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A' Santa Cruz.
Oh quanto melhor be o supremo dia.

118. Ob quao caro me custa o entender-te.

49. A huns zelos , a que lhe deo occasiao a sua amada. Oh rigorosu ausencia desejada.

III.
Opprimido de adversidades na patria , defeja palfar

á India.
Olhos aonde o Ceo com luz mais pura.

77. Aos olhos da sua amada : he o mesmo argumento,

que o do Soneto 38.
Olhos formofos , em quein quiz natura.

151,
A huns olhos.
Ondados fios de ouro reluzente.

43. A's representações que a memoria lhe ministrava da

formosura amada, em huma ausencia. Ondados fios de ouro , onde enlazado.

105 Dama com appellido de Paz. Onde pórei meus olbos, que nao veja.

56. Considera-le fem alguma esperança de remedio , em

pertenções amorofas.
Onde acharei lugar tao apartado.

91.
Profunda tristeza.
Onde mereci eu tol penjamiento.

102. Mostra que a formola causa dos seus tormentos lhos

torna gloriosos.
Oraio cryilallino se estendia.

50.
Apartamento de Nite.
Ornon (uble esforço ao grande Atlante.

95. A V. Joaó de Caltro, Governador e Vila-Rei da

India.
Orpheo enamorado que tania.

Fábula de Orpheo, e Eurydice.
Os meus alegres, venturosos dias.

90.
Com grande trilieza reconhece erros paslados.
Os Reinos, e os Imperios poderosos.

11. Ao Senhor D. Theodofio, filho do Duque de Bra-'

gança D. Jaime , & quem he tambem o Soneto 227. Os vestidos Elisa revolvia.

49. Ao fuccello de Dido, c Enéas , conforme o refere

Virgilio no Livro 4. da Eneida.

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84.

7

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O tempo acaba , o anno ,

o mez , e a bora:

149:

P

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que .

99.
A' puriflima Conceiçao da sempre Virgem Maria

Senhora nofsa.
Passo por meus trabalhos tão isento.

6 Que padecendo muito pela sua amada , deseja ainda maior tormento, pela maior gloria que dahi lho

resulta. Pede o desejo , Dama , que vos veja.

16. Vendo-le assaltado de lium desejo lascivo. Pensamentos que agora novamente.

47 Que no meio das continuadas tristezas, pela morte da sua amada , o afaltavam pensamentos de novos amores , representando-lhe algum futuro con

tentamento, Pois meus olbos não cansam de chorar.

34. Quer que coníte ao Mundo o seu tormento amoroso. Pois torna por seu Rei, e juntamente.

96. Ao clarissimo D. Luis de Ataïde, voltando segunda

vez a governar a India , que foi no fim do anno de 1577. Este Soneto, que o infolente Bernardes imprimio por seu, e be nas suas Rhythmas o 115, foi das ulcimas cousas que escreveo Luis de Ca

mões, pois morreo logo no anno de 1579. Por cima dellas aruas forte, e firme.

70: Em buma despedida, que se julga foi quando partio

de Lisboa para a India. Por gloria tuve un tiempo el ser perdido.

82. Ette Soneto, em quinto ao argumento, está claro : he

feito com o artificio de principiar cada hum dos ver-
los repetindo a palavra ultima do antecedente, de
que le acham exemplos , assim como nas Rhyth-
mas de Vasco Mausinho de Quevedo.

Pafora mia gloria de la vida ;
Vida , que vida y muerte dis por fuerte ;
Suerte mejor que vida , y peor que muerte ;
Muerte, c.

Por

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a

Per os raros extremos que mostrou.

23. Elogiando igualmente a quatro Damas. Porque quereis , Senhora , que ofereça.

17. Fallando com a sua amadá lhe diz, que se o despreza

por ello merecer pouco, que bem fóra ettá do

que venha ao Mundo quem dignamente a mereça. Porque a tamanhas penas fe offerece.

101: A facratissima Paixao de Christo, Senhor noflo. Porque a terra 10 Ceo agafalbase.

1212 Að Nafcuento de Christo, Senhor poflo. Porque me faz amor inda ucá torto.

147. Em Idioma Gallego. Por sua Nympha Cephalo deixava.

920 Contém elte Soneto a fabula de Cephalo, Procris,

ea Aurora.
Presença bella , Angelica figura.

70. Ette Soneto he todo continuado , e só no fim fecha ,

e tem clausula. Tem Camões alguns deftes, allim
como o 35, que principia : Hum mover de olhos

brando, e piedoso.
Posto me tem fortuna em tal estado.

150. Pues siempre fin cesar mis ojos tristes.

131. Em hum manuscripto foi achado este Soneto com este

titulo : De Luis de Camões a huma Dama

enviou huma lagrima entre dous pratos. Pues lagrimas tratais mis ojos tristes.

151. Este Sonato be o mesmo que vai na pag. ,131 , com

o qual se pode cotejar : advertindo, que com a differença que ahi se verá se acháram em dous diffe. rentes Manuscriptos.

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que lhe

Q

a
Val tem a borboleta por costume,

1292 Compara-se á borboleta , buscando a luz dos

olhos da sua Dama. Quando da bella vista , e doce rifo.

90 Perfeições da belleza amada. Quando o Sol encoberto vai mostrando.

18. Pensamentos e phantalias várias na ausencia da fua amada.

Quais.

37

Quando vejo que meu destino ordena.

28.
Em huma despedida , que he a mesma que servio de

a
argumento ao Soneto 47, que principia : Se fomen-

te hora alguma em vós piedade.
Quando de minhas mágoas e comprida.

Sonhando com a sua amada, que era fallecida.
Quando se vir com agua o fogo arder.

73. +
Exaggera o Poeta a sua fé e a sua constancia em

amar a certa Dama.
Quando a suprema dor muito me aperta.

74.
Ecripto em ausencia.
Quando os olhos emprégo no passado.

89.
Desengano, com esperanças perdidas.
Quando cuido no tempo que contente.

139.
Lembrando-se das perfeições da sua amada , teme o

morrer esquecido dellas, pela grande distancia em

que se acha.
Quando , Senhora , quiz amor que analse. 140.

Offerece-le a padecer o maior tormento pela sua amada.
Quanto tiempo ba que lloro' un dia triste. 114.

Apartando-le da sua amada.
Quantas penas amor , quantos cuidados.

149.
Que baita hum só olhar benigno da sua amada, para

Nie compensar muitas horas de tormento.
Quantas vezes do fufo se esquecia.

21.
A huma Dama fiando , que por muito cuidadosa de

leus amores, deixava cabir o fuso. He pensamen-
to de Ovid., Lib. 4. Metamorph. verl. 231.

Pavet illa , metuque
Et colus , fufus digitis cecidere remiffis.
E tambem de Christováo Falcao, que diz no seu
Crisfal :

Em huma roca fiando :
Porém cabia-lhe o fufo

Dos dedos de quando em quando.
Quanto tempo, olhos mens , .com tal lamento. 88.
No pranto amoroso, procedido da crueldade da sua

amada , le confola com as esperanças.
Quanta incerta esperança, quanto engano,

117.
Qus fe nao deve fazer confiança alguma nas cousas do

Mua-

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42.

Mundo, mas somente no Author delle , amando-o;
pois só elle nao cottuma faltar com o premio,

quem nelle põe fuas esperanças.
Que vençais no Oriente tantos Reis.

33
A D. Luis de Ataïde, Viso-Rei da India.
Que levas cruel morte? Hum claro dia.
Na morte da Infanta D. Maria, filha ultima do See

nhor Rei D. Manoel , e de sua terceira mulher D.
Leonor , irmáa do Imperador Carlos V. Nasceo
posthuma no anno de 1521 , e falleceo no de
1578: no de 1579 foi o fallecimento de Luis de
Cainoes; donde este Soneto seria talvez , ou o ul-
timo, ou dos ultimos que elle escreveo. Alguns ca-
samentos le trataram para esta Infanta , dos quaes
nenhum chegou a effeituar-fe.Era de extremada for-
mosura , e muito estudiosa. A sua cala era huma
Universidade de mulheres eruditas , entre as quacs
floreceo a famosa Toledana Luiza Sigea , cujo no-

me será sempre respeitado com asombro.
Que poderei do Mundo querer.

47.
Sobre muitas outras desgraças lamenta a morte da lua

amada.
Que doudo pensamento be o que figo.

57
Entre os Sonetos de Bernardes he este o 79. Porém

Manoel de Faria , que conhecia de eltylos excellen-
temente, affirma, naő ter o mesmo Bernardes ca.
bedal, nao só

para

o fazer mas nem ainda para
o entender.
Que modo taö
fubtil da natureza.

73.
A certa Senhora de pouca idade, e extremada genti-

leza , que se meteo Religiosa Franciscana.
Que esperais esperança ? Desespero.

78.
Que nao delitte de amor , postoque tenha perdidas as

esperanças.
Que me quercis , perpetuas faidades,

III
Que cftilla a Arvore fanta? Aum licor fanto. I 22.
A Christo Crucificado. He este hum Soneto Dialo.

gittico , allim como sao os 37, 59, 61, 83, 154 ,
198 , 200; mas mais conforme ao 83, e ao 154,
porque em cada verlo ha huma pergunta , crei-
posta.

Que

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