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engenho, Por Mecenas a vos celebro e tenho.' The date of this ode is, however, uncertain.

(89) Juromenha, Document D. (i. 168): 'Alvará de privilegio a Luiz de Camões para a impressão dos Lusiadas: Eu [Ev] El [el]| Rey faço saber a quantos este Alvara virem que eu ey por bem e [&] me praz dar licença a Luis de Camões [Camoes] para [pera] que possa fazer impremir [imprimir] nesta cidade de Lisboa hua obra em outava [Octava] rima chamada os [Os] Lusiadas que contem dez cantos perfeitos, na qual por ordem poetica em versos se declarão os principaes feitos dos Portuguezes [Portugueses] nas partes da India depois que se descobrio a navegação [nauegação] para [pera] ellas por mandado [madado] d'El-Rey [del Rey] D. [dom] Manoel meu visavo [visauo] ... e se o dito Luis de Camões tiver [tiuer] acrescentados [acrecentados] mais alguns [algus] Cantos [cantos] tambem se imprimirão avendo [auendo] para [pera] isso licença do santo officio. .. em Lisboa a XXIII [xxiiij] de setembro [Setembro] de MDLXXI.' The words in square brackets show where the original differs from the copy made by Juromenha. (90) Os | Lvsiadas | de Luis de Ca-moes.] Com privilegio | real. Impressos em Lisboa,

com licença da | Sancta Inquisição, & do Ordina-rio: em casa de Antonio | Gõcaluez Impressor. 1572.

(91) Juromenha had noticed (i. 446) that the case was not unique. But see Dr. J. M. Rodrigues' introduction to the 1921 facsimile of the 1st edition, p. i, n. 1, and p. ix.

(92) Juromenha, Document F (i. 169-70): Eu El Rey faço saber aos que este aluará virem que avendo respeito ao seruiço que Luis de Camões caualleiro fidalgo de minha casa me tem feyto nas partes da India por muitos annos e aos que espero que ao diante me fará e a informaçam que tenho de seu engenho e habilidade, e a suficiencia que mostrou no liuro que fez das cousas da India ey por bem e me praz de lhe fazer merce de quinze mil reis de tença em cada hum anno por tempo de tres annos somente que começaram de doze dias de março deste anno presente de mil quinhentos setenta e dous... com certidão . . . de como elle Luis de Camões reside em minha corte . . . Simão Boralho a fez em Lisboa a XXVIII de Julho de 1572.'

(93) C. Castello Branco, Luis de Camões (Porto e Braga, 1880), p. 61. The sentence e aos [seruiços] que espero que adiante me

fará' is a mere phrase usual in such grants of pensions.

(94) As did Lourenço Crasbeeck two years later (1626 ed. of Os Lusíadas).

(95) Trancoso, Historias Proveitosas, ii. 5: 'comprou um pão de dous reis e os outros dous de vinho, que era bastante para um almoço.'

(96) 'Depois disto acabou de compor & limar estes seus Cantos q da India trazia copostos & no seu naufragio saluara com grande trabalho, como elle diz na octava acima referida. E logo no anno de setenta & dous os imprimio & ficou residindo em Corte por obrigação da tensinha que el Rey lhe dera. Mas tam pobre sempre q pedindolhe Ruy Diaz da Camara, fidalgo bem conhecido, lhe traduzisse em verso os Psalmos Penitenciaes & não acabando de o fazer, por mais que para isso o estimulaua, se foy a elle o fidalgo & perguntandolhe queyxoso porque lhe não acabaua de fazer o que lhe prometera hauia tanto tempo, sendo tam grande Poeta & que tinha composto tam famoso Poema, elle lhe respondeo quando fezera aquelles Cantos. era mancebo, farto & namorado, querido & estimado & cheo de muytos fauores & merces de amigos & de damas, com que o calor

Poetico se augmentaua, E que agora não tinha espiritu nem contentamento para nada, Porque aly estaua o seu Iao que lhe pedia duas moedas para caruão & elle as não tinha para as dar'; 'de noyte pedia esmola para o ajudar a sustentar'; 'tanto que o Iao morreo não durara elle muytos meses', &c.

(97) Juromenha, Document G (i. 170): 'Ey por bem fazer merce a Luis de Camões dos quinze mil reis... por tempo de tres annos mais que se começarão do tempo em que se acabarão os outros tres annos ... com certidão do Scripvão da matricolla de como reside na minha corte', &c.

(98) Juromenha, Document H (i. 170): 15.000 reis no thesoureiro mor a Luis de Camões que lhe são deuydos de sua tença do anno pasado de 1575 que lhe não forão leuados no caderno do asentamento do dito janeiro nem paguos em parte alguma por a prouisão da dita tença não estar asentada no Livro da fazenda. Em Lixboa a 22 de Junho de 1576 pelo dito Miguel Coresma.' The story, recorded by Lourenço Crasbeeck (Os Lusiadas,| 1626 ed.), that Camões wished his Majesty would turn the réis into lashes for his officials, if not true was ben trovato.

(99) Juromenha, Document I (i. 171). It

is dated June 2, 1578, and ends as follows: E posto que acima diga que o dito Luis de Camões comece a vencer os ditos quinze mil reis de dous dias do mes dagosto deste anno presente não os vencerá senão de xii dias de Março pasado do dito anno em diante que he o tempo em que se acabarão os tres annos que lhe foram dados pela dita apostilla.' (100) Lusiads i. 6.

(101) Juromenha i. 126: 'Em fim acabarei a vida e verão todos que foi tão afeiçoado á minha patria que não só me contentei de morrer nella mas com ella.' The letter itself is, however, not extant.

(102) ' cosa mas lastimosa q ver vn tá grá ingenio mal logrado. Yo lo vi morir en vn hospital en lisboa sin tener vna sauana có que cubrirse despues de auer trihufado en la india oriental y de auer nauegado 5500 leguas p mar qauiso tá gráde pa los q de noche y de dia se cásan estudiando sin prouecho como la araña en vrdir tellas pa cazar moscas.' No biographer of Camões seems to have seen this copy of the Lusiads since 1817. The note was copied by Princess Liechtenstein in Holland House (1874), vol. ii, pp. 176-8, but for the following information and for the accurate text of the

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