Obras de Luiz de Camões: Vida de Luiz de Camões. Elogios dedicados a L. de Camões, por alguns escriptores. Traducc̜ões dos Lusiadas e outras obras de Camões e relac̜ão dos auctores estrangeiros que escreveram sobre o poeta. Escriptores portuguezes. Artistas. Monumentos a Camões. Edic̜õesImprensa nacional, 1860 |
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Pagina 66
... feios , Mas os meus pensamentos , que são meios Para enganar a propria natureza , Tambem vi cóntra mi , etc. Com a alma chagada e em carne viva , como diz , continua desafo- gando com toda a vehemencia da dor contra o destino que o vexa ...
... feios , Mas os meus pensamentos , que são meios Para enganar a propria natureza , Tambem vi cóntra mi , etc. Com a alma chagada e em carne viva , como diz , continua desafo- gando com toda a vehemencia da dor contra o destino que o vexa ...
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Obras de Luiz de Camões: Vida de Luiz de Camões. Elogios dedicados a L. de ... Luís de Camões Volledige weergave - 1860 |
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Populaire passages
Pagina 97 - Onde pode acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?
Pagina 98 - ... sempre triste. Se lá no assento etéreo ('), onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E, se vires que pode merecer-te Alguma...
Pagina 67 - Toma novos esp'ritos, com que vença A Fortuna e Trabalho, Só por tornar a ver-vos, Só por ir a servir-vos e querer-vos. Diz-me o Tempo que a tudo dará talho; Mas o Desejo ardente, que detença Nunca sofreu, sem tento Me abre as chagas de novo ao sofrimento. Assi vivo; e se alguém te perguntasse, Canção, como não mouro, Podes-lhe responder que porque mouro.* (Ibidem, vol.
Pagina 99 - Olhai que ha tanto tempo, que cantando O vosso Tejo e os vossos Lusitanos, A fortuna me traz peregrinando, Novos trabalhos vendo e novos danos: Agora o mar, agora exp'rimentando Os perigos...
Pagina 97 - Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste.
Pagina 128 - O dia, em que nasci moura e pereça, não o queira jamais o tempo dar ; não torne mais ao Mundo, e, se tornar, eclipse nesse passo o Sol padeça.
Pagina 17 - Neste logar ameno Em que inda agora mouro, Testa de neve e de ouro, Riso brando e suave, olhar sereno, Um gesto delicado Que sempre na alma me estará pintado. Nesta florida terra Leda, fresca e serena, Ledo e contente para mi vivia ; Em paz com minha guerra, Glorioso com a pena Que de tão belos olhos procedia.
Pagina 280 - Agedum, pauca accipe contra. Primum ego me illorum, dederim quibus esse poe'tis, Excerpam numero : neque enim concludere versum 40 Dixeris esse satis ; neque si qui scribat uti nos Sermoni propiora, putes hunc esse poetam. Ingenium cui sit, cui mens divinior atque os Magna sonaturum, des nominis hujus honorem.
Pagina 44 - Tantas vezes me esteve a vida cara. Agora exp'rimentando a fúria rara De Marte, que nos olhos quis que logo Visse e tocasse o acerbo fruto seu (E neste escudo meu A pintura verão do infesto fogo...
Pagina 66 - Logo que vos figura o pensamento, Foge todo o trabalho e toda a pena. Só com vossas lembranças, Me acho seguro e forte Contra o rosto feroz da fera Morte, E logo se me juntam esperanças Com que, a fronte tornada mais serena, Torno os tormentos graves Em saudades brandas e suaves.