OS MEUS SONHOS I Como era bello esse tempo De tardes bellas, amenas, Ah! minha infancia saudosa, Illusões da mocidade Cheias de terna magia, Como o fulgor das estrellas... E morrem no mesmo dia! II Sonhei que o mundo era um prade Das flores do meu jardim; De gosos que não tem fim. Esses sonhos de magia Sonhei-os assim brilhantes Sobre o peito reclinada De certo a lua serena E nunca ouvirei na vida Voz mais terna e mais sentida N'uma noite mui fagueira, Na perdida phantasia, III Mentira, tudo mentira! Foram sonhos. Eram lindos, Hoje vivo, se é que é vida A VIDA Nunca vistes uma rosa Essas gottas tão brilhantes Não vistes depois a rosa Não vistes depois å tarde |