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7.°-Forte dos Cavallos. Està retificado de novo, tem seis peças boas, com os seus reparos capazes e precisa mais duas peças com os seus reparos e para se guarnecer oito artilheiros e trinta e dois auxiliares. i:

8.° Forte das Caninas. Está retificado de novo, tem cinco canhoneiras e quatro peças com os seus reparos, boa; precisa mais huma com o seu reparo e para se guarnecer precisa cinco artilheiros. e vinte auxiliares.

9.0-Forte da Greta. Està reformado de novo, tem seis, canhoneiras, e quatro peças. de ferro capazes com os seus reparos bons, precisa mais duas com os seus reparos e para se guarnecer precisa seis artilheiros e vinte e quatro auxiliares.

10.o-Forte de Santa Catharina. Foi todo feito de novo a fundamento, tem oito canhoneiras e cinco peças de ferro boas com os seus reparos capazes e precisa mais trez, com os seus reparos, e a sua plata forma precisa ser concertada e precisa para se guarnecer oito artilheiros e trinta e dois auxiliares.

11.°-Forte do bom Jesus. Foi reformado de novo, tem oito canhoneiras e quatro peças de ferro boas com os seus reparos capazes; precisa mais quatro peças com os seus reparos e para se guarnecer precisa oito artilheiros e trinta e dois auxiliares.

12.° Forte do Pesqueiro dos meninos. Foi reformado de novo; tem quatro canhoneiras e quatro peças de ferro boas com seus reparos capazes e para se guarnecer precisa quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

13.o Forte de S. Sebastião. Foi reformado de novo, porem ja se acha com as suas muralhas todas abertas, por lhe faltar a rocha sobre que estava fundado, pela demolir o mar; tem seis peças de ferro capazes e não precisa mais do que cinco. O dito forte está incapaz de se uzar delle, pela sobredita ruina, precisa para se guarnecer cinco artilheiros e vinte auxiliares.

14.°-Primeiro reducto da Ribeira secca. Tem duas canhoneiras e huma peça de ferro boa com o seu reparo capaz: carece de mais huma peça com o seu reparo, e para se guarnecer precisa dois artilheiros e oito auxiliares.

15. Segundo reducto da Ribeira secca. Tem quatro canhoneiras e tres peças de ferro boas, com os seus reparos capazes, precisa mais huma com o seu reparo e para se guarnecer quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

16.o-Forte de São Francisco da Ribeira secca. Foi feito de novo a fundimento e falta-lhe a plataforma, tem seis canhoneiras e quatro

peças de ferro capazes com os seus reparos bons, carece de mais duas peças com os seus reparos e para se guarnecer seis artilheiros e vinte e quatro auxiliares.

17.°-Forte de São Fernando. Está reformado de novo e precisa de huma porta. Tem quatro canhoneiras e quatro peças de ferro, tres boas e huma incapaz, os reparos de tres estão bons, e o outro está incapaz, precisa para se guarnecer quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

18.°-Forte de Nossa Senhora da Nazareth. Foi feito de novo, tem cinco canhoneiras e peças nenhuma; precisa de cinco com os seus reparos, e para se guarnecer cinco artilheiros e vinte auxiliares.

19.°-Forte de S. Thiago. Foi feito de novo a fundamento, tem seis canhoneiras e duas peças de ferro boas com os seus reparos capazes, precisa de mais trez com os seus reparos, por não poder admittir mais; precisa para se guarnecer cinco artilheiros e vinte auxiliares.

20.°-Forte de São Bento. Precisam as suas muralhas encascadas e rebuçadas. Tem seis canhoneiras e cinco peças de ferro, quatro boas e huma incapaz, e os seus reparos bons; carece de duas peças com os seus reparos, e para se guarnecer seis artilheiros e vinte e quatro auxiliares.

21.°-Forte de Santo Antonio. Está reformado de novo; tem quatro canhoneiras e duas peças de ferro boas com os seus reparos capazes, precisa de duas com os seus reparos e para se guarnecer quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

22.°-Forte de São Jorge. Está reformado de novo. Tem tres canhoneiras, precisa abrir-se-lhe mais huma, tem duas peças de ferro capazes com seus reparos bons e precisa mais huma com o seu reparo e para se guarnecer quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

23.°-Forte de Santa Catharina da Villa da Praia. Tem doze canhoneiras, he um dos maiores que tem a costa; tem sete peças de ferro capazes com seus reparos bons, precisa de mais cinco peças com os seus reparos, e duas plataformas precisam ser concertadas e para se guarnecer carece doze artilheiros e quarenta e oito auxiliares.

24.°-Reducto de Santo Antão. Está reformado de novo e só lhe falta acabar-se a sua plataforma. Tem quatro canhoneiras e duas peças de ferro e huma dellas precisa reparo novo e carece de mais duas peças, com os seus reparos e para se guarnecer quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

25.°-Forte das Chagas. Está reformado de novo e precisa a sua porta ser concertada, tem seis canhoneiras e tres peças de ferro boas com seus reparos capazes. precisa mais tres peças com seus reparos e para se guarnecer seis artilheiros e vinte e quatro auxiliares.

N.° 28--Vol. V-1884.

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26.°-Forte de Nossa Senhora da Luz. Tem tres canhoneiras e tres peças de ferro esfuguenadas e os seus reparos bons, precisa para guarnecer-se tres artilheiros e doze auxiliares.

27.°-Forte de Santa Cruz. Tem cinco canhoneiras, precisa abrirse-lhe uma; tem quatro peças, uma de bronze e tres de ferro, todas boas e seus reparos capazes, precisa mais duas peças com os seus reparos, e para se guarnecer seis artilheiros e vinte e quatro auxilia

res.

28.°-Forte de Nossa Senhora da Conceição. Está reformado de novo, tem tres canhoneiras e tres peças de ferro, huma dellas incapaz e os seus reparos bons, precisa para se guarnecer tres artilheiros e doze auxiliares.

29.°-Forte do Espirito Santo. Está reformado de novo, precisa a sua porta ser concertada; tem dez canhoneiras e sete peças de ferro boas e os seus reparos capazes, precisa mais tres peças com os seus reparos e para se guarnecer dez artilheiros e quarenta auxiliares. Este forte e o de Santa Catharina são os que defendem a entrada na bahia da villa da Praia.

Fortes e reductos que ficam ao poente da cidade d'Angra.

30.°-Reducto da Má-ferramenta. Precisa porta nova, tem trez canhoneiras. trez peças de ferro capazes, com os seus reparos bons, precisa para se guarnecer tres artilheiros e doze auxiliares.

31.°-Forte da prainha de S. Matheus. Este é o maior que fica ao poente e está reformado de novo. Tem seis canhoneiras e precisa de mais duas e peças de ferro tem seis capazes capazes com os seus reparos bons, precisa de mais duas com os seus reparos e para se guarnecer oito artilheiros e trinta e dois auxiliares.

32.o-Reducto do Poço. Precisa reedificar-se todo de novo e fazerse-lhe duas canhoneiras, e para ellas duas peças com os seus reparos, e para se guarnecer precisa dois artilheiros e oito auxiliares.

33.o-Forte do Terreiro. Precisa o seu parapeito todo reformado e do mesmo precisa hum lance de muralha que se acha arruinado e a sua plataforma se deve acrescentar. Tem quatro peças de ferro boas e os seus reparos capazes e para se guarnecer precisa de quatro artilheiros e dezeseis auxiliares.

34.°-Reducto de São Matheus. Precisa porta nova; tem tres canhoneiras com tres peças de ferro boas e os seus reparos bons, e para se guarnecer precisa de tres artilheiros e doze auxiliares.

35.-Forte do Negrito. Precisa ser todo reformado de novo por

estar muito arruinado; tem tres canhoneira e tres peças de ferro capazes, e os seus reparos bons: precisa para se guarnecer tres artilheiros e doze auxiliares.

36.°-Forte de Nossa Senhora do Pilar. Precisa de se lhe concertar a porta; tem seis canhoneiras e precisa abrir-se-lhe mais duas. Tem quatro peças de ferro capazes e os seus reparos bons. Precisa duas peças para as duas canhoneiras que se hão-de abrir e para se guarnecer seis artilheiros e vinte e quatro auxiliares.

Todos estes fortes e reductos, que são trinta e seis, alguns delles precisão fazer-se-lhes quarteis e outros acrescentar-se-lhe os que tem, para alojamento da respectiva guarnição de Infantaria e artilheria competente para a sua regular defensa.

Em todos elles é preciso fazerem se paioes, com as circunstancias necessarias para accomodação e conservação da polvora, como tambem para as plamentas e mais petrechos, que se acham dispersos por casa dos paizamos em differentes logares de que rezulta grande prejuizo á Real fazenda.

Em todos os ditos fortes he preciso fazer-se em cada hum delles uma guarita, pelas não terem, para abrigo da sentinella.

Alem dos ditos fortes e reductos que defendem certas enseadas, bahias e calhetas, ha na costa e marinha desta Ilha alguns sitios em que os inimigos podem fazer invasão, para o que com menos despesa se poderão fazer alguns parapeitos com suas canhoneiras e plataformas para se montar artilheria em occasião que assim o peça a necessidade, fazendo-se assim desnecessario augmentar-se maior numero de fortes e evitar maior despesa à Real Fazenda.

É o que posso informar V. Ex.* que mandará o que for servido. Angra 26 de maio de 1767.

O Sargento mor Engenheiro.

João Antonio Judice.

Na errata se darão as indicações necessarias sobre o logar donde se extra

hiu este documento na Torre do Tombo:

COLLECÇÃO DE DOCUMENTOS

RELATIVOS ÁS ILHAS DOS AÇORES.

Carta de Bartholomeu Ferraz, aconselhando Elrei sobre a necessidade urgente de se fortificarem e guarnecerem as ilhas dos Açores, por causa dos corsarios francezes. (1543)

Polo amor que tenho ao sserviço de V. A. digo que como voso criado tomo atrevimento a falar onde me V. A. não chama, e que antes quero que me tenha por mais atrevido do que parece rrazão, que dessemular o que entendo que lhe pode dar desgosto, e sse por mais ousado do que ssão (sou) favorecido, mereço castigo, ay (ahi) esta ho Brassyl ou as galees onde poderei pagar entremeterme em negoceos de tanta calidade ssem mo V. A. mandar primeiro.

Meu parecer he este: Visto como as conssas andão picadas, e os francesses tem a V. A. por amigo dessemulado, e muito mais afeiçoado aas vitoreas do emperador que aas ssuas, e as grandes e novas lianças que vem cada dia de parentescos tão chegados, e a pouca verdade que os francesses guardão no que prometem, como intrevier qualquer interesse em sseu favor, e como a qualquer rroindade e trayção em que os possão conprender ssendo coussa que lhes toque, the chamão ssageria e não o nome que merece, assy como meter turcos em ssua terra e torvar cocilio e outras desta calidade.

E visto o pouco castigo que da a sseus naturaes polos rroubos e males que fazem a este rreino ssendo tão amoestado per vossos enbaixadores, porque mais parece que dessemuladamente folgam denpobrecer este rreino e polo em necesydade do que lhe pessa e ja por ventura poderia sser.

Que sseja ssua tenção que fação sseus vasalos tantas ssem rra

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