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á vida politica, á consciencia da sua autonomia e missão historica. O Tricentenario de Camões em 1880 foi a convergencia d'estes esforços isolados em que uma nova visão philosophica se tornou uma synthese affectiva; e os Lusiadas appareceram, como disse bellamente Camillo : «um livro, que ao fim de tres seculos alvoroça uma nação inteira.»

Observando este impulso de revivescencia nacional, escreveu um critico francez:

«Cada um, desde então, carreou a sua pedra para o templo sagrado da gloria camoniana, que o Centenario de 1880 fez resplandecer com um brilhantismo unico. Camões tornou-se o symbolo da Ideia lusitana; o eis porque, por occasião do Ultimatum inglez de 1901, a sua estatua em Lisboa foi cingida com um panno preto. Assim, mais uma vez ainda o Poeta se identificou com a nação. , ? A sua acção e destino não terminaram; Sousa Martins em uma phrase genial concentrou esse pensamento: «No Poema de Camões palpita o coração da Patria; e por isso, no fatal desmembramento de Portugal serão os LUSIADAS o ultimum moriens. >>

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1 Philéas Lebesgue, no Mercure de France, (15v-1906).

· In Memoriam, p. 477.

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A Humanidade revelando-se na Cultura greco-romana,

e a renovação religiosa

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Caracter do Seculo XVI
A Imprensa vulgarisa os textos
Os Hellenismo acorda o espirito scientifico.
A Bussola e o Telescopio.
Os poetas da Renascença.
O Humanismo italiano
O Humanismo francez
O Humanismo allemão
Damião de Goes perseguido em Portugal
A Reforma e o genio mystico germanico
O sentimento religioso acorda as aspirações na-
cionaes do Germanismo

o mesmo na Inglaterra
Erasmistas e Romanistas em Hespanha.

sua influencia em Portugal .
Camões e o Romanismo de Juan de Valdés:
Camões condemna a Reforma
Os Lusiadas apparecem quando o Humanismo

é monopolisado pelos Jesuitas :
A apagada e vil tristeza de fins do seculo xvi
A absorpção portugueza pelo Castelhanismo
Á Monarchia universal
Absorpção de Portugal sob Philippe in
O quadro da Renascença por Garcia de Resende
A Epopêa nacional corôa a acção historica .

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III

0 Individualismo e o Espirito moderno

O genio encyclopedico
o desenvolvimento dos Caracteres individuaes
Imitação dos Heroes da Antiguidade.'
O Peito Lusitano
O mercantilismo dissolve os caracteres

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Decadencia de Portugal observada nos caracte-
A unidade catholica servindo a unificação ibe-

rica.
Perda da liberdade de consciencia e da indepen-

cia nacional

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I

VIDA DE CAMOES

EPOCA PRIMEIRA

Nascimento, seus ascendentes e educação litteraria

(1524 a 1542)

O relevo das individualidades no seculo XVI
Camões como um grande vulto da Renascença
Sua vida cheia de incognitas

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A) Origem e genealogia da familia de Camões Nascimento

do Poeta.- Primeiros annos

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Emigração dos fidalgos gallegos para Portugal

em 1368
Vasco Pires de Camões, vem em 1370
- figura como poeta no Cancioneiro de Baena

Doações regias que obtem em Portugal .
Segue o partido de Castella contra D. João i
Filhos de seu casamento.

Gonçalo Vaz de Camões (Nota genealogica).

João Vaz de Camões, bisavô do Poeta
- Antão Vaz de Camões, avô do Poeta
Simão Vaz de Camões, casado com D. Anna de

Şá, paes do Poeta
Camões nasce em Lisboa em 1524

prova do canto x, st. 9 dos Lusiadas.
a inscripção de 1550

os prognosticos de 1524 (Fevereiro)
Indole amorosa de Camões .
Lisboa, patria de Camões
Dom Bento de Camões, tio do Poeta

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