Mas se esse rosto fingido P. 1.48. V. 1. Vai o bem fugindo etc.] Estas endeixas, que evidentemente são do poeta, andão na 14 e 2 edição das Rimas; na 3a aindaque apontadas no index, forão supprimidas por descuido: nós as restituimos. P. 164. V. 23. E amor he effeito d'alma.] Todas as ed. Parece que deve ser affeito d'alma. P. 183. V. 7. Sem saber do cuidado Todas as ed.; mas he erro: corrigimos: 0 que sentia.] Sem saber de cuidado o que sentia; isto he um saber de pensado, ou sem examinar, o que sentia. P. 185. V. 20. Ao pé d'uma alta faia etc.] Esta que inadvertidamente aqui vai com o nome de Elegia, por assim andar nas precedentes edições, propriamente não he senão uma Egloga, que se deve ajuntar ás mais. P. 185. V. 24. Tão queixoso d'Amor] Faria e Sousa. He vicio: corrigimos: Mui queixoso d' Amor. P. 186. V. 8. As roxas brancas Nymphas] Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos: Brancas, roxas, as Nymphas mais colhião, porque se entende flores. P. 188. V. 15. Junto do rosmaninho, que he crescer] Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos: Junto do rosmaninho qu'he 'squecer. P. 191. V. 25. Ai que me deras vida a morte dar-me] Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos: Ai que me deras vida em morte dar-me. P. 197. V. 23. E como debil flamma a quem fallece O radical humor de que vivia] Faria e Sousa. He corrupção de texto; porque o radical humor só pode faltar as plantas: corrigimos: E como debil flor etc. P. 245. V. 15. Por qual, Senhor, algum eu me trocára, Faria e Sousa. Não julgamos correcto o dizer: por qual algum: devem portanto estes versos ler-se como nas primeiras edições: Por que Rei, por que duque eu me trocára, P. 220. V. 30. Se o successo he contrário da vontade Faria e Sousa. He corrupção de texto: corrigimos: P. 221. V. 11. Quanto de infamia] Faria e Sousa. Quamanha infamia, 3a ed. Esta ultima nos parece ser a lição do poeta. P. 222. V. 29. Populares a Pallas.] Todas as ed. He vicio de texto: corrigimos: Populares (ó Pallas) etc. P. 223. V. 17. E pois que tudo em vós se permittio] Faria e Sousa. No qual, pois tudo em vós etc.] 3a ed. Preferimos esta lição, que nos parece ser a do poeta. P. 224. V. 11. O querido de Deos por quem peleja O ar tambem, e o vento socegado, Ao atambor acode, porque veja Que quem a Deos ama, he de Deos amado. Assim se lião estes quatro versos na 3a edição. Manoel de Oh querido de Deos, por quem peleja Que o qu'a Deos ama, he de Deos amado. Mas esta apostrophe, por elle introduzida, não tem aqui lugar; porque o poeta acaba de dizer na Oitava antecedente que quando Albuquerque nas praias da Persia conseguia victoria daquellas nações tão remotas, as settas, que tirava o arco Ormusiano, por milagre de Deos, se viravão no ar, pregando-se nos peitos dos mesmos que as tiravão; e continúa, observando que o querido de Deos que por elle peleja, o mesmo ar e o vento conjurado em seu favor, ao atambor lhe acodem, para que elle veja que o que a Deos ama, he delle amado e favorecido. Este he o sentido natural e obvio. Mas Faria e Sousa, vendo que estes versos erão imitação dest'outros de Claudiano : O nimium dilecte Deo, cui fundit ab antris e julgando que o poeta OS devia traduzir servilmente, não accommodá-los ao seu intento, metteo aqui esta exclamação forçada, sem nem ao menos saber a quem ella se refere, porque diz elle mesmo: Yo dudo si esta exclamacion mira al Albuquerque, si al Rey Don Sebastian. E assim estando ja viciado o texto, muito mais o ficou ainda. Nós seguimos a lição antiga, mas como a falta de clareza que nella se encontra, argue vicio de cópia, corrigimos: O querido de Deos, por quem peleja, P. 225. V. 3. Todas as ed.; mas corrigimos: Com louvores de Apollo celebrado.] aqui ha vicio, porque falta a clareza: Com louvores de Apollo, e celebrado. P. 228. V. 1. Depois que a clara aurora a noite escura.] Esta glosa do Seneto 14, bem como a do 194 que vai a pag. 132, evidentemente não he obra do poeta: por inadvertencia as conservámos nesta edição. P. 257. L. 7. Que são muito e valem pouco.] Todas as ed.; mas o que o poeta quer dizer, he que um par de reales são cousa pouca, mas para um escudeiro pobre valem muito. Corrigimos: Que são pouco, e valem muito. P. 258. L. 17. Ora, pois, Senhor, o Auto dizem, que he tal.] Todas as ed. Mas he vício manifesto: corrigimos: Que tal dizem, que he? P. 259. L. 1. E huma donzella que vem mais podre de amor, fallando como Apostolo, mais piedosa que huma lamentação.] Todas as ed.; mas he vicio: corrigimos: Que vem podre de amor etc. P. 259. L. 8. Olá, Senhores.] Lição vulgar. He viciosa: corrigimos: Olá, Senhoras. P. 286. V. 1. Mas qué amo y cararon.] Lição vul gar. He grande estrago de texto: corrigimos: Mas qué amo y qué cabron! P. 369. V. 11. Esperai, dir-vo-lo-ha.] Faria. He érro: deve ler-se: Dir-se-vos-ha. P. 370. V. 14. Pois só desse encantador Me quero vingar de ti.] Lição vulgar: he viciosa: corrigimos: Pois so desse encantador Me quero vingar em ti. P. 374. V. 18. E se mal vos succedesse.] Lição vul gar: he èrro de cópia ou de impressão: corrigimos: E se mal nos succedesse. P. 386. L. 11. O qual informado pelo pastor que a achára, (que era homem sabio na arte magica) e como a criára.] Lição vulgar; mas a oração esta imperfeita: corrigimos: O qual informado pelo pastor etc.; de como a achára e como a criára. P. 402. V. 17, E levar-me a lenha o vento.] Lição vulgar: He viciosa, porque falta a clausula da oração: corrigimos: He levar-me a lenha o vento. P. 418. L. 5. Pois não devia assi de ser posantos e vanselos.] Lição vulgar. Estranha corrupção de texto: corrigimos: Pois não devia assi de ser, polos Santos Evangelhos. P. 418. V 6. Que os amos e os cangrejos.] Lição vulgar. He viciosa: corrigimos: Que o amor e os cangrejos. P. 447. V. 16. Que das montanhas erguidas D'algum monte não sahisse.] Lição vulgar. Não he menos notavel esta corrupção: corrigimos: Que das montanhas erguidas P. 453. V. 20. Se tanto amasse.] Lição vulgar; mas aqui ha vicio de texto, porque falta a clareza, com que o poeta sempre costuma exprimir-se. Corrigimos: Se eu tanto amasse. |