Lição vulgar: he viciosa: corrigimos: Pois so desse encantador Me quero vingar em ti. P. 374. V. 18. E se mal vos succedesse.] Lição vulgar: he erro de cópia ou de impressão: corrigimos: E se mal nos succedesse. P. 386. L. 11. O qual informado pelo pastor que achára, (que era homem sabio na arte magica) e como a criára.] Lição vulgar; mas a oração esta imperfeita: corrigimos: O qual informado pelo pastor etc.; de como a achára e como a criára. P. 402. V. 17, E levar-me a lenha o vento.] Lição vulgar: He viciosa, porque falta a clausula da oração: corrigimos: He levar-me a lenha o vento. P. 418. L. 5. Pois não devia assi de ser posantos e vanselos.] Lição vulgar. Estranha corrupção de texto: corrigimos: Pois não devia assi de ser, polos Santos Evangelhos. P. 418. V. 6. Que os amos e os cangrejos.] Lição vulgar. He viciosa: corrigimos: Que o amor e os cangrejos. P. 447. V. 16. Que das montanhas erguidas D'algum monte não sahisse.] Lição vulgar. Não he menos notavel esta corrupção: corrigimos: Que das montanhas erguidas Algum monstro não sahisse. P. 453. V. 20. Se tanto amasse.] Lição vulgar; mas aqui ha vicio de texto, porque falta a clareza, com que o poeta sempre costuma exprimir-se. Corrigimos: Se eu tanto amasse. a Pag. 467. V. 12. Que quando por accidente Lição vulgar. Mas a corrupção de texto não póde ser mais visivel. Comtudo não difficil atinar-se com o sentido do poeta. Acaba de dizer Dionysa a Filodemo que tomára ver-se dalli cem mil leguas, pelo perigo que corria a sua honestidade. Responde-lhe este, que isso desejava tambem elle que succedesse; porque nesse caso teria occasião de fazer por ella uma fineza, que fosse mais de agradecer; e vem a ser, que quando ella por algum caso da fortuna fosse apar_ tada da gente n'um deserto onde não tivesse por guarda, senão as feras; por ferro, fogo e ágoa lá iria elle buscar a sua morte. E porque não pode ser outro o sentido do poeta, corrigimos: Que quando por accidente A fortuna desastrada Buscar minha morte iria etc.. P. 475. L. 20. Que estas cidras não se desistem em nove dias, senão em nove mezes.] Lição vulgar. Não ha maior corrupção de texto. Que tem as cidras que desistir? Que o poeta não disse um tal absurdo, he fóra de toda a dúvida. O que elle disse foi isto: E porque estes sirgos não se desistem em nove dias, senão em nove mezes, foi-lhe a elle necessario acolher-se com ella etc. Sirgo he o envolucro, onde se encerra o bicho da seda, quando passa ao estado de metamorphose, e onde se conserva doze dias, ou nove, como diz o poeta. Mas a ignorancia transformou sirgos em cidras. P. 482. L. 7. Porque quando cuido que sem peccado que me obrigasse a tres dias de purgatorio, passei tres mil de más linguas, peores tenções, damnadas vontades, nascidas de pura inveja de verem su amada yedra de si arrancada, y en otro muro asida... Aqui ha lacuna porque falta o verbo da oração. P. 489. V. 28. A quem não assopre a morte Lição vulgar; mas a do poeta he: A quem o assôpro da morte Não sopre o fogo da vida. P. 490. L. 26. Tres cousas não se soffrem sem discordia; companhia, namorar, mandar villão ruim sobre cousa de seu interesse.] Todas as ed. Mas o vicio he palpavel: corrigimos: Duas cousas não se soffrem sem discordia; companhia no amar, mandar villão ruim sobre cousa de seu interesse. NDE X. REDONDILHAS &c. A alma que está offrecida A dor que a minha alma sente Amor loco, amor loco Com razão queixar-me posso Da doença em que ora ardeis Ha hum bem que chega e foge Irme quiero, madre Ja não posso ser contente Justa fue mi perdicion Mas porém a que Menina formosa Menina formosa e crua Menina, não sei dizer Meninas dos olhos verdes Na fonte está Leonor Não estejais aggravada Não posso chegar ao cabo Ojos, herido me habeis Pag. 91 60 102 143 63 80 101 46 67 101 125 78 132 112 119 Olhae que dura sentença Olhos em que estão mil flores |