Pagina-afbeeldingen
PDF
ePub

way to Goa in a small boat, but that he arrived there after the shipwreck. The no estio (European winter) of Lus. x. 127 would suit the time of Sousa's shipwreck.

(73) Lus. x. 127.

(74) Storck, Vida, p. 598.

(75) Severim de Faria, Vida, § 4. (76) Juromenha, i. 81-4.

(77) Decadas and Dialogo do Soldado Pratico, passim.

(78) Cf. Lendas, passim, e. g. iv. 730: 'sómente os pobres padecem', iv. 669: 'em Goa... os nobres leterados e doutores vem pobres, e destes taes bocados engrossão elles e todos seus familiares.'

(79) iv. 83. Trovas que mandou o autor da cadeia, em que o tinha embargado por hua divida Miguel Roiz, Fois Secos d'alcunha, ao Conde de Redondo, D. Francisco Coutinho, Viso-Rei, que se embarcava para fora, pedindo-lhe o fizesse desembargar:

Que diabo he tão danado
Que não tema a cutilada
Dos fios secos da espada
Do fero Miguel armado ?
Pois se tanto um golpe seu
Soa na infernal cadeia,

[blocks in formation]

Do que o demonio arreceia,
Como não fugirei eu?

Com razão lhe fugiria

Se contr' elle e contra tudo
Não tivesse um forte escudo
Só em Vossa Senhoria.
Por tanto, Senhor, proveja,
Pois me tem ao remo atado,

Que antes que seja embarcado
Eu desembargado seja.

The pun in the last lines was evidently inserted as being of the kind that would delight the Viceroy. For the Viceroy's expedition see Couto, Dec. VII, x. 9.

(80) iv. 34-6, 36-7.

(81) iv. 118. Endechas a Barbara es

crava:

Aquella cativa

Que me tem cativo
Porque nella vivo

Ja não quer que viva.

Eu nunca vi rosa

Em suaves môlhos

Que para meus olhos

Fosse mais formosa, &c.

(The reminiscence of Santillana's Moza tan fermosa is obvious.) Storck (Vida, p. 723)

considers that Camões refers to this slave-girl in the well-known sonnet beginning:

Em prisões baixas foi um tempo atado; and a careful reading of the whole sonnet seems to bear out the conjecture.

(82) iv. 32-4 and 432-6; Storck, Vida, pp.617-19. The names of Camões' five friends were D. Vasco de Ataide, D. Francisco de Almeida, João Lopez Leitão, Francisco de Mello, and Heitor da Silveira (0 Drago), or, according to a MS. belonging to the Visconde de Juromenha, Jorge de Moura.

(83) Dr. Theophilo Braga thinks that he was very favourable to Camões and gave him the reversion to the post of Factor at Chaul, but proveu is not proof. T. Braga, Historia da Litteratura Portugueza, ii. Renascença (Porto, 1914), p. 466. As to the continual changes, it may be sufficient to quote one brief passage from Corrêa's Lendas (iii. 897) which is eloquent cada tres annos tornão a seruir de nouo e assy enuelhecem e pobres vão morrer no esprital'.

6

(84) Juromenha, Document L. (i. 172–3): ... avendo respeito aos seruiços de Simão Vaz de Camões e aos de Luis de Camõis [sic] seu filho, cavalleiro de minha casa, e a não entrar na feytoria de Chaul de que era provido

K 2

e a vagarem por sua morte quinze mil reis de tença, hei por bem e me praz fazer merce a Anna de Sá sua molher do dito Simão Vas e may do dito Luis de Sá de Camões de nove mil reis de tença em cada um anno e dias de sua vyda alem dos seis mil reis que ja tem de tença pellos ditos respeitos...'[document of February 5, 1585].

(85) The passage referring to Camões occurs in the eighth Decad. The eighth and ninth Decads were scarcely completed (1614) when the MS. of them was stolen from Couto during an illness. Couto was then seventytwo, but he rewrote them in an abridged form, and in this form they were printed. The following is the passage as it occurs in the printed version (Dec. viii. 28, 1786 ed., p. 233): Em Moçambique achámos aquelle Principe dos Poetas de seu tempo, meu matalote e amigo Luiz de Camões tão pobre que comia de amigos, e pera se embarcar pera o Reyno lhe ajuntámos os amigos toda a roupa que houve mister, e não faltou quem lhe desse de comer, e aquelle inverno que esteve em Moçambique acabou de aperfeiçoar as suas [sic] Lusiadas pera as imprimir, e foi escrevendo muito em hum livro que hia fazendo, que intitulava Parnasso de Luiz de Camões, livro

de muita erudição, doutrina e filosofia, o qual lhe furtaram e nunca pude saber no Reyno delle, por muito que o inquiri, e foi furto notavel; e em Portugal morreu este excellente Poeta em pura pobreza.' A few years ago Snr. José Maria Augusto da Costa discovered in the Biblioteca Publica Municipal of Oporto the following passages in what claims to be a copy of the original stolen MS. of Couto's eighth Decad. They were printed by Snr. João Grave in an article entitled Para a história da literatura quinhentista. Um soneto inédito de Camões? in the Boletim da Segunda Classe of the Academia das Sciencias de Lisboa, vol. xi. fasc. 2 (1918), pp. 1041-8: [Couto MS.] 'Aqui em Moçambique achamos aquelle principe dos Poetas dos nossos tempos, Luiz de Camões, de quem fui especial amigo, e contemporaneo nos estudos em Portugal, e na India matalotes, muytos tempos de casa e mesa, o qual tinha ido áquella fortaleza em companhia de Po Barreto Rolim, quando foi entrar naquella Capitania, porque lhe desejou elle de lhe faser bem e o por em estado de se poder ir pera o Reyno por estar muito pobre, porque da Viagem que fez a China por Provedor dos defuntos que lhe o Governador franco Barretto deu vindo de lá se foi

« VorigeDoorgaan »