Os lusiadas, Volumes 1-2

Voorkant
Seguin, 1818

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Pagina 4 - Cessem do sabio Grego, e do Troiano, As navegações grandes, que fizeram: Cale-se d'Alexandro, e de Trajano, A fama das victorias, que tiveram: Que eu canto o peito illustre Lusitano, A quem Neptuno, e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antigua canta, Que outro valor mais alto se alevanta.
Pagina 163 - Que promessas de reinos e de minas De ouro, que lhe farás tão facilmente? Que famas lhe prometerás? Que histórias? Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?
Pagina 121 - Do teu príncipe ali te respondiam As lembranças que na alma lhe moravam, Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam; De noite, em doces sonhos que mentiam, De dia, em pensamentos que voavam. E quanto, enfim, cuidava e quanto via Eram tudo memórias de alegria.
Pagina 128 - Mas quem pôde livrar-se por ventura Dos laços, que amor arma brandamente Entre as rosas ea neve humana pura, O ouro eo alabastro transparente?
Pagina 54 - Mas moura em fim nas mãos das brutas gentes. Que pois eu fui... E nisto de mimosa, O rosto banha em lagrimas ardentes, Como co...
Pagina 9 - No mais interno fundo das profundas Cavernas altas, onde o mar se esconde. Lá donde as ondas saem furibundas Quando às iras do vento o mar responde...
Pagina 9 - Já no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam, Das naos as velas concavas inchando: Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vão cortando As maritimas aguas consagradas, Que do gado de Próteo são cortadas.
Pagina 131 - Despois de procellosa tempestade. Nocturna sombra e sibilante vento, Traz a manhã serena claridade, Esperança de porto e salvamento: Aparta o Sol a negra escuridade, Removendo o temor ao pensamento: Assi no reino forte aconteceo, ' Despois que o Rei Fernando falleceo.
Pagina 175 - Vi claramente visto o lume vivo, Que a maritima gente tem por santo Em tempo de tormenta , e vento esquivo De tempestade escura , e triste pranto. Não menos foi a todos excessivo Milagre , e cousa certo de alto espanto , Ver as nuvens do mar com largo cano Sorver as altas aguas do Oceano.
Pagina 56 - Vereis este, que agora pressuroso Por tantos medos o Indo vai buscando, Tremer delle Neptuno, de medroso, Sem vento suas aguas encrespando. Oh caso nunca visto e milagroso, Que trema e ferva o mar, em calma estando! Oh gente forte e de altos pensamentos, Que tambem della hão medo os elementos!

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