Seventy Sonnets of Camoens: Portuguese Text and Translation. With Original PoemsC. K. Paul & Company, 1881 - 253 pagina's |
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Seventy Sonnets of Camoens: Portuguese Text and Translation. With Original Poems Luís de Camões Volledige weergave - 1881 |
Seventy Sonnets of Camoens: Portuguese Text and Translation. With Original Poems Luís de Camões Volledige weergave - 1881 |
Seventy Sonnets of Camoens: Portuguese Text and Translation. with Original Poems Luis De Camoes Geen voorbeeld beschikbaar - 2016 |
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Pagina 120 - FORMOSURA desta fresca serra, •*• Ea sombra dos verdes castanheiros, O manso caminhar destes ribeiros, Donde toda a tristeza se desterra; O rouco som do mar, a estranha terra, O esconder do sol pelos outeiros, O recolher dos gados derradeiros, Das nuvens pelo ar a branda guerra: Em fim, tudo o que a rara natureza Com tanta variedade nos offrece,
Pagina 68 - paços entretidas ; Agora no exercício embevecidas Das telas de ouro puro matizadas; Movei dos lindos rostos a luz pura De vossos olhos bellos, consentindo Que lágrimas derramem de tristura. E assi com dor mais própria ireis ouvindo As queixas que derramo da Ventura, Que com penas de Amor me vai seguindo.
Pagina 20 - merecer-te Algua cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te; Roga a Deos que teus annos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a vêr-te, Quão cedo de meus olhos te levou.
Pagina 18 - comigo ganhais pouca victoria. Impressa tenho na alma larga historia Deste passado bem, que nunca fora; Ou fora, e não passara: mas já agora Em mi não pode haver mais que a memória. Vivo em lembranças, morro de esquecido De quem sempre devera ser lembrado, Se lhe lembrara estado tão contente. Oh quem tornar
Pagina 56 - também a que ella sente ! Ditosa ave ! que ao menos, se a natura A seu primeiro bem não dá segundo, Dá-lhe o ser triste a seu contentamento. Mas triste quem de longe quiz ventura Que para respirar lhe falte o vento, E para tudo, em fim, lhe falte o mundo
Pagina 64 - banhada, De si, do fado, e tempo magoada, Pondo os olhos no Ceo, assi dizia: Nasce, sereno sol, puro e luzente-; Resplandece, purpúrea e branca aurora, Qualquer alma alegrando descontente ; Que a minha, sabe tu que desde agora Jamais na vida a podes ver contente, Nem tão triste nenhuma outra pastora.
Pagina 94 - pôde ser mais que nomeado; Ondas (dizia) antes que Amor me mate, Tornae-me a minha Nympha, que tão cedo Me fizestes á morte estar sujeita ! Ninguém responde; o mar de longe bate; Move-se brandamente o arvoredo; Leva-lhe o vento a voz qu'ao vento deita.
Pagina 126 - de furto descendia Por captivar de Anchises a vontade, Vendo Diana em tanta honestidade, Quasi zombando delia, lhe dizia : Tu vás com tuas redes na espessura Os fugitivos cervos enredando; Mas as minhas enredão o sentido. Melhor he (respondia a deosa pura) Nas redes leves cervos ir tomando, Que tomar-te a ti nellas teu marido.
Pagina 58 - fios de ouro reluzente, Que agora da mão bella recolhidos, Agora sobre as rosas esparzidos Fazeis que a sua graça se accrescente ; Olhos, que vos moveis tão docemente, Em mil divinos raios incendidos, Se de cá me levais a alma e sentidos, Que fora, se eu de vós não fora ausente ? Honesto riso, que entre a
Pagina 66 - mundo poucos annos e cansados Vivi, cheios de vil miséria e dura : Foi-me tão cedo a luz do dia escura, Que não vi cinco lustros acabados, Corri terras e mares apartados, Buscando á vida algum remédio ou cura : Mas aquillo que, em fim, não dá ventura Não o dão os trabalhos arriscados. Criou-me Portugal na verde e chara Pátria minha