Luiz de Camões, marinheiroD. Corazzi, 1880 - 65 pagina's |
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Luiz de Camões, marinheiro: estudo Vicente Maria de MOURA COUNTINHO ALMEIDA D'EÇA Volledige weergave - 1880 |
Luiz de Camões, Marinheiro: Estudo (Classic Reprint) Vicente Almeida D'Eça Geen voorbeeld beschikbaar - 2017 |
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Populaire passages
Pagina 61 - No' mais, Musa, no' mais, que a lira tenho Destemperada ea voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida! O favor com que mais se acende o engenho, Não no dá a Pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.
Pagina 10 - Os casos vi, que os rudos marinheiros, Que tem por mestra a longa experiencia, Contam por certos sempre, e verdadeiros, Julgando as cousas só pela apparencia : E que os que tem juizos mais inteiros, Que só por puro engenho, e por sciencia Vêm do mundo os segredos escondidos , Julgam por falsos, ou mal entendidos.
Pagina 53 - Entre a zona, que o Cancro senhorea, Meta Septentrional do Sol luzente, E aquella, que por fria se arrecea Tanto, como a do meio por ardente, Jaz a soberba Europa; a quem rodea Pela parte do Arcturo, e do Occidente Com sua salsas ondas o Oceano, E pela Austral, o mar Mediterrano.
Pagina 14 - Este receberá placido e brando, No seu regaço o Canto, que molhado Vem do naufragio triste e miserando, Dos procelosos...
Pagina 44 - E mais que um largo mastro se engrossava; Aqui se estreita, aqui se alarga, quando Os golpes grandes de agua em si chupava : Estava-se co'as ondas ondeando; Em cima d'eile uma nuvem se espessava, Fazendo-se maior, mais carregada Co'o cargo grande d'agua em si tomada.
Pagina 36 - A' terra firme foge amedrontado : Passa, e corta do mar o estreito braço, Que a ilha em torno cerca em pouco espaço.
Pagina 22 - Vencendo os torpes frios no regaço Do Sul e regiões de abrigo nuas, Engolindo o corrupto mantimento, Temperado c'hum arduo soffrimento ; xcvin.
Pagina 44 - Qual roxa sanguesuga se veria Nos beiços da alimaria (que, imprudente, Bebendo a recolheo na fonte fria) Fartar co'o sangue alheio a...
Pagina 40 - Assi contava, e c'um medonho choro Subito d'ante os olhos se apartou; Desfez-se a nuvem negra, e c'um sonoro Bramido muito longe o mar soou.
Pagina 53 - E co'o nome dos sopros se ennobrecem : Aqui tão pouca força tem de Apollo Os raios, que no mundo resplandecem, Que a neve está contino pelos montes, Gelado o mar, geladas sempre as fontes.