Pagina-afbeeldingen
PDF
ePub

BOCAGE MADOei Maria Barbosa da, n. de Serebal, ports dis tinto è pogtarissing f. em Dezembro de 18.6.

De todas as edições que até hoje se tem dado das obras de Bocage, a mebur e mais completa é a que sabia com o tralo seguinte:

— Foerios de Mousel Maria Barbosa du Bocage, collegidis em nova e completa edição, dispostas e annitadas por 1. Francisco da Silva, e precedidas de um estudo Higraphico e litterario sobre o portà per L. A. Rebello da Silva, Lisboa, na Typographia de Antonio José Fernandes Lopes, 1833, 8. gr. 6 vol. com o retrato de Bocage, ro 1.o volume. — Poesias eroticas, burlescas e satyricas de Bocoje, não comprehendidas na edição de 1853. Bruxellas, 18548. gr.

E' edição estimada a de 1853, e os 6 vclames ecm algum uso venderam-se por 23700, Gubian.

Em outras partes porém teem dado de 33000 a 45500, Comtudo, o preço dos 6 volumes em brochura ainda hoje é, nas livrarias de 45620) reis. No leilão da livraria Castro venderam-se os 7 vcl. por 43800

réis.

- Nova edição: Porto, Imprensa Portugueza, 1875-76, in12. 8 vol. sendo o ultimo a vida do poeta e sua epoca litteraria, por Theophilo Braga.

Esta edição foi feita para dar em brinde aos assignantes do jornal A Actualidade..

A antiga edição que havia das obras de Bocage era de Lisboa 17911842 in-12. 7 vol. alguns dos quaes até quarta vez reimpressos.

Os tomos 17 a 25 da Livraria Classica Portugueza» Lisboa, 1845-47 comprehendem os Excerptos das obras de Bocage, por Castilhos (Antonio e José). E no Rio de Janeiro ou Paris fez-se nova edição dos Excerptos de Bocage, seguida de uma noticia sobre sua vida e obras, por Castilho, 1867, 8. 3 vol. Preço 15800 réis.

BOCCARRO (Antonio), foi Guarda-mór do Archivo Real de Gôa, e Chronista da India, succedendo a Diogo do Couto. Consta que vivia ainda em 1635. Dos manuscriptos deste Chronista publicou a Academia o seguinte, conforme se encontra no catalogo da mesma a pag. 48, publicado em 1875:

-Decada 1 (XIII) da historia da India, composta por Antonio Boccarro Chronista do Estado da India 2 vol. 4.° Preço 25000 réis.

Ácerca d'esta obra vid. Dicc. Bibliogr. de Inn. Francisco da Silva tom. 1.o a pag. 98.

BOCCARRO (Fernando). São-nos desconhecidas as circumstancias pessoaes d'este auctor.

-(c) Memorial de muita importancia para vêr sua Magestade o Senhor D. Filippe III de Portugal, em como se hão de remediar as necessidades de Portugal e o como se hade haver contra seus inimigos que molestam aquella coroa, e os mais seus reinos. fol. sem data nem logar de impressão.

Não nos consta onde exista algum exemplar d'este memorial, nem se sabe com certeza se é em portuguez se em castelhano.

BOCCARRO FRANCEZ (Manoel), n. de Lisboa, doutorou-se em Medicina e Mathematica; f. em Florença, em 1612.

— (c) Tractado dos cometas que appareceram em Novembro passado de 1618. Lisboa, por Pedro Craesbeeck, 1619. 4.° de 20 folhas numeradas só d'um lado.

E' livro raro e estimado.

(c) Anacephaleoses da Monarchia Lusitana. Lisboa, por Antonio Alvares, 1624. 8.° peq. de 58 folhas numeradas só por um lado. Nova edição: ibi, 1809. 8.° de 60 pag.

E' livro raro e estimado. Vendido por 15850, Castro; 18000, Sousa Guimarães; e por 1$500, Figueira. Os exemplares da edição de 1809 são vulgares.

-Luz pequena Lunar e estellifera da Monarchia Lusitana, esplicação da primeira Anacephaleoses impressa em Lisboa, em 1624, sobre o Principe encoberto e Monarchia alli prognosticada. Referem-se os versos das quatro Anacephaleoses, porque os castelhanos empediram emprimirem-se com outras. Roma, 1626. 8.o

E' livro raro, e não ha certeza se é em portuguez se em castelhano. Vendeu-se um exemplar por 1$850 reis no leilão da livraria Castro. BOOSCO DELEYTOSO. A noticia minuciosa d'este raro livro vem no tom. 1.o do Dicc. Bibliographico, tomada da Bibliographia Historica Portugueza, do snr. Figanière, que transcrevemos para aqui.

Em um frontispicio de gravura em madeira, tem no alto o seguinte titulo: Boosco Deleytoso, e na parte inferior: Com preuilegio del Rey nosso senhor. No reverso a dedicatoria á rainha D. Leonor, mulher delrei D. João II, e o prologo. Começa o texto na segunda folha, e seguem 153 capitulos. Impresso em folio, a duas columnas, caracter gothico. Tem no fim a seguinte subscripção: Acabouse do (sic) emprimir este liuro, chamado boosco Deleitoso solitario p Herma de că

pos bombardeiro del Rei nosso sehor cō graça e preuilegio de sua alteza em ha muy nobrem (sic) e sempre leal çidade (sic) de lixboa co muy grande dilligencia. Ano da encarnação de nosso saluador e Redentor jhesu. xpo. De mil e quinientos e quinze, a vinte dias de Mayo.»

E' livro muito raro. A este respeito diz Inn. Francisco da Silva, no mesmo logar: «Consta que na livraria que foi do fallecido Joaquim Pereira da Costa existe tambem um exemplar do Boosco, a que os peritos avaliadores deram no inventario o valor de 400 reis!!» Este mesmo exemplar foi depois con prado para a Bibliotheca Publica de Lisboa, sendo portanto este e o da Bibliotheca da Ajuda os dois unicos exemplares hoje conhecidos.

BORRALHO (Fr. Manoel), n. de Lisboa e ahi fallecido em 1720, tendo sido trinitario.

-(c) A humildade triumphante, ou a soberba castigada. Historia de Esther, em oitava rima dada á estampa por Manoel Pereira Camboa. Lisboa, por Valentim da Costa Deslandes, 1708. 4.° peq. de xxiv-202 pag., dividido em 2 par

tes.

E' livro estimado e pouco vulgar.

-(c) Silva encomiastica em applauso do valor que obraram na campanha de 1704 D. Manoel Pereira Coutinho e seus filhos. Sahiu nos Preludios Encomiasticos.

BOTELHO (P. Gaspar Clemente), foi Conego em Elvas.

(c) Relação das verdadeiras razões em favor do Estado Ecclesiastico d'este reino de Portugal, feita em Roma no principio do anno corrente pelo Dr. Nicolão Monteiro. Tradusido do italiano. Lisboa, por Paulo Craesbeeck, 1645. 4.o de 16 pag.

E' opusculo raro.

BOTELHO (Sebastião Xavier). Vid. Memoria Estatistica sobre os dominios portuguezes na Africa Oriental.

BOTELHO DE MORAES y Vasconcellos (Francisco), n. de Moncorvo, e fallecido em Salamanca.

El nuevo mundo: poema heroico con las alegorías de D. Pedro de Castro, cavallero andaluz. Barcelona, por Juan Pablo Marti, 1701. 4.°

Sei d'um exemplar d'este livro vendido por 720 reis.

-El Affonso del Cavallero D. Francisco Botello de Moraes y Vasconcellos. Dedicado a la Magestade dỡ D. João V,

*

rey de Portugal. Paris, 1712. in-12.° Nova edição: Salamanca, 1731. 4.° - Ibi, por Antonio Villar Gordo, 1737. 8.° Este poema diz respeito á fundação de Portugal.

-Discurso politico, historico e critico que em forma de carta escreveu a certo amigo, passando deste reino para o de Hespanha, sobre alguns abusos que notou em Portugal. Lisboa, por Francisco Luis Ameno, 1752. 4.o de 22 pag.

E' opusculo pouco vulgar.

BOTELHO DE OLIVEIRA (Manoel), foi n. da cidade da Bahia, e fallecido em 1711.

*(c) Musica do Parnaso, dividida em quatro córos de rimas portuguezas, castelhanas, italianas e latinas, com seu descante, como redusido em duas comedias. Lisboa, por Miguel Manescal, 1705. 4.°

E' livro pouco vulgar.

BRAGA (Fr. Balthasar de), n. da terra do seu appellido, Monge benedictino, e Geral da sua Congregação; f. em 1610.

- Constituições da Ordem de S. Bento destes reinos de Portugal, recopiladas e tiradas de muitas definições, feitas e approvadas nos capitolos geraes. Lisboa, por Antonio Alvares, 1590. 4. de 195 folhas. No fim assigna-se Fr. João Pinto Abbade de Refoios, definidor e relator. Não trazem o nome de Fr. Balthasar de Braga.

Foram reimpressas com o titulo: Constituições da Congregação Benedictina. Coimbra 1629. 4.°

E' livro estimado, e a edição de 1629, apesar de mais moderna não é menos estimada, e até mais rara. Da de 1590 vendeu-se um exemplar por 13600, Figueira, e outro por 13350 reis, Sousa Guimarães.

BRAGANÇA (D. Theotonio de), nasceu em Coimbra, e era filho de D. Jaime IV, Duque de Bragança. Professou na Companhia de Jesus, e por morte do Cardeal D. Henrique foi provido no Arcebispado d'Evora. Foi quem mandou imprimir as Cartas do Japão, edição de 1598.

-

*(c) Regimento do Auditorio Ecclesiastico do Arcebispado de Evora e de sua Relação e consultas. Evora, por Manoel de Lyra, 1598. fol.

Não é livro vulgar, e faz parte das Constituições d'aquelle Arcebispado, ás quaes algumas vezes se encontra junto. Vend. um exemplar por 15550, Castro; e vem annunciado por 13000 reis, no cat. de V.a Bertrand.

BRANDÃO (Fr. Antonio), n. de Alcobaça, Monge Cisterciense, Abbade do Mosteiro do Desterro em Lisboa, e Chronista-mór do reino.

-*(c) Terceira parte da Monarchia Lusitana, que contem a Historia de Portugal desde o Conde D. Henrique, até todo o reinado del Rey Dom Afonso Henriques. Dedicada a Dom Filippe III de Portugal e quarto de Castella. Lisboa, no Mosteiro de S. Bernardo, por Pedro Craesbeeck, 1632. fol. peq. de vi-300 folhas numeradas só d'um lado, e 20 de taboada ou indices no fim.

- Ibi, na Impressão Craesbeechiana, 1690. fol. de x-420 pag. e 39 de taboada ou indices no fim. Ibi, na Typographia da Academia R. das Sciencias, 1806. 8. 2 vol.

(c) Quarta parte da Monarchia Lusitana, que contém a Historia de Portugal desde o tempo del Rey Dom Sancho 1.o, até todo o reinado del Rey Dom Afonso III. Lisboa, no Mosteiro, de S. Bernardo, por Pedro Craesbecck, 1632. fol. peq. de vi-286 folhas numeradas só d'um lado e 20 de indicee no fim. Ibi, na Officina Terreiriana, 1725. fol. peq. de x-569

pag.

A respeito d'esta obra vid. Francisco Brandão. BRANDÃO (D. Fr. Caetano), formado em Theologia, Franciscano da 3.o Ordem, Bispo do Pará em 1782, e transferido depois para o Arcebispado de Braga, onde falleceu, em 1805.

- Pastoraes e outras obras do veneravel D. Fr. Caetano Brandão. Dadas á luz por outro Religioso da mesma Ordem. Lisboa, na Imprensa Regia, 1824. 4.0

Vendido um exemplar por 720 réis, Sousa Guimarães.

-O verdadeiro Cidadão Lusitano, ou carta do Ex.mo e Rev.mo
Sr. D. Fr. Caetano Brandão. Lisboa, 1824. 4.o

Tenho conhecimento d'um exemplar d'este livro, vendido por 700 rs.
Vid. tambem Antonio Caetano do Amaral.

BRANDÃO (Fr. Francisco), foi natural de Alcobaça, Monge Cis-
terciense, Dr. em Theologia, Geral da sua Congregação,
Chronista mór de Portugal e Qualificador do Tribunal da
Consciencia e Ordens.

— * (c) Quinta parte da Monarchia Lusitana, que contem a historia dos primeiros 23 annos del Rey D. Dinis. Offerecida a el Rey D. João IV. Lisboa, na Officina de Paulo Craesbeeck, 1650, fol. peq. de vi-332 folhas numeradas só d'um

« VorigeDoorgaan »