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Baccho, Baccho, evoé !

O que terei nos pés? Eu cambaleio?
Cahindo estou de somno:
Depois que esvasiei quatro botelhas,
Rubidas tenho e quentes as orelhas,
O nariz frio, os braços estendidos,
Parece-me que gyra a casa toda.
Já não posso suster-me- nos ouvidos
Sinto um leve susurro:
O corpo tremilhica, o chão me falta,
E julgo que ésta casa está mais alta.
Como o teu elixir

Tão depressa, ó Leneu, me faz dormir?!
Agora que eu queria
Cantar do bom Tristão
O seu candido genio,
O terno coração,
A presaga prudencia,
A profunda modestia,
A serena clemencia,
A justa temperança,
Agora é que me fazes tal mudança ?

Evoé

Ó padre Leneu
Saboé

Evan Bassareu.

Venha um copo, dois copos, tres copos,
Retinem nos ares.

Mil brindes contentes,

E os povos ardentes monog onde
De summa alegria, and to

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Nas aras do gôsto
Com férvido mosto

Entoem gostosos
Sem mais dilação
Os annos ditosos
Do terno Tristão.

Evoé

Ó padre Leneu

Saboé

Evan Bassareu

Sim, do grande Tristão tantas virtudes O povo lhe louve,

O Neiva lhe dará muitos almudes

Dêste espirito rubro,
Que colhe no moinho,
Que os pezares desvia,
Que o somno concilia,
Que alegra a mocidade,

Que faz vermelha a envelhecida idade.

Evoé

Ó padre Leneu
Saboé
Evan Bassareu.

AA*

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✩ Luiz Paulino seguin a carreira das armas, e viu em Portugal até general. Era filho da Bahia, e do actual visconde da Fonte Nova, Bento da França.

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O terror e o susto
De nós se apodéra,
O medo da morte
Só em nós impera.

Montões d'infelizes
Nas ondas sorvidos,
Intentam salvar-se
Por entre alaridos.
Um disputa ao outro

A taboa partida,
E qual mais ligeiro
Vai perdendo a vida.
Acaba a contenda,
A taboa fugiu,
Ao longo dos máres
Boiando se viu.

Feliz o que vive
Na solida terra,
Que negra borrasca
Jámais lhe faz guerra!

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