Pagina-afbeeldingen
PDF
ePub

(301) Lucrecia. Mulher de Tarquinio Collatino, sendo violada por Sexto, filho de Tarquinio Suberbo, apunhalou-se pedindo vingança.

Helena. Mulher de Menelau, Rei de Sparta, foi raptada por Paris, Principe troiano.

Capentania na Hespanha Tarraconense sobre o Tejo e o Ja

rama.

Illião. Troia. Ghomorra. Cidade da Palestina, abrazada pelo fogo celeste em castigo das abominações nella commettidas.

(302) O Sol, segundo o systema de Ptolomeu.

(303) Marte. Conforme o mesmo systema.

(304) Sino, signo. A ecliptica, que indica o curso annual do Sol divide-se em 12 partes, que se chamam signos, e correspondem a 12 constellações. O Sol parece descrever tres signos em cada estação.

(305) Apollo. Deus do Sol, amou extremamente Daphne, filha do Rei Peneu, a qual era insensivel ao seu amor. Daphne para escapar ás perseguições de Apollo foi transformada em loureiro. Jacintho. Hyacintho, muito estimado por Apollo, foi transformado em flor depois de morto. Jacintho tambem é uma pedra preciosa.

(306) Libra. Balança, signo que o Sol descreve no outono no mez de Setembro.

(307) Cresso. Ultimo Rei da Lydia, celebre pelas riquezas. Midas, Veja-se nota 84.

(308) Montemor o Velho.

309 Lyra Meonia. Lyra de Homero, chamado Meonides, ou por ter nascido em Meonia (Lydia), ou por ser filho de Meon.

Phaetonte, filho de Apollo e Clymene. Veja-se nota 13.

(310) Hippocrene. Fonte na Beocia; corria do monte Helicon, e as suas aguas davam a inspiração poetica.

(311) Ausonia. Italia. Acheronte. Rio do Inferno.

(312) Olympo. Monte da Grecia, que, segundo a mythologia, tocava no Ceu; nelle habitavam os deuses.

(313) Refere-se a uma collecção de poesias de D. Marianna de Luna, que saíu á luz em Coimbra.

CATALOGO

Dos Poetas citados nesta obra, escholas a que pertenceram, tempo em que viveram

ESCHOLA DOS TROVADORES

Desde os tempos anteriores á fundação da monarchia
até ao principio do seculo XVI

«Linguagem barbara, irregular, inintelligivel ás vezes, rudez de pensamentos, algumas vezes energia, ou graça, nenhum conhecimento da arte, versificação dura, formam o character da eschola dos Trovadores. >>

Ensaio biographico-critico sobre os melhores Poetas portu-
guezes por José Maria da Costa e Silva, Livro 1, Cap. 1.

Bernardim Ribeiro. (1495-1521?). Paginas 31 e 246.
Gil Vicente (1470–1536). Pag. 286.

ESCHOLA ITALIANA

Desde os principios do seculo XVI até principios do XVH

«Linguagem pictoresca, e formosa, cheia de phrazes energicas, mas descaíndo a miudo no trivial e no prosaismo, ideias platonicas, imitações do estylo classico dos Gregos e Romanos, mais juizo que imaginação, e metros adoptados de Italia, distinguem das outras a eschola italiana. >>

Ibidem.

21

Antonio Ferreira (1528-1569). Pag. 124, 262 e 264.
Diogo Bernardes (1535-1605). Pag. 193.

Francisco Rodrigues Lobo (1568-1625?). Pag. 181, 183 e 252.
Francisco de Sá de Menezes (1595?-1664). Pag. 82.
Francisco de Sá de Miranda (1495-1558). Pag. 119.

Jeronymo Côrte Real (1540-1593). Pag. 65.

Jorge Ferreira de Vasconcellos (?-1585). Pag. 27.

Luiz de Camões (1524-1580). Pag. 35, 37, 40, 44, 49, 72, 77, 80, 174, 190, 210, 211 e 260.

Pedro de Andrade Caminha (1520-1589?). Pag. 129.

ESCHOLA HESPANHOLA

Desde o principio do seculo XVII até ao meado do seculo XVIII

«Muito engenho, originalidade, agudeza demaziada de pensamentos, estylo methaphysico, profusão de tropos, expressões hyperbolicas, clausulas affectadamente symetricas, allusões a usos populares, progresso mui sensivel na perfeição do metro, que nos escriptores desta eschola é mais corrente, mais variado, e harmonioso, formam o character da eschola hespanhola. >>

Ibidem.

Braz Garcia de Mascarenhas (1596-1656). Pag. 289.

Jeronimo Bahia (1620-1688). Pag. 291.

Manuel de Faria e Sousa (1590-1649). Pag. 296.
Vasco Mousinho de Quebedo. Pag. 68.

Violante do Ceu (1601-1693). Pag. 296.

ESCHOLA LATINA OU DA ARCADIA

Do meado do seculo XVIII até ao principio do XIX

«A eschola latina ou arcadica recommenda-se pela linguagem quinhentista, pela formação de novos vocabulos e compostos, pelo arrojo das ideias philosophicas e viveza e profuzão das imagens, a erudição, e a imaginação regulada pela rasão, e a constante imitação da natureza, pela poesia descriptiva, e uma versificação variada e musical. >>

Ibidem

Antonio Diniz da Cruz e Silva, Elpino Nonacriense (1731-1799). Pag. 104, 106 e 165.

Antonio Ribeiro dos Santos, Elpino Duriense (1745-1818). Pag. 132, 160 e 210.

Domingos Maximiano Torres, Alfeno Cynthio (1748-1810). Pag. 178. Domingos dos Reis Quita, Alcino Micenio (1728-1770). Pag. 258. Francisco Dias Gomes (1745-1795). Pag. 157, 196.

Francisco Manuel do Nascimento, Filinto Elysio (1734-1819). Pag. 110, 162, 173, 188, 210 e 214.

José Bazilio da Gama (1740-1795). Pag. 55.

Fr. José de Sancta Rita Durão (1700?-1783). Pag. 60.

Pedro Antonio Correia Garção, Corydon Erymantheo (1724-1772). Pag. 169, 171, 186, 274 e 282.

Thomaz Antonio Gonzaga, Dirceu (1744-1807). Pag. 184.

ESCHOLA FRANCEZA

Do principio do seculo XVIII até ao actual

«Linguagem moderna, mas pura, pouca erudição, pouca imaginação, e menos invenção ainda, elegancia continua, estylo claro e simples, e optima versificação, eis-aqui as prendas mais notaveis dos Poetas da eschola franceza. »

Ibidem

Belchior Manuel Curvo Semmedo, Belmiro Transtagano (1766-1838). Pag. 11, 18.

João Vicente Pimentel Maldonado (1773-1838). Pag. 12, 13 e 15. Manuel Maria de Barbosa du Bocage, Elmano Sadino (1765-1806). Pag. 9, 11, 172, 209, 211, 212 e 213.

Miguel do Couto Guerreiro (1720?-1793). Pag. 16.

POETAS DO SECULO XIX

Filintistas e Elmanistas

Classicos e Romanticos

Os elmanistas seguiram a eschola franceza, os filintistas a da Arcadia.

O Visconde de Almeida Garrett póde considerar-se como o fundador da eschola romantica em Portugal, a qual começou em 1826 e tem sido seguida pela maior parte dos escriptores modernos.

A eschola classica, imitando os Gregos e Romanos é severa nas fórmas, elegante, mas desanimada, a romantica é original e nacional, e se é menos correcta do que a classica, tem em compensação mais naturalidade, vida e paixão.

Nicolau Tolentino de Almeida (1741-1811). Pag. 133.

José Agostinho de Macedo (1761–1831). Pag. 149 e 202.
José Maria da Costa e Silva (1788-1854). Pag. 146.

Visconde de Almeida Garrett, João Baptista da Silva Leitão de Al-
meida Garrett (1799-1854). Pag. 29, 87, 92, 223, 240 e 269.
Antonio Augusto Soares de Passos (1826-1860). Pag. 224.
Sr. Alexandre Herculano. Pag. 215, 228, 229 e 232.

Sr. Visconde de Castilho, Antonio Feliciano de Castilho. Pag. 19, 138, 236, 238 e 239.

Sr. João de Lemos Seixas Castello-Branco. Pag. 242.
Sr. Thomaz Ribeiro. Pag. 32, 97 e 100.

N. B. Sobre o character de cada uma das Escholas, podem ser consultados o Ensaio Biographico-Critico sobre os Poetas Portuguezes por José Maria da Costa e Silva, e o Bosquejo da Historia da Poesia Portugueza pelo Visconde d'Almeida Garrett no Parnaso Lusitano, è sobre o tempo em que viveram os Poetas citados e sobre as melhores edições das suas obras o utilissimo Diccionario Bibliographico do Sr. Innocencio Francisco da Silva, livros de que me servi com grande proveito para me guiarem na escolha das poesias que vão nesta selecta.

« VorigeDoorgaan »