Portuguese literatureBoosey and sons, 1823 - 405 pagina's |
Inhoudsopgave
54 | |
78 | |
86 | |
99 | |
104 | |
111 | |
117 | |
126 | |
196 | |
208 | |
217 | |
225 | |
315 | |
322 | |
327 | |
333 | |
340 | |
347 | |
357 | |
364 | |
372 | |
383 | |
390 | |
398 | |
Overige edities - Alles bekijken
Veelvoorkomende woorden en zinsdelen
alma Amor ancient Andrade Caminha appears assi Barbosa Machado beautiful Caminha Camoens canto Castilian Castilian language celebrated character claro classic comedies comic commences composition cousas cultivation Deos didactic Diogo Bernardes distinguished doce dramas eclogues elegant elegy endeavoured epic epistles Ericeyra Faria e Sousa favour Ferreira Gil Vicente graça guese history of Portuguese huma idea imitation Italian kind King Lisbon literary Lusiad lyric manner merit Mundo naõ narrative native country olhos particularly passages pastoral poetry patriotic peito pera period poem poet poetic Portugal Portuguese language Portuguese literature Portuguese poetry prose racter reader redondilhas Ribeyro Rodriguez Lobo romantic Saa de Miranda saõ scenes sempre Senhor sixteenth century songs sonnets Spain Spaniards Spanish language Spanish poetry spirit stanzas style talent tambem taste tempo terra triste tuguese vaõ Vasco da Gama vejo verse Vicente's vida vós whole writers
Populaire passages
Pagina 161 - te respondiam As lembranças que na alma lhe moravam ; Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam; De noite em doces sonhos que mentiam, De dia em pensamentos que voavam ; E quanto em fim cuidava, e quanto via,
Pagina 162 - Traziam-na os horríficos algozes Ante o Rei, já movido a piedade, Mas o povo com falsas e ferozes Razões à morte crua o persuade. Ella com tristes e piedosas vozes, Sabidas só da mágoa, e saudade Do seu príncipe, e filhos, que deixava, Que mais que a
Pagina 166 - Dura inquietação da alma, e da vida; Fonte de desampares, e adultérios ; Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de Reinos, e de Impérios, Chamam-te illustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vitupérios : Chamam-te fama, e gloria soberana; Nomes com quem se o povo néscio engana.
Pagina 165 - settas, e vários tiros voam : Debaixo dos pés duros dos ardentes Cavallos, treme a terra, os valles soam : Espedaçam-se as lanças; e as frequentes Quedas co'as duras armas tudo atroam : Recrescem os imigos sobre a pouca Gente do fero Nuno, que os apouca.
Pagina 152 - Já no largo Oceano navegavam As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam, Das náos as velas côncavas inchando: Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vaõ cortando As marítimas aguas consagradas, Que do gado de Prótheo saõ cortadas.
Pagina 171 - por entre os ramos; Mas mais industriosas, que ligeiras, Pouco e pouco sorrindo, e gritos dando, Se deixam ir dos galgos alcançando De huma os cabellos de ouro o vento leva Correndo, e d'outra as faldas delicadas ; Accende-se o desejo, que se ceva Nas alvas
Pagina 160 - Entrava a formosíssima Maria Pelos paternaes paços sublimados; Lindo o gesto, mas fora de alegria, E seus olhos em lagrimas banhados: Os cabellos angélicos trazia Pelos ebúrneos hombros espalhados: Diante do pai ledo, que a agasalha, Estas palavras taes chorando espalha. Quantos povos a terra
Pagina 164 - lhe compadecem Que as costas dê, mas antes na espessura Das lanças se arremessa, que recrecem. Tal está o Cavalleiro, que a verdura Tinge co'o sangue alheio : alli perecem Alguns dos seus. Que o animo valente Perde a virtude contra tanta gente.
Pagina 152 - Por mares nunca d'antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana : Que em perigos e guerras esforçados, Mais do que promettia a força humana. Entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram : E também as memórias gloriosas
Pagina 162 - nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento, E nas aves agrestes, que somente Nas rapinas aerias tem o intento, Com pequenas crianças vio a gente, Terem taõ piedoso sentimento, Como