Poesias selectas para leitura, recitação, e analyse dos poetas portuguezes, em conformidade com os programmas adoptados para o curso de portuguez e de litteraturaImprensa Nacional, 1884 - 320 pagina's |
Inhoudsopgave
62 | |
71 | |
81 | |
91 | |
97 | |
105 | |
113 | |
121 | |
199 | |
208 | |
215 | |
223 | |
229 | |
243 | |
252 | |
259 | |
127 | |
133 | |
140 | |
147 | |
153 | |
159 | |
163 | |
173 | |
179 | |
186 | |
192 | |
265 | |
269 | |
271 | |
277 | |
283 | |
284 | |
289 | |
295 | |
315 | |
318 | |
Populaire passages
Pagina 34 - Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito, Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuito, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas.
Pagina 53 - Os signaes do veneno, e vê ferido Pelo dente subtil o brando peito. Os olhos, em que amor reinava um dia, Cheios de morte, e muda aquella língua, Que ao surdo vento e aos echos tantas vezes Contou a larga historia de seus males.
Pagina 52 - Parte de antigo bosque, escuro e negro, Onde ao pé de uma lapa cavernosa Cobre uma rouca fonte, que murmura, Curva latada de jasmins e rosas.
Pagina 33 - Deixas criar ás portas o inimigo, Por ires buscar outro de tão longe, Por quem se despovoe o reino antigo, Se enfraqueça, e se vá deitando a longe...
Pagina 53 - Lindóia, e fere A serpente na testa, ea boca, e os dentes Deixou cravados no vizinho tronco.
Pagina 39 - O gente ousada mais que quantas No mundo commetteram grandes cousas; Tu, que por guerras cruas, taes e tantas, E por trabalhos vãos nunca repousas: Pois os vedados terminos quebrantas, E navegar meus longos mares ousas, Que eu tanto tempo ha...
Pagina 53 - E por todas as partes repetido O suspirado nome de Cacambo. Inda conserva o pálido semblante Um não sei que de magoado e triste, Que os corações mais duros enternece. Tanto era bela no seu rosto a morte!
Pagina 48 - O coração no peito, que estremece De quem os olha, se alvoroça e teme: Qual do cavallo voa, que não dece; Qual co'o cavallo em terra dando, geme; Qual vermelhas as armas faz de brancas; Qual co'os pennachos do elmo açouta as ancas.
Pagina 40 - Amor por grão mercê lhe terá dado. Triste ventura e negro fado os chama Neste terreno meu, que, duro e irado, Os deixará dum cru naufrágio vivos, Para verem trabalhos excessivos.
Pagina 32 - A que novos desastres determinas De levar estes reinos, e esta gente ? Que perigos, que mortes lhe destinas Debaixo d'algum nome preeminente ? Que promessas de reinos, e de minas D'ouro, que lhe farás tão facilmente? Que famas lhe prometterás? que historias? Que triumphos? que palmas? que victorias?