requirimentos para que lhe continuassem os soccorros que se davam aos refugiados. Seus irmaos, talvez porque se envergonhassem de o ter aopé de si; fizeram com que se propuzesse a Correa ir para Portugal, Madeira, Brazil, ou Suecia ; e que se lhe desse uma mezada em qualquer destas partes, e mais se lhe prometteo pagar-lhe as dividas que havia contrahido; porem nao se fiando elles na palavra do Sr. Corrêa o obrigáram a assignar um papel de condiçoens, que elle effectivamente assignou em 25 de Janeiro de 1809; e como aqui se lhe deixava a seu arbitrio o ir para Gothemburgo, Brazil, ou Madeira escolheo elle ir para Suecia. Logo que deo á vella no paquette, se lhe pagaram aqui suas dividas, que chegaram a £189-5-8; e elle quando soube, que tudo estava pago, naõ obstante ter subscripto o seu nome solemnemente naquelle papel, perante o mesmo ministro de S. A. R. volta a Londres, e começa a requerer de novo que lhe dessem os soccorros, que se franqueăvam aos que aqui se refugiavam de Portugal, e entra a escrever cartas, que mostrava pelas ruas, e dizia as tinha enviado ao ministro de seu Soberano, cartas em que a insolencia éra igual ao despejo; Seguio-se de tudo isto, o ficar no total desampro de seus irmaos; e no justissimo desprezo do mesmo Ministro Portuguez, que até nos consta, que o paõ admitte à sua presença. Mais uma anecdota. Estando elle em Suecia remetteo por via de Londres um officio ao Ministro, entao dos negocios estrangeiros, Araujo; em que participava com grande emphasis, e pedanteria historica, certo corte de madeiras em Suecia, que segundo a sua imaginaçao esquentada tinha por fim a construcçaõ de immensos vasos, que em combinaçao com outros da Russia, se destinavam á conquista do Brazil. E depois de dar por certa ésta expediçaõ acaba a sua importante descuberta recommendando que se admitta na marinha de guerra Portugueza ao Almirante Sueco Barao Steading. He quasi desnecessario o dizer que éste officio foi olhado com todo o desprezo, que merecia a extravagancia com que tal projecto fora concebido. Ora eis aqui o Correa, que nao quiz ir brigar com o inimigo em Portugal, e pretende ser agora o defensor do Principe Regente, que chama seu amo; para com esta mascara defender o partido Francez no Brazil, e calumniar o Correio Braziliense, que o expoem em suas justas Cores. A mentira descarada, que espalharam os partidistas Francezes, e que o seu humilde servidor Correa asseverou de que o Correio Braziliense fôra prohibido no Brazil; ja foi por nós refutada no No passado; mas quem nao tem vergonha naõ lhe importa ser desmentido. Como sustentará elle a sua mentira, contra a prova authentica que lhe damos a P 661 Da exactidaõ das noticias parti16011 De culares, que nos recebemos sobre isto hao temos a menor duvida; porém o Correa, ou o seu partido Francez, podiam afféctar que duvidávam dellas; mas como duvidarao agora de uma assersaõ officialmente communicada ao Ministro? Nos sabemos como elles se haõ de portar; naõ fallam mais nisto, e passam a inventar outra mentira. Nao obstante isto temos de observar, que nesta historia succinta do Correa naō referimos a sua escandalosa conducta em Suecia, por mera Commiseraçao: porque desses factos assim como do acima exposto conservamos em nossa mao as provas documentadas. Documentos officiaes relativos a Portugal. DECRETO dos Governadores de Reyno, impondo uma con- tribuiçaõ para as despezas da guerra p. 1 Mappa da distribuiçaõ da dicta Ratificação condicional do Capitao General do Pará, á capitu- Documentos officiaes relativos á Hespanha. Carta do Auditor do Conselho de Navarra Formula da participaçaõ da inauguraçao da Suprema Juncta Decreto da Juncta Central sobre a distribuíçaõ dos empregos publicos, e abusos do Governo antigo Decreto da mesma dirigido a todos os Conselhos Austria. Manifesto da Corte de Vienna em 1809. Continuado Suecia. Communicaçao official entre os Ministros Sueco e Russiano Proclamação do novo Rey de Suecia Roma. Decreto de Napoleaō extinguindo as temporalidades do Papa Proclamação da Consulta estabelecida para o governo de Roma COMMERCIO E ARTES. Ukase do Imperador de Russia França. Decreto sobre o commercio com a Hollanda 12 15 16 17 22 40 41 43 44 45 46 48 Hollanda. Decreto sobre o commercio, datado de 30 de Junho p. 94 48 LITERATURA E SCIENCIAS. Analize do folheto impresso no Rio de Janeiro, sobre o Com- Buletims Austriacos Relaçao da batalha de Aspern MISCELLANEA. Continuaçao da serie de buletims Francezes. Buletim 9 Proclamação do Conde de Wallis aos habitantes de Bohemia Carta do Archiduque Joao ao commandante dos postos avan- Proclamaçao do Archiduque Joao Acontecimentos militares em Warsovia Carta do Archiduque Fernando ao Principe Poniatowski Proclamação do Archiduque Fernando Convençao para a evacuaçaõ de Warsovia Buletim 10 Hespanha Inglaterra Brazil Hespanha. Decreto para o chamamento de Cortes Alemanha e França ..... 109 1 Documentos officiaes da Hespanha. Proclamação da Juncta Central, publicada em Santa Maria e P. 121 Memorial do Corregedor de Madrid aprezentado ao Imperador Resposta do Imperador ao dicto Falla de Joseph Napoleaō, como Rey da Hespanha, entrando 126 Carta circular aos Bispos 127 Decreto da Juncta Central por occasiaõ da tomada de Saragoça 128 130 132 132 Decreto sobre os partidistas dos Francez es Proclamação do Marquez de la Romana Inglaterra. Despachos officiaes relativos á expediçaõ contra os Capitulação de Midleburg Capitulação da Fortaleza de Veer LITERATURA E SCIENCIAS. Analize de folheto intitulado os pedreiros livres, &c. COMMERCIO E ARTES. França. Decizao Imperial sobre o commercio ... MISCELLANEA. Parallelo da Constituiçao Portugueza com a Ingleza. • Continuaçao da serie de buletins Francezes. Buletim 11 Combate de Ursar Exercito da Italia Buletim 12 Carta do Archiduque Joao ao duque de Ragusa Relaçaõ official dos operaçoens da divisao de Wrede no Tyrol 122 134 138 139 141 149 173 174 174 175 182 183 184 185 187 188 192 |