CAMÕES NO MARANHÃO LYMEN LVMEN LISBOA-PORTO-COIMBRA Sede 132, R. do Ouro, 138 1922 Avis, assenta sobranceira a toda a planura, onde as suas torres de gloriosa memória, se oxidam no tempo, se revestem de musgo e aveia brava. ¡Noutros tempos, dali iam para longe as estradas ermas, como ondeadas serpentes que unissem os farragiais das altas povoações acasteladas! Noutros tempos não espigava a papoila nas ruinas, nem ainda nos fossos das muralhas as mulheres do povoado despejavam as cinzas! Depois... ruíram-se os muros invisivelmente, calaram-se para sempre as pesadas portas, o vento ruflou nos gonzos, e através as janelas do mosteiro viram-se pedaços do outro hemisfério do Céu! Mas fique Avis em seu lugar antigo, e duas léguas descendo a sudoeste, vamos palpando as pedregosas vertentes duma ribeira, antigo Zetas, que outrora, como hoje, morre e ecoa nos soli |