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ANNO

FACTOS

FUNDAMENTO

DISCUSSÃO

t. 1, p. 41. Chron. dos 85, 88.
dos Coneg. Reg., liv. x, p.
290. Ms. de Luiz Fran-
co Correia, ed. Jur. Sone-
to 349 e Elegia 29.

1539 Dom Bento de Camões é eleito Geral de Santa Jorge Cardoso, Agiol. Lusit. Pg. 83,
Cruz de Coimbra em 5 de Maio; e por Carta de
15 de Dezembro, nomeado Cancellario da Uni-
versidade. —A Elegia á Paixão de Christo, foi
dos primeiros trabalhos poeticos de Camões, de-
dicando-a a seu tio. N'esta epoca traduz e com-
menta os Triumphos de Petrarcha.

1542 O Duque de Bragança Dom Theodosio hospeda-se
em Santa Cruz de Coimbra, vindo da romaria
de S. Thiago. Camões acabava os estudos, e de-
dica-lhe dois Sonetos. N'este anno vae para a
côrte. André Falcão de Resende chama-lhe ba-
charel latino.-O Auto dos Amphytriões foi es-
cripto para os folguedos escholasticos.
1543 Frequenta Camões os serões poeticos do paço, es-
crevendo a pedido das damas da Infanta D. Ma-
ria. Compõe uma tensão ao episodio de Mira-
guarda, do Palmeirim de Inglaterra, que n'este
anno trouxe de França Francisco de Moraes.
Envolve-se nas intrigas amorosas do paço, como
se vê pelo epigramma a Jorge da Silva, Perdi-
gão perdeu a penna, etc. El-rei Dom João III
pedia-lhe versos, como se vê pelo Não quero,
não quero, Jubão amarello.

Chronica dos Coneg. Regran-Pg. 99,
tes, t. I, p. 298. Camões, 114, 101.
Sonet. 21 e 227, e Sonet.
133. Carta 1 da India,
alludindo aos trez mil dias.
Obras de Falcão de Resen-
de, p. 283.

Camões, Sonet. 133. Palmei- Pg. 118,
rim, cap. 60, 71.- Quarta 121,125,
Parte das Familias nobres 123.
de Portugal - Silvas.
Carta de Camões. D.
Marcos de S. Lourenço,
Commentarios ined. ap.
Juromenha.

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1545 Escreve Camões a Comedia de El-rei Seleuco, representada em casa de Estacio da Fonseca, enteado de Duarte Rodrigues, reposteiro de D. João ш. Primeiro motivo da perseguição de Camões. Os amores com D. Catherina de Athayde, filha de D. Antonio de Lima e D. Maria Bocca Negra.

1546 Desterro para fóra da côrte por se tornarem puDirige-se a Coimbra, blicos os seus amores.para visitar seu tio D. Bento de Camões, mas demora-se na aldeia de Pugnete. Não chega ao seu destino, porque D. Bento de Camões morre a 2 de Janeiro de 1547.

1547 Espalha-se a noticia do cerco de Mazagão em Africa; Camões resolve acabar n'essas expedições o seu desterro. Aporta na ribeira do Boyna, no Algarve. Demora-se dois annos em Ceuta. Perde em uma surpreza dos arabes o olho direito.

FUNDAMENTO

DISCUSSÃO

Allude á moeda dos basaru-Pg. 164, cos (sambarcos). Nobilia- 139, 140, rio Ms. de D. Antonio de 142. Lima.-Ecloga XV, rubrica; Acrostico dos ineditos de Faria e Sousa; Soneto Epithaphio xxII de Caminha.-Papeis de Fr. João do Rosario.

III.

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Tradições em Mariz, Seve- Pg. 145, rim de Faria, D. Marcos 166, 171. de S. Lourenço.-Camões, Eclogam, Carta VII. Canção XIII, Elegia 1, e Ecloga п.

Chiado, Pratica de Outo figu- Pg. 171, ras; Jorge Ferreira, Ulys- 175, 180, sipo; Camões, Canção xvi, 182. Elegia 1, Carta em redondilhas-Confidencia de D. Catherina, mulher de Ruy de Miranda Borges.-Canção XI, Carta I da India. Epigramma cx.- Ele

18-TOмO I

ANNO

FACTOS

1550 Em 1549 foi nomeado Vice-Rei da India Dom
Affonso de Noronha. Camões regressa a Lisboa,
e alista se para ir como soldado para a India]
na Náo S. Pedro dos Burgalezes. A náo arriba |
desarvorada, e Camões não segue viagem. Es-
pera no favor que o Principe D. João ligava
aos poetas Quinhentistas. Morava á Mouraria
com seus paes.

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fl. 2 v.

DISCUSSÃO

Registo da Casa da India, Pg. 181,
visto por Manoel de Faria 183.
e Sousa, no alistamento de
de 1550. Carta 1, falla
das suas grandes esperan-
ças.

de Perdões e Legitimações 191, 188
de D. João ш, fl. 296 v. e 189.
-P. J. Supico, Apophte-
gmas, Part. 1, p. 38, ed.
1761.- Epigramma CXLV
de Caminha.-Dom Mar-
cos de S. Lourenço, Com.
ined. apud Jur.

1552 Na procissão de Corpus Christi fere Gonçalo Bor-Carta de Perdão no Livro xx Pg. 203, ges, moço dos arreios de el-rei D. João III.. E' preso na cadeia do tronco da cidade.. Antes da prisão toma relações com Jorge do MonteMór, que viera a Portugal por occasião do casamento do principe D. João com a princeza D. Joanna. -Compõe o primeiro canto dos Lusindas,estando preso. A publicação das Decadas de João de Barros influe na sua concepção. 1553 A 23 de Fevereiro Gonçalo Borges perdoa a Camões a offensa corporal. A 7 de Março é-lhe passada a Carta de perdão e soltura.-A 24 de Março, parte para a India na Náo S. Bento,

Carta de Perdão, etc.-So-Pg. 204,
neto 190, Luiz Figueiredo 208,210,
Falcão, Indice de toda a 219,226.
Fazenda, p. 165. Lus.

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substituindo Fernando Casado. Seu pae reside
em Lisboa, mas foi-lhe fiador seu tio Belchior
Barreto.-Chega a Goa em principio de Se-
tembro d'este anno, (ou segundo Perestrello, na
entrada de Fevereiro do anno seguinte). Em
Novembro acompanha o Vice-rei D. Affonso de
Noronha na expedição contra o Chembé, regres-
sando a Goa depois de dois dias de combate.
Vive na intimidade de D. Antão de Noronha.
1554 Acompanha a Armada com que D. Fernando de
de Menezes saiu de Goa, indo esperar junto do
Monte Felix as Náos do Achem; em Abril a ar-
mada deu á vela pelas costas da Arabia, anco-
rando junto á fortaleza de Dofar. D'ali correndo
toda a costa, dobraram o cabo de Rosalgate;
chegados a Mascate, D. Fernando de Menezes,
filho do Viso-Rei entrega a Armada a Manoel
de Vasconcellos. A 23 de Septembro de 1554
succede a D. Affonso de Noronha D. Pedro de
Mascarenhas.

1555 Logo a 15 de Junho, morto o viso-rei pela sua
avançada edade, succede o joven e severo Fran-
cisco Barreto. Camões escreve o Auto de Filo-
demo para celebrar a nomeação, e uma Satyra

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Canção x. Apoiado por todos Pg. 227, os biographos. 229.

Ms. de Luiz Franco, rubri- Pg. 237, ca do Filodemo. Sonet. de 239. João Lopes Leitão. -Satyra do Torneio.

*

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nas festas da successão do Governador, que lhe
provoca novas inimisades em Goa.
1556 Parte Camões para a China, mandado por Fran-
cisco Barreto com o cargo de Provedor-Mór dos
Defunctos e Ausentes de Macáo, com o fim de
regular a arrecadação das heranças dos com-
merciantes portuguezes ali fallecidos. Parte na
armada capitaneada por Francisco Martins, em
Março. Demora-se em Macáo, e compõe na
aldeia de Patane os primeiros seis cantos dos
Lusiadas. Morre em Lisboa D. Catherina de
Athayde.
1558 Terminados dois annos de serviço em Macáo, vem
preso para Goa, por ordem de Francisco Barre-
to por intrigas dos que o odiavam; vem respon-
der ás accusações que lhe faziam da sua admi-
nistração no Cargo de Provedor-Mór dos Defun-
tos. Naufraga na Costa de Camboja, na Cochin-
china; perde toda a sua fazenda, e salva-se a
nado com o manuscripto do seu poema. Na foz
do Mecon, escreve as Redondilhas paraphrasti-
cas. Chega a Goa quasi nos ultimos tempos do
governo de. Francisco Barreto e é mettido na
cadeia. Só em Goa é que sabe da morte de D.

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