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Para nunca acabar-se começaram.

Ali se me mostraram

Neste lugar ameno

Em que inda agora mouro

Testa de neve e de ouro,

Riso brando e suave. olhar sereno,

Um gesto delicado

Que sempre na alma m'estará pintado.
Nesta florida terra,

Leda, fresca e serena,

Ledo e contente para mi vivia.

(26) The Lusiad. 3rd ed., vol. i (1791), p. ccxcviii. Cf. Severim de Faria, Discursos Varios, f. 122: a universal noticia que teue

das sciêcias & letras humanas'.

(27) Quam bem que soa o verso casteIhano! he exclaims as he breaks into Spanish verse in the eclogue Que grande variedade. (28) Bristo, dedication.

(29) If Chiado's Pratica de Oito Figuras was acted at Coimbra and Camões took one of the parts, the negro's Tem nigria bonitia, Chama elle Caterina (ed. A. Pimentel, p. 13)| may have had some point, always assuming that the fair unknown of Coimbra and the Court are one and the same person. The objection that Os Amphitryões cannot have been acted at Coimbra because in Act I,

sc. iii it refers to Alfama: 'Que não digão os d'Alfama que não tenho namorada' is not very strong, since this would be just the kind of allusion likely to be added when the play was acted later at Lisbon.

(30) Juromenha. Document O (v. 317-8) Document N shows that he was a native of Coimbra. He was pardoned in 1558 (Docu-| ment M) on condition of not going within ten leagues of Coimbra, a condition subsequently remitted.

(31) Faria e Sousa was a great champion of Natercia. He bodily transferred the sonnet Na margem (ii. 74) from Diogo Bernardez to Camões, substituting the name Natercia for Marilia. Oitavas iv, in which the name Natercia occurs, were discovered and amended by the same Faria e Sousa. The acrostic Luis-Caterina de Ataide (iv. 171) is apocryphal.

(32) Como alguns dizem homiziado ou desterrado por huns amores nos paços da Rainha' (Pedro de Mariz); 'huns amores que, segundo dizem, tomou no paço' (Severim de Faria). Thus the tradition begins with vague gossip. Quien aya sido esta dama no consta' said Faria e Sousa in his first Vida (1639).

I 2

(33) J. M. Rodrigues, Camões e a Infanta D. Maria, in O Instituto, vol. lv (1908), pp. 121-5, &c.

(34) El. xv. (iii. 219): 'Mostrou-me um leve bem minha ventura, Paguei-o logo com longo tormento'; ibid. (p.220): 'No principio meu fado me foi amigo, Naveguei pelo mar deste desejo'; Ecl. i. (iii. 8): 'A grande confiança não é sempre ajudada da ventura '; Oitavas i. (ii. 303): 'Fortuna co' o amor se conjurou.' Cf. Sonnet 286 (Quem vos levou): 'A fe que tinheis dado me negastes quando mais nella estava confiado.' In Sonnet 289 |(Diana prateada) he speaks of himself as tão chêo de favores, a phrase which may have been copied from this sonnet by Mariz: cheo de muitos favores.

(35) Canção ii. (ii. 183. Entenderam o fim de meu desejo ou por outro despejo que a lingua descobrio por desvario . . . me gabei de conseguir um bem de tanto preço'; Ecl. iii. (iii. 46, 47): Mas teu sobejo e livre atrevimento, e teu pouco segredo, descuidando, Foi causa deste longo apartamento . . . te quis muito em quanto Deus queria . . . de teus descuidos e ousadia Naceo tão dura e aspera mudança' [it is Belisa speaking to Almeno]. He constantly refers to his erros

...

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--'amor que me condena me fez caer na culpa e mais na pena' (ii. 183); 'triste quem se sente magoado de erros' (Sonnet 75, ii. 38: Ditoso seja); 'erros meus, má fortuna, amor ardente em minha perdição se conjuraram' (Sonnet 193, ii. 97); 'erros passados' (Sonnet 179: Os meus alegres); in his letter Desejei tanto he speaks of himself as sem pecado que me obrigasse a tres dias de purgatorio', cf. El. i. (iii. 164): 'pouca culpa. . . sem razão a pena'—and as constantly pleads that love and reason do not fit into one sack: 'Onde viste tu, Nympha, amor sisudo?' (iii. 45); 'que tudo emfim tu, puro amor, desprezas' (Lus. iii. 122); 'Sempre razão vencida foi de amor' (Sonnet 149); 'Mas amor não se rege por razão' (Sonnet 49: Ja é tempo); see especially the important passage in Ecl. ii. (iii. 31–32):

ό

que

triste successo foi de amores
O que a este pastor aconteceo ...
Não pode quem quer muito ser culpado
Em nenhum erro quando vem a ser
Este amor em doudice transformado.
Amor não será amor se não vier
Com doudices, deshonras, dissensões,
Pazes, guerras, prazer e desprazer;
Perigos, linguas más, murmurações,

Ciumes, arruidos, competencias,
Temores, nojos, mortes, perdições.
Estas são verdadeiras penitencias
De quem põe o desejo onde não deve,
De quem engana alheias inocencias.
Mas isto tem o amor que não se escreve
Senão donde é ilicito e custoso,

E donde é mais o risco mais se atreve. (36) El. xiv. (iii. 216).

(37) Canção iv. (ii. 189). Cf. Sonnet 174 (ii. 88: Ah Fortuna cruel): 'Quão asinha... em hua hora'; Sonnet 337 (ii. 169: Memoria de meu bem): 'Perdi n' hua hora quanto em termos tão vagarosos e largos alcancei'; Sonnet 177 (ii. 89: Quando os olhos): 'Os castellos que erguia o pensamento, No ponto que mais altos os erguia Por esse chão os via em um momento.'

(38) Cf. El Rei Seleuco, iv. 196: ‘Sam ja chegadas as figuras?' and Auto da Natural Invençam: Que é das figuras? Vem ja?' (ed. Conde de Sabugosa (1917), p. 69).

...

(39) Filodemo, Act v. sc. i. (iv. 408): 'por |ousadia ... tão sobeja ousadia . . . Senhora se me atrevi fiz tudo o que Amor ordena.' Cf. V. iii. (p. 414): 'seu pae a achou esta noite no jardim com Filodemo.'

(40) El. i. (iii. 163-6: O sulmonense

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