O REBEQUISTA D'ALDEA. Com a mão que hoje tremula meneia Se via o estrangeiro entrar ousado, Lembrava-se da mãe velha e doente; Orgulhoso guerrilha não esp'rava Aos escalvados sêrros da montanha, * Que saudades então, vinham, coitado, Mas de repente ao longe um som ouvia o seu torrão natal. No peito o coração lhe pula ardente; Então na briga mais audaz se lança; Enganos tudo! D'uma balla vinda Desde esse dia, pela aldêa o pobre E a nobre fita que devêra honrada Se ao peito d'outros é da Torre e Espada N'aquelle a lenda lh'a encobriu o pó. Honras que prestam se a pobreza ostenta Ta que passas, descobre-te diante Com a mão com que tremula meneia |