Caiu pezado nos pimpolhos tenros, Sollicita a Sciencia para ornarem Fostes Lusos; e a gloria dos maiores Dos descuidados netos, té que a apague Do ardente Fanatismo.» Dorindo a musa afrouxa, e se enrouquece Os convicios do cérulo despóta, E os revezes da Elysia. Francisco Manuel do Nascimento (Filinto Elysio), Par- naso Lusitano, Pariz, 1827-tom. 3, pag. 441. ODE PINDARICA A D. João de Castro Estrophe I Quando o discurso humano A medir a fraqueza, Pasma, esmorece, e perde a confiança: Antistrophe I Da feroz turba ingente, Thema infeliz cercada con oleosoq bind ol5899 Via o grão Machabeo, e tambem via A pouca de Judá e inerme gente c E qual pó o desfaz que o vento espalha. (140) Subito de ruínas se cubriam:b Os campos dilatados; obtines 20 Cavallos, cavalleiros jarretados De sangue em largo rio Em torno caem de cegador nervoso As hastas inimigas Ao lado caem do capitão gloriosoACO Estrophe II Em tanto triumphante Exultando a Judea, Das palmas de Idumêa, (141) Quebrado o jugo, ao campeão teciamo Diadema mais que os astros scintillante; Seu valor, sua fé, sua ousadia De cem harpas ao som ao Ceu subia: Mas Judas da victoria on 43 of 56edf Ao Senhor das batalhas daya a gloria. ! Antistrophe II Oh! de Israel afflicto Firme columnace muro! Se em meus hymnos procuro Mostrar como, brandindo a mortal lança, É só pela formosa similhançasland 3 De immensa luz em Lysia immortal astro. Roto em cem partes o famoso muro Qual viuva miserrima se via t A magestosa Diu: (142). Tincta de dó e envolta em manto escuro,120 20 Em seu estrago o Mouro que a cercava, Lhe dobrava as ruinas, Estrophe III ring & su od sk. ki Quando brandindo a lança est Corre o feroz guerreiros, fa» nel De poucas tropas na galharda frente:d 1 Já de seu seio sáe, e tal sel avança i izostal 20 Qual cercado leão na Lybia ardente, (143) Por dardos rompe e o caçador derruba. A cada passo a morte,an of you) agė Que quanto encontra despedaça e estragaleni E qual então lançou medonho gritos site O Mouro, que em seu sangue a terra alaga! Sem côr o rosto pelo campo vaga,me z6oin 7. E blasphemando morre Aos pés de Castro, que triumphante corre. Epodo III Prosegue, lyra, e as azas veloz bate Em novo, sanguinoso, e atroz combate. Os mares uns sobre outros se encapellam, Quando Euro procelloso (145) Roncando cáe furioso, Taes os Mouros fugindo se atropellam. Estrophe IV De immenso povo armada, Sangue estillando ante ella pavoroso, Antistrophe IV Eu que de branca pluma, Novo cysne do Tejo, Cubrir todo me vejo, As azas bato, vôo ao firmamento, A cinzas reduziu Dabul afflicto, (148) Epodo IV Como feroz Pondá cruel combate: O genio ensaia para a dura guerra: Por terra derrubou Patane e Pate: (150) Enche o Hidalcão de espanto.... (151) Nem sempre ao côro do Parnaso agrada. Odes pindaricas de Antonio Diniz da Cruz e Silva, chamado entre os Poetas da Arcadia Portugueza Elpino Nonacriense. Londres, 1820-ode 10, pag. 60. ODE EPODICA A vida rustica Oh! mil vezes feliz, o que encerrado O tormentoso inverno alegre passa! Que da mão paternal sómente herdou Em quanto sobre a terra se reclina Ao som das frescas aguas de um regato, O não vem perturbar no brando somno." Lhe não faz conceber vastos projectos; Atravessar o cabo tormentoso, Soffrer chuvas, e ventos, |