Sirgo he o envolucro, onde se encerra o bicho da seda, quando passa ao estado de metamorphose, e onde se conserva doze dias, ou nove, como diz o poeta. Mas a ignorancia transformou sirgos em cidras. P. 482. L. 7. Porque quando cuido que sem peccado que me obrigasse a tres dias de purgatorio, passei tres mil de más linguas, peores tenções, damnadas vontades, nascidas de pura inveja de verem su amada yedra de si arrancada, y en otro muro asida... Aqui ha lacuna porque falta o verbo da oração. P. 489. V. 28. A quem não assopre a morte Nem sopre o fogo da vida.] Lição vulgar; mas a do poeta he: A quem o assopro da morte P. 490. L. 26. Tres cousas não se soffrem sem discordia; companhia, namorar, mandar villão ruim sobre cousa de seu interesse.] Todas as ed. Mas o vicio he palpavel: corrigimos: Duas cousas não se soffrem sem discordia; companhia no amar, mandar villão ruim sobre cousa de seu interesse. INDE X. REDONDILHAS &e. A alma que está offrecida Campos bem-aventurados Cinco gallinhas e meia Coifa de beirame Deos te salve, Vasco amigo Descalça vai para a fonte . Enforquei minha esperança Falso cavalleiro ingrato Ha hum bem que chega e foge Irme quiero, madre Ja não posso ser contente Para que me dan tormento Pastora da serra Peço-vos que me digais Qual terá culpa de nós Quem no mundo quizer ser Quem se confia em huns olhos Retrato, vós não sois meu Saudade minha Se a alma ver-se não póde Se de meu mal me contento Se derivais da verdade Se Helena apartar Se me desta terra for Se me levão agoas . Sem ventura he por demais Camões III. SEXTINAS. A culpa de meu mal só tem meus olhos ELEGIA S. A vida me aborrece, a morte quero Pag. 9 30 141 121 109 110 131 118 98 148 72 115 79 132 138 139 90 138-144 68 146 122 88 $2 152 151 154 455 194 |