segunda parte comprehende tambem o poema da Creação do Homem, e termina com os dois epitaphios do Poeta. 1633 OS LUSIADAS DE LUYS DE CAMÕES, POR LOURENÇO CRAESBECK. EM LISBOA, 4633 Trigoso cita esta edição, referindo-se a Barbosa Machado, e a reputa uma reimpressão da de 1631. Não posso duvidar da sua existencia, não só porque vem no catalogo das edições de Thomas Northon, mas porque o sr. Gomes Monteiro a cita na relação das edições do nosso Poeta, que vem no fim da sua Carta ao Ill.mo Sr. Thomas Northon. Porto, 1849. 1639 LUSIADA DE LUIS DE CAMOENS PRINCIPE DE LOS POETAS DE ESPAÑA. AL REY N. SENHOR FELIPE QUARTO, POR EL GRANDE COMENTADOR MANUEL DE FARIA E SOUSA, CAVALLERO DE LA ORDEN DE CHRISTO, Y DE LA CASA REAL, ETC. AÑO 1639. EN MADRID, POR JUAN SANCHEZ. 2 VOL. FOL. Vide Manuel de Faria e Sousa. 1644 OS LUSIADAS DE LUIS DE CAMÕES. CO TODAS AS LICENCAS NECESSARIAS. EM LISBOA. POR PAULO CRAESBECK, IMPRESSOR e livreiro das TRES ORDENS MILITAres, e á sua CUSTA. ANNO 1644. 24.o Na pagina immediata á do rosto vem uma dedicatoria a João Rodrigues de Sá de Menezes, Conde de Penaguião; segue o Poema com os argumentos, e no fim o indice dos nomes proprios ordenado por João Franco Barreto. N'esta edição se saltou a estancia do Canto Ir: Para o ceo cristalino alevantando, etc. As licenças vêem na ultima pagina, datadas de 10 e 13 de Maio de 1644, para se imprimirem os Lusiadas e notações. Não sei que annotações sejam estas, a não ser o Index dos nomes proprios. 1645 RIMAS DE LUIS DE CAMÕES, PRIMEIRA PARTE AGORA NOVAMENTE EMENDADA NESTA ULTIMA IMPRESSÃO, E ACRECENTADA HUA COMEDIA NUNCA ATE AGORA IMPRESSA. LISBOA, COM TODAS AS LICENÇAS. NA OFFICINA DE PAULO CRAESBECK, IMPRESSOR E LIVREIRO DAS TRES ORDENS MILITARES E A SUA CUSTA. ANNO DE 1645 Na pagina immediata á do frontispicio vem as licenças: a primeira datada de 11 de Dezembro de 1643, e a ultima de 27 de Janeiro de 1645. Depois os sonetos, em louvor de Camões, de Diogo Bernardes, Diogo Taborda Leitão, o soneto que começa: Quem é este, que na harpa lusitana, etc. terminando com o soneto centonico de João Gomes, com uma remissão em baixo das paginas onde se devem procurar os versos das obras do Poeta, de que se compõe o soneto. Em seguida vem a oitava 125 do canto III que se omittiu na edição dos Lusiadas de 1644. Em continuação vem uma dedicatoria a João Rodrigues de Sá, Conde de Penaguião, fidalgo assás instruido e protector dos homens de letras. Foi n'esta edição que se publicou pela primeira vez a comedia d'El Rei Seleuco, tirada de um manuscripto que deu o pae do Conde. Esta edição é a continuação das Lusiadas de 1644, mas pela data das licenças se vê que estava para se imprimir primeiro, demorando-se a impressão dois annos, intervallo em que se imprimiram os Lusiadas no mesmo formato, typo e officina. 1651 OS LUSIADAS DE LUIS DE CAMÕES, CO' TODAS AS LICENÇAS NECESSARIAS. Na pagina immediata á do rosto uma dedicatoria a João Rodrigues de Sá, Conde de Penaguião. Seguem-se as licenças: a primeira datada do 1.o de Janeiro de 1651, e a ultima de 10 de Julho do mesmo anno. Logo depois os quatro sonetos em elogio do Poeta, que vem nas edições d'este formato pequeno, e depois dos sonetos o Poema. 1654 RIMAS DE LUIS DE CAMÕES, PRIMEIRA PARTE A DOM JOÃO RODRIGUEZ DE SÁ DE MENEZES, CONDE DE PENAGUIÃO, ETC. EM LISBOA, COM TODAS AS LICENÇAS. NA OFFICINA DE PAULO CRAESBECK, IMPRESSOR DAS ORDENS MILITARES, E Á SUA CUSTA. ANNO 1654 Na pagina immediata á do frontispicio vem uma dedicatoria assignada por Paulo Craesbeck em 10 de Setembro de 1651 ao Conde Camareiro-mór, e logo em seguida começam as poesias. 1663 OS LUSIADAS DE LUIS DE CAMÕES, COM OS ARGUMENTOS DO LICENCEADO JOÃO FRANCO BARRETO, COM HUM EPITOME DE SUA VIDA, DEDICADOS AO ILLUSTRISSIMO SENHOR ANDRÉ FURTADO DE MENDONÇA, DEÃO & CONEGO DIGNISSIMO DA S. SÉ DE LISBOA, DOUTOR EM A SAGRADA THEOLOGIA, DEPUTADO DA JUNTA DOS TRES ESTADOS DO REYNO, & IMPRESSAS EM LISBOA Á CUSTA DE ANTONIO CRAESBECK DE MELLO, E NA SUA OFFICINA. ANNO 1663. 4 VOL. 12.0 Ao titulo seguem-se as licenças: a do Conselho do Santo Officio é datada de 6 de Julho de 1656, a do Ordinario de 21 de Julho de 1658, e a do Desembargo do Paço de 8 de Agosto de 1659. Depois das licenças segue-se uma dedicatoria em oitava rima, feita pelo editor: depois do Poema vem uma vida resumida do Poeta. 1665 RIMAS DE LUIS DE CAMOENS, PRINCIPE DOS POETAS DE SEU TEMPO, DEDICADAS AO ILLUSTRISSIMO SENHOR ANDRÉ FURTADO DE MENDONÇA, DEÃO E CONEGO DIGNISSIMO DA S. SÉ DE LISBOA, DOUTOR EM A SAGRADA THEOLOGIA, DEPUTADO DA JUNTA DOS TRES ESTADOS DO REYNO, ETC. EM EISBOA, IMPRESSAS COM AS LICENÇAS NECESSARIAS. NA OFFICINA DE ANTONIO CRAESBECK DE MELLO, E Á SUA CUSTA. ANNO 4663 Depois da dedicatoria começam as Rimas, que terminam com o epitaphio da sepultura em latim, e depois d'este a comedia d'El Rei Seleuco. 1666 RIMAS DE LUIS DE CAMÕES, PRINCIPE DOS POETAS PORTUGUEZES; PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA PARTE. NESTA NOVA IMPRESSAM EMENDADAS E ACRESCENTADAS PELO LICENCEADO JOÃO FRANCO BARRETO. LISBOA, NA OFFICINA DE ANTONIO CRAESBECK DE MELLO, IMPRESSOR DA CASA REAL. ANNO 4666 Os dois sonetos: Quem he este que na harpa lusitana, etc. Debaixo desta pedra está metido, etc. Seguem-se as Rimas, que terminam com o epitaphio latino que estava na sua sepultura. A segunda parte imprimiu-se em 1669, e a terceira em 1668. Andam juntas com os Lusiadas que se imprimiram em 1669, com o titulo: Obras de Luiz de Camões, etc. 1668 TERCEIRA PARTE DAS RIMAS DO PRINCIPE DOS POETAS PORTUGUEZES LUIS DE CAMOENS, TIRADAS DE VARIOS MANUSCRIPTOS, MUITOS DA LETRA DO MESMO AUTOR. POR D. ANTONIO ALVARES DA CUNHA. OFFERECIDAS Á SOBERANA ALTEZA DO PRINCIPE DOM PEDRO. POR ANTONIO CRAESBECK DE MELLO, IMPRESSOR DE SUA ALTEZA E Á SUA CUSTA IMPRESSAS. ANNO DE 1668.4° Depois das licenças e da dedicatoria vem um pequeno prologo ao leitor, em que lhe offerece estes ineditos, que os trabalhos dos estudos lhe trouxeram ás mãos, muitos copiados da propria letra do auctor; depois seguem-se as poesias. Ignoro o fundamento com que D. Antonio Alvares diz na dedicatoria a El-Rei D. Pedro II, então Principe Regente, que não havia lingua em que os Lusiadas não estivessem traduzidos, quando por aquella epocha não me consta que o estivessem n'outras linguas que não fossem a latina, hespanhola, italiana e ingleza. Se fosse hoje que o affirmasse, a sua asserção seria mais que verdadeira. 1669 RIMAS DE LUIS DE CAMÕES, PRINCIPE DOS POETAS PORTUGUEZES. SEGUNDA Depois do titulo vem o soneto de Diogo Taborda Leitão, feito ao au- 1669 OBRAS DE LUIS DE CAMÕES, PRINCIPE DOS POETAS PORTUGUEZES, COM OS Segue-se à dedicatoria um resumo da vida do Poeta e o soneto de Esta edição foi sem duvida feita debaixo da protecção de Antonio |