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Pag.

A chaga que, Senhora, me fizestes.
Acho-me'da fortuna salteado...
A formosura desta fresca serra...
Agora toma a espada, agora a pena.
Ah Fortuna cruel! Ah duros Fados.
Ah minha Dinamene! assi deixaste.
Ai amiga cruel! que apartamento.
A lá en Monte Rey, en Bal de Laça.
Á la margen del Tajo, en claro dia.
Alegres campos, verdes arvoredos.
Alegres campos, verdes, deleitosos.
Alma gentil, que á firme eternidade
Alma minha gentil, que te partiste
Al pie de una verde e alta enzina..
Amor, amor, que fieres al coitado..
Amor, com a esperança ja perdida.
Amor he hum fogo que arde sem se ver..
Amor, que em sonhos vãos do pensamento..
Amor, que o gesto humano na alma escreve.
A morte, que da vida o nó desata ...
Aos homens hum só homem poz espanto.
Apartava-se Nise de Montano....
A peregrinação d’hum pensamento.
A perfeição, a graça, o doce geito...
Apollo e as nove Musas, descantando.
Aponta a bella Aurora, luz primeira .
A quella que, de pura castidade
Aquella fera humana que enriquece.
Aquella triste e leda madrugada
Aquelles claros olhos que chorando
Aqui de longos damnos breve historia
A Romana populaça proguntava ..
Ar, que de meus suspiros vejo cheio.
Arvore, cujo pomo bello e brando.
A ti Senhor, á quem as Sacras Musas

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Em buni
Ein bu
En una

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Espinta

Erica

Esta-
Estaal

Ausente dessa vista pura e bella...
A violeta mais bella que amanhece.
Ay! quien dará á mis ojos una fuente..
Ayudame, Señora, á hacer venganza..
Bem sei, Amor, que he certo o que receio.
Brandas águas do Tejo que, passando..
Busque Amor novas artes, novo engenho.
Campo! nas syrtes deste mar da vida..
Cançada e rouca boz

porque bolando.
Cá nesta Babylonia donde mana...
Cantando estava hum dia bem seguro.
Chara minha inimiga, em cuja mão.
Chorai, Nymphas, os fados poderosos
Coitado! que em um tempo chóro e rio.
Com o generoso rostro alanceado.
Com grandes esperanças ja cantei.
Com o tempo o prado secco reverdece.
Como fizeste, ó Porcia, tal ferida ?..
Como louvarei eu, Serafiin santo .
Como pódes (oh cégo peccador!).
Como quando do mar tempestuoso.
Con razon os vais, aguas, fatigando.
Contas, que traz amor com meus cuidados.
Contente vivi ja, vendo-me isento...
Conversação doméstica affeiçoa...
Correm turbas as águas deste rio..
Crescei, desejo meu, pois que a Ventura
Criou a natureza Damas bellas....
Cuanto tiempo ba que lloro un dia triste
Dai-me hùa lei, Senhora, de querer-vos.
D'amores de huma inclita donzella.
De amor escrevo, de amor trato e vivo
De Babel sobre os rios nos sentimos.
Debaixo desta pedra está metido...
Debaixo desta pedra sepultada.
De cá, donde sómente o imaginar-v
Deixa Apollo o correr tão apressado.
De frescas belvederes rodeada .
De hum tão felice engenho, produzido.
De mil suspeitas vãas se me levantão
Desp is de haver chorado os meus tormentos.
Despois que quiz Arnor que eu só passasse
Despois de tantos dias mal gastados..
Despois que

vio Cibele o corpo humano.
De piedra, de metal, de cosa dura ..
De quantas graças tinha a natureza.
Desce do Ceo immenso Deos benino....
De tantas perfeições a natureza...
De tão divino accento em voz humana..
De vós me parto, ó vida, e em tal mudança
Diana prateada, esclarecida
Diversos casos, varios pensamentos.
Diversos dões reparte o Ceo benino.
Divina companhia, que nos prados
Dizei, Senhora, da belleza idea....
Ditosa penna, como a mão que a guia
Ditosas almas, que ambas juntamente.
Ditoso seja aquelle que somente ..

Exte ani
Este ti
Eu call
En 130
Eu mnie
Eu sir

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C-VOS

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Doce contentamento ja passado..
Doce sonho, suave e soberano.
Doces e claras águas do Mondego.
Doces lembranças da passada gloria
Do corpo estava ja quasi forçada...
Do estan los claros ojos que colgada .
Dos antigos Illustres, que deixarão
Dos ceos á terra desce a mór Belleza
Dulces engaños de mis ojos tristes...
El vaso relusiente e cristalino .
Em Babylonia sõbre os rios, quando.
Em flør vos arrancou, de então crescida.
Em formosa Lethea se contia .....
Em prisões baixa, fui hum tempo atado.
Em quanto Phebo os montes accendia.
Em quanto quiz fortuna que tivesse..
Em hum þatel que com doce meneio
Em huma lapa toda tenebrosa..
En una selva al dispuntar del dia
Erros meus, má Fortuna, Amor ardente.
Esforço grande, igual ao pensamento..
Espanta crescer tanto o crocodilo
Esses cabellos louros e escolhidos.
Está-se a Primavera trasladando..
Está o lascivo e doce passarinho
Este amor, que vos tenho limpo e puro.
Este terreste caos com seus vapores.
Eu cantarei de anjor tão docemente
Eu cantei ja, e agora vou chorando..
Eu me aparto de vós, Nymphas do Tejo.
Eu vivia de lagrimas isento.
Ferido sem ter cura perecia..
Fiou-se o coração, de muito isento
Foi ja n’hum tempo doce cousa amar.
Fermosa mão que o coração me aperta.
Fermoso Tejo meu, quam differente
Formosa Beatriz, tendes taes geitos..
Formosos olhos, quo cuidado dais..
Formosos olhos, que na idade nossa
Formosura do Ceo a nós descida
Fortuna em mim guardando seu direito.
Gentil Senhora, se a Fortuna imiga.
Gostos falsos de amor, gostos fingidos.
Grão tempo ha ja que soube da Ventura..
Guardando em mi a Sorte o seu direito
He o gozado bem em água escrito...
Horas breves de meu contentamento.
Hum firme coração posto em ventura
Hum mover de olhos, brando e piedoso
Huma admiravel herva se conhece..
Illustre e digno ramo dos Menezes .
Illustre Gracia, nombre de una moza.
Imagens våas me imprime a phantasia.
Indo o triste pastor todo embebido .
Ja a rôxa e branca aurora destoucava.
Ja cantei, ja chorei a dura guerra.
Ja claro vejo bem, ja bem conheço.-
Ja do Mondego as águas apparecem

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Ja he tempo, ja, que minha confiança..
Ja me fundei em vãos contentamentos.
Ja não fere o Amor con arco forte.i.
Ja não sinto, Senhora, os desenganos.
Ja tempo foi, que meus olhos fazião
Julga-me a gente toda por perdido.
Las peñas retumbaban al gemido..
Leda serenidade deleitosa.
Lembranças de meu bem, doces lembranças.
Lembranças, que lembrais o bem passado..
Lembranças saudosas, se cuidais..
Lembranças tristes, para que gastais tempo.
Levantai, minbas Tagides, a frente...
Lindo e subtil trançado, que ficaste..
Los ojos que con blando movimiento.
Los que bivis subjectos a la estrela ...
Mal, que de tempo em tempo vás crescendo.
Males, que contra mim vos conjurastes .
Memoria de meu bem cortado em flor.
Memorias offendidas, que hum só dia.
Mi gusto e tu beldad se desposaron..
Mil vezes determino não vos ver...
Mil veces entre sueños tu figura...
Mil vezes se move meu pensamento.
Moradoras gentis e delicadas .
Mudão-se os tempos, mudão-se as vontades.
Na desesperação ja repousava:
Naiades, vós que os rios habitais...
Na margem de hum ribeiro, que fendia.
Na metade do Ceo subido ardia ....
Não ha louvor que arribje á menor parte
Não passes, caminhante. Quem me chama?.
Não vás ao monte, Nise, com teu gado.
Na ribeira do Euphrates assentado .
Nas cidades, nos bosques, nas florestas
Nem o tremendo estrépito da guerra.
No bastaba que amor puro y ardiente.
No mundo poucos annos e cansados
No mundo quiz o Tempo que se achasse
No regaço da mãe Amor estava
Nos braços de hum Sylvano adormecendo
No tempo que de amor viver sohia...
Novos casos de Amor, novos enganos.
Nunca em amor damnou o atrevimento
N'hum tão alto lugar, de tanto preço
N'hum bosque, que das Nymphas se habitava
N’hum jardim adornado de verdura .
O capitão Romano esclarecido
() ceo, a terra, o vento socegado.
O cese ya, Señor, tu dura mano!
( claras águas deste blando rio...
O culto divinal se celebrava..
O cysne quando sente ser chegada...
() dia, hora em que naci moura e pereça.
O dia, hora ou o ultimo momento..
O filho de Latona esclarecido..
O fogo que na branda cera ardia.
( gloriosa Cruz, ó victorioso

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