e como a criára.) Lição vulgar; mas a oração esta imperfeita:

] corrigirnos: O qual informado pelo pastor etc.; de como a achára e como a criára.

P. 402. V. 17, E levar-me a lenha o vento.] Lição vulgar: He viciosa, porque falta a clausula da oração: corrigimos:

He levar-me a lenha o vento.
P.418. L. 5.

Pois não deviu assi de ser posantos e vanselos.] Lição vulgar. Estranha corrupção de texto: corrigimos: Pois não devia assi de ser, polos Santos Evangelhos. P. 418. V 6. Que os V 6

amos e os cangrejos.] Lição vulgar. He viciosa: corrigimos:

Que o amor e os cangrejos.
P. 447. V. 16.

Que das montanhas erguidas

D'algum monte não sahisse.) Lição vulgar. Não he menos notavel esta corrupção: corrigimos:

Que das montanhas erguidas

Algum monstro não sahisse.
P. 453. V. 20. Se tanto amasse.) Lição vulgar; mas

) aqui ha vicio de texto, porque falta a clareza, com que o poeta sempre costuma exprimir-se. Corrigimos:

Se eu tanto amasse.

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