As cem melhores poesias (líricas) da lingua portuguesa |
Vanuit het boek
Pagina 145
Que idade , tempo , e espanto De vêr quam ligeiro passe , Nunca em mim poderam tanto Que , posto que deixo o canto , A causa d'elle deixasse . istezas e nojos , Em gôsto e contentamento , Por sol , por neve , por vento , Tendré presente ...
Que idade , tempo , e espanto De vêr quam ligeiro passe , Nunca em mim poderam tanto Que , posto que deixo o canto , A causa d'elle deixasse . istezas e nojos , Em gôsto e contentamento , Por sol , por neve , por vento , Tendré presente ...
Wat mensen zeggen - Een review schrijven
We hebben geen reviews gevonden op de gebruikelijke plaatsen.
Inhoudsopgave
1 | |
2 | |
6 | |
30 | |
31 | |
35 | |
36 | |
43 | |
160 | |
168 | |
170 | |
171 | |
172 | |
179 | |
182 | |
183 | |
60 | |
75 | |
88 | |
90 | |
93 | |
100 | |
107 | |
109 | |
128 | |
136 | |
142 | |
153 | |
184 | |
185 | |
187 | |
188 | |
193 | |
202 | |
207 | |
223 | |
224 | |
234 | |
235 | |
Overige edities - Alles bekijken
As cem melhores poesias (líricas) da lingua portuguesa Carolina Michaëlis de Vasconcellos Volledige weergave - 1914 |
As cem melhores poesias (líricas) da lingua portuguesa Carolina Michaëlis de Vasconcellos Volledige weergave - 1914 |
As cem melhores poesias (líricas) da lingua portuguesa Carolina Michaëlis de Vasconcellos Volledige weergave - 1914 |
Populaire passages
Pagina 146 - N'alma, de mágoas tão cheia, Como dirá (respondi) Quem alheio está de si Doce canto em terra alheia ? Como poderá cantar Quem em choro banha o peito ? Porque, se quem trabalhar Canta por menos cansar, Eu, só, descansos engeito.
Pagina 152 - Que já a carne na alma fez. E beato quem tomar Seus pensamentos recentes E em nascendo os afogar, Por não virem a parar Em vícios graves e urgentes; Quem com eles logo der Na pedra do furor santo E, batendo, os desfizer Na Pedra, que veio a ser Enfim cabeça do Canto.
Pagina 227 - Quiz mostrar-me que, o bem, bem pouco dura. Não sei se me voou, se m'a levaram, Nem saiba eu nunca a minha desventura Contar aos que inda em vida não choraram.
Pagina 136 - Aquela cativa, Que me tem cativo, Porque nela vivo Já não quer' que viva. Eu nunca vi rosa Em suaves molhos, Que para meus olhos Fosse mais formosa.
Pagina 146 - Canta o caminhante ledo No caminho trabalhoso Por entre o espesso arvoredo; E de noite o temeroso, Cantando, refreia o medo. 84 Canta o preso docemente, Os duros grilhões tocando; Canta o segador contente; E o trabalhador, cantando, O trabalho menos sente.
Pagina 231 - N'essa vida chamada ingrata e rude! Nunca soube o que foi melancolia, Nunca provei as lagrimas salgadas Com que a nossa alma as penas allivia; Andava, sim, por essas cumeadas Ao sol, á chuva, muita vez, sósinho, Vendo os valles das rochas escarpadas; Descendo pelo córrego estreitinho, De pontal em pontal cortando o matto Pelas chapadas...
Pagina 147 - Da alma me fores tirada, Minha pena seja dada A perpétuo esquecimento. A pena deste desterro, Que eu mais desejo esculpida Em pedra ou em duro ferro. Essa nunca seja ouvida, Em castigo de meu erro. E se eu cantar quiser, Em Babilónia sujeito...
Pagina 106 - Na alma somente vejo, porque nela Está em essência puro e manifesto, Por alta influição de minha estrela...
Pagina 182 - A filha o ponha ali, ou a criada: A filha, moça esbelta, e aperaltada, Lhe diz co'a doce voz, que o ar serena: «Sumiu-se-lhe um colchão, é forte pena; Olhe não fique a casa arruinada:» «Tu respondes assim ? tu zombas disto ? Tu cuidas que por ter pai embarcado, Já a mãe não tem mãos?
Pagina 147 - Que se o fino pensamento só na tristeza consiste, não tenho medo ao tormento: que morrer de puro triste, que maior contentamento ? Nem na frauta cantarei o que passo, e passei já, nem menos o escreverei, porque a pena cansará, e eu não descansarei.