Obras de Luiz de Camões: Os Lusiadas. Estancias desprezadas. Lic̜ões varias. Apothegmas. Tabella das edic̜ões. Tabella das traducc̜ões. Differenc̜as orthographicas. Estancias extrahidas da Ulissea

Voorkant
Imprensa nacional, 1870

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Pagina 38 - Onde pode acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?
Pagina 113 - Afonso estirpe nobre e dina, Com quem a fama grande se escurece Da liberalidade Alexandrina : Com este o Reino prospero florece, (Alcançada já a paz aurea divina) Em constituições, leis, e costumes, Na terra já tranquilla claros lumes : XCVII.
Pagina 125 - Assi como a bonina , que cortada Antes do tempo foi , candida e bella , Sendo das mãos lascivas maltratada Da menina , que a trouxe na capella , O cheiro traz perdido , ea cor murchada ; Tal está morta a pallida donzella, Seccas do rosto as rosas, e perdida A branca e viva cor, co'a doce vida.
Pagina 124 - Queria perdoar-lhe o Rei benino, Movido das palavras, que o magoam; Mas o pertinaz povo e seu destino (Que desta sorte o quiz) lhe não perdoam. Arrancam das espadas de aço fino Os que por bom tal feito ali apregoam.
Pagina 269 - Nenhum que use de seu poder bastante, Para servir a seu desejo feio; E que por comprazer ao vulgo errante Se muda em mais...
Pagina 336 - Oh! Que famintos beijos na floresta, E que mimoso choro que soava! Que afagos tão suaves, que ira honesta, Que em risinhos alegres se tornava! O que mais passam na...
Pagina 122 - Vendo estas namoradas estranhezas O velho pai sesudo, que respeita O murmurar do povo, ea phantasia Do filho, que casar-se não queria; GXXIII Tirar Ignez ao mundo determina, Por lhe tirar o filho, que tem preso; Crendo co'o sangue só da morte indina Matar do firme amor o fogo acceso.
Pagina 4 - Cessem do sabio Grego, e do Troiano, As navegações grandes, que fizeram: Cale-se d'Alexandro, e de Trajano, A fama das victorias, que tiveram: Que eu canto o peito illustre Lusitano, A quem Neptuno, e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antigua canta, Que outro valor mais alto se alevanta.
Pagina 188 - Eram já neste tempo meus irmãos Vencidos e em miséria extrema postos, E, por mais segurar-se os deuses vãos, Alguns a vários montes sotopostos. E, como contra o Céu não valem mãos, Eu, que chorando andava meus desgostos, Comecei a sentir do fado imigo, Por meus atrevimentos, o castigo. 59 Converte-se-me a carne em terra dura; Em penedos os ossos se fizeram; Estes membros que vês, e esta figura Por estas longas águas se estenderam.
Pagina 123 - E se, vencendo a Maura resistencia, A morte sabes dar com fogo e ferro, Sabe tambem dar vida com clemencia A quem para perde-la não fez erro...