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De Babel sobre os rios nos sentámos.

Sobre o Psalmo 136.

Debaixo desta pedra está metido.

Na morte de D. Fernando de Castro, filho bastardo de D. Diogo de Castro, Senhor de Lanhoso, Santa Cruz, Cinfães, e outras terras; o qual morreo na India com D. Alvaro da Sylveira.

Debaixo desta pedra sepultada.

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Na morte de D. Catharina de Ataïde, a quem o Poeta estimava, a qual morreo de curta idade.

De cá donde sómente o imaginar-vos.

Com as lembranças da sua amada suaviza o

duro tormento da ausencia.

De frescas belveredes rodeadas.

A certas Damas assistindo em huma casa de

campo.

De hum tao felice engenho produzido.

Não parece de Luis de Camões este Soneto, naō só porque falla em Torquato Tasso, cujos versos não chegou a ver impressos, senaō tambem porque chama nosso a Boscam, que era Biscaïnho.

Deixa Apollo o correr tao appressado.

Aos amores de Apollo, e Daphne.

De mil suspiros vãos se me levantam.

A humas suspeitas que teve da sua amada.

121.

34.

118.

61.

104.

143.

127.

63.

Depois de tantos dias mal gastados.

Procura desenganar-se com as sem-razões do
amor. Este Soneto imprimio por seu Diogo

Bernardes, e he nas suas Rhythmas o 77 em

número.

De quantas graças tinha a natareza.

Retrato da belleza amada.

Despois que quiz amor que eu só passasse.
Tormento amoroso, e ingratidao para com o
merecimento do Poeta.

Despois que vio Cybele o corpo humano.
Fabula de Atys, e Cybelle, applicada a Dom
Rodrigo Pinheiro, que foi Bispo do Porto,
varao de summo engenho, e doutrina.
Despois de haver chorado os meus tormentos.
Este Soneto parece foi feito para servir de
Proëmio aos Sonetos (que alguns intitulá-
ram) tristes em materia amorosa.
Desce do Ceo immenso Deos benino.

A' Incarnaçao do Verbo Eterno.

De tao divino accento em voz humana.

Este Soneto he em resposta a hum, de Author incerto, (diz Faria ser de Joaō Lopes Leitaō) que em louvor seu se escreveo, o qual vai ao princípio do primeiro tomo, e principia: Quem he oste, que na Arpa Lusi

tana.

30.

68.

5.

98.

103.

102.

34.

De vós me aparto, ó vida, e em tal mudança.
Em huma despedida.

Diana prateada, esclarecida.

Apparecendo-lhe de noite a sua amada. Ditosas almas, que ambas juntamente. Ditosa penna, como a mão que a guia. A Manoel Baráta, publicando a sua Arte de escrever, pelos annos de 1572. Era morador em Lisboa, mas natural de Pampilhosa : foi o primeiro que na Europa publicou traslados abertos em chapa. Em poder de certo amigo vi neste presente anno de 1783 hum exemplar desta Obra, em cujo principio se acha este Soneto, que lançarei aqui da mesma sorte que alli vem; para que o Leitor veja, e pondere quanto o nosso Poeta emendava, limava, e melhorava as proprias composições.

Ditosa penna, ditosa mão que a guia
Com tantas perfeições da subtil arte;
Que quando com razão venho a louvarte
Em teus louvores perco a phantasia.
Mas o amor que effeitos varios cria,
Me manda de ti cante em toda a parte,
Não em plectro belligero de Marte,

Mas em suave, e branda melodia.

Teu nome Emanuel de hum a outro Polo

Correndo se levanta, e te apregoa,

Agora que ninguem te levantava:

14.

148.

126.

96.

E porque immortal sejas, eis Apollo

Te offerece de flores a coroa,
Que já de muitos annos te guardava.

Ainda muito mais consideravel differença (come bem observei em hum Exemplar do Livro do mesmo Orta) se acha entre a Ode que o Poeta imprimio em Goa, no Livro de Garcia d'Orta, e a outra, que ao depois se achou em M. S., e sahio impressa em Lisboa.

Ditoso seja aquelle que

sómente.

Mostra-se arrependido de erros passados.

Diversos dões reparte o Ceo benino.

Divina companhia que nos prados.

Que tem conseguido a immortalidade pelos seus versos, como tambem para a sua amada, celebrada nelles.

40.

74.

83.

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136.

Doce contentamento já passado.

Chora o ver-se ausente, e o haverem-se-lhe

frustrado as suas esperanças.

Doces e claras aguas do Mondego.

69.

Ausentando-se o Poeta dos campos do Rio

Mondego.

Dos Ceos á terra desce a mór belleza.

Ao Nascimento de Christo.

Doces lembranças da passada gloria.
Queixa-se de que lhe venham á memoria con-
tentamentos passados, e o esquecimento em
que o tem posto a sua amada.

deixáram.

Dos antigos illustres, que
A D. Joaō Coutinho, segundo Conde do Re-
dondo, e Capitam de Arzilla. Floreceo rei-
nando D. Joaō o III., e foi de agradavel
presença, Cortezão entendido, de agudos
ditos, grande Cavalleiro de gineta, e extre-
mado valor. Foi filho de D. Vasco Couti-
nho, Conde de Borba, e depois primeiro do
Redondo.

Dulces enganos de mis ojos tristes.

Sonhando com a sua amada.

102.

12.

46.

115.

E.

El vaso reluziente, y crystallino.
Em Babylonia sobre os rios, quando.
Sobre o Psalmo 136.

Em flor vos arrancou de entao crescida.

A' morte de D. Antonio de Noronha, filho de
D. Francisco de Noronha, segundo Conde

145.

122.

9.

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