História de Portugal, Volume 3

Voorkant
F. de Almeida, 1925

Vanuit het boek

Geselecteerde pagina's

Overige edities - Alles bekijken

Populaire passages

Pagina 219 - Os escravos pululam por toda a parte. Todo o serviço é feito por negros e mouros cativos. Portugal está a abarrotar com essa raça de gente. Estou em crer que em Lisboa os escravos e as escravas são mais que os portugueses livres de condição.
Pagina 284 - Não falta que fazer a cada um, embora todos levem uma vida regalada: dois caminham adeante; o terceiro leva o chapéu; o quarto o capote, não adregue de chover; o quinto pega na rédea da cavalgadura; o sexto é para segurar os sapatos de seda; o sétimo traz uma escova para limpar de pêlos o fato; o oitavo um pano para enxugar o suor da besta, enquanto o amo ouve missa ou conversa com algum amigo; o nono apresenta-lhe o pente, se tem de ir cumprimentar alguém de importância, não vá ele aparecer...
Pagina 116 - Sesmarias são propriamente as dadas de terras, casais, ou pardieiros, que foram ou são de alguns senhorios e que já em outro tempo foram lavradas e aproveitadas e agora o não são.
Pagina 311 - vive pobremente, sendo a sua comida diária sardinhas cozidas, salpicadas, que se vendem em grande abundância por toda a cidade; raras vezes compram carnes, porque o alimento mais barato é esta casta de peixe, que se pesca em notável cópia fora da barra...
Pagina 210 - ... e demandas, e por outros justos respeitos que me a isso movem: hei por bem de os tornar ao dito numero de vinte e quatro, como antigamente eram, e d'aqui em diante mando que se guarde entre elles e em a dita Casa a ordenança seguinte a saber: t O officio de S.
Pagina 283 - Se quisesse condescender com os costumes desta terra, começaria por sustentar uma inula e quatro lacaios. Mas como seria possível? Jejuando em casa, enquanto brilhava fora como um triunfador, e teria que tragar este amargo remédio de dever mais do que poderia pagar. Eis aí o que faz um cortesão acabado! Isto faz-me lembrar um certo indivíduo, pelo qual imaginareis os outros. Este, cujo...
Pagina 472 - Os pobres do reino acudiam todos a Lisboa, arrastando consigo suas tristes famílias, persuadidos da força da necessidade que poderiam achar remédio onde estavam o rei e os grandes.
Pagina 9 - Chancelaria , e assi naquellas que já são publicadas , que logo hajão efFeito , e vigor, e se guardem em todo, posto que nelas diga , que mandamos que se publique nas Comarcas ; por quanto as ditas palavras são postas pêra se melhor saberem , mas não pêra ser necessário , e leixarem de ter força como são publicadas na nossa Chancellaria , passados os ditos três meses. Porem vos mandamos , que acerca do que dito he , se guardem em todo e per todo estas determinações como neste he conteúdo;...
Pagina 297 - Coimbra, os sapateiros tinham por obrigação apresentar uma dança mourisca, "em que vam moças honestas, de boa fama, e mourisqua bem feita domens, que o bem saibam fazer, com boas camisas, e huma bandeira rica, e hum tamboril, ou gaita, e ham de ir apóz los alfaiates e surradores, e hamde ser sete moiros afora o Rey
Pagina 311 - ... tão caro que faz espanto aos estrangeiros e custa muito aos naturais, que passam mal pelo preço excessivo de tudo o que serve para sustento. Comem os pobres uma espécie de pão nada bom [...] feito de trigo do país, todo cheio de terra [...]. O pão bom e alvo faz-se de trigo de fora [...] e até a vitela é cara» (sobre o peixe, alimentação do pobre, o imposto ultrapassava 50 por cento, em algumas partes).

Bibliografische gegevens