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A pag. 416 col. 2.

Estanho: talvez estaria no Documento escanho.

A pag. 417 col. 2.

Estoupero: tambem penso se leria melhor escoupero.

A pag. 421 col. 1.

Exendre, que nunca achei em outro Documento, não ha motivo para se lhe dar tal significação, pois mais parece aparelho da azemola.

A pag. 423 col. 1.

Eyvicom, e ibicom não decidiria pela intelligencia do author, antes me entrelembra tel-a achado por gado miudo.

A pag. 425 col. 1..

Em Testamentos se deixava muitas vezes legados por fallas, falhas, ou fallimentos, isto he, satisfação de mal dizimado, ou de negligencia no cumprimento do seu officio, quando erão Ecclesiasticos.

Col. 2.

Não sei porque entende o author, que falifa seja pelica.

A pag. 439 col. 2.

O mesmo se póde dizer de fazonzales por faixas, ou lenços.

Moeda febre (foible) se dizia como a forte, com relação á liga, e não ao pezo.

A pag. 463 col. 2.

Finco penso senão encontrará senão mal lida por finto, que quer dizer rol.

A pag. 469 col. 1.

A fórma das regueifas, ou roscas, de que se lembra o author, nada tem de semelhança com as fogaças.

A pag. 471 col. 2.

Fales zomaques só tenho encontrado no Documento, de que se lembra o author, e elle talvez faria melhor em confessar, que ignorava o que era.

A pag. 472 na nota.

Se o author tivesse lido a minha Memoria sobre a Reforma dos Foraes, impressa em 1812, não teria escripto sobre Fernão de Pina, o que se lê neste lugar, sendo aliàs certas as imperfeições dos mesmos Foraes.

A pag. 473 col. 1.

He vulgar nos Documentos antigos chamar-se Foral ao mesmo lugar em que se fazião as Audiencias, então á descoberta, debaixo de certa arvore, etc.

Fornaça nunca significou casa de moeda, sim o que hoje dizemos fornada; e no Documento citado quer dizer duas vezes.

Tom IV. Part. II.

R

A pag. 475 col. 2.

Admira, que o author produzisse o Foral de Moncorvo, sem mais fiador, que o impostor Lousada.

A pag. 480 col. 1.

Ainda mais admira, que o author á palavra Francisco se authorizasse com a estropeada publica fórma do Notario de S. Tiago, transcripta nas Provas da Hist. Geneal. Tomo 3. pag. 463 (aliàs 467). Veja-se a Parte I. deste Tomo pag. 12 nota (4).

Frama, e freama, sem attender ao equivoco de fiambre, e achar-se em Documentos de Lamego (tenho-os encontrado em bem diversos territorios) reputaria pɔr gallinha, e he bem sabida a prohibição ás regateiras de inchar freama, dolo mais usual em aves, e impraticavel em presuntos.

A pag. 482 col. 2.

Fronça, talvez seja mal lido por frança, que ainda hoje se chama á rama das arvores.

AO TOMO II.

A pag. 4 col. 2.

Gado do vento á vista dos Foraes, e até da Ordenação, he o que se acha perdido, e se lhe ignora o dono.

A pag. 6 col. 2.

Foi Constantino, e não Adriano, quem separou a Provincia da Galliza.

A pag. 8 col. 1.

Os nossos primeiros Genealogicos distinguem os filhos de barregam dos de gança, que parece significar mais coito vago.

A pag. 24 col. 1.

Talvez faria melhor o author em confessar, que ignorava que fazenda era o grizisco, e de que côr, do que arriscar etymologias.

A pag. 32 col. 2.

Os descendentes dos Padroeiros se chamavão naturaes, e os que adquirião os Fadroados, sem serem descendentes, he que tinhão o nome de herdeiros do Mosteiro, ou Igreja.

A pag. 42 col. 1.

Sobre o antigo uso de unir nas datas Idos e Kalendas, póde ver-se no Tomo 2. destas Dissert. a 6., Cap. 14 pag. 64.

A pag. 55 col. 2.

Imbricio, penso que não he mais que a má leitura

de marabitino.

Ꭱ .

A pag. 64 col. 2.

No Documento citado no artigo justa não se lê salvinha, mas salsinha, traste ainda usado com este nome nos Refeitorios de algumas Ordens Regulares.

A pag. 69 col. 1.

O Direito Episcopal chamado Kalendario, era diverso do Synodatico. Segundo o Canon IX. do Concilio II. Bracharense de 572, os Metropolitanos publicavão o dia de Pascoa futura aos Bispos, e os Parochos devião concorrer para a receber do Bispo: e isto cra o que significava hir ao Kalendario; pois que pela Pascoa se devião regular as Festividades moveis.

A pag. 81 col. 2.

Admira que o author se deixasse illudir por D. Nicoláo de Santa Maria, para fazer primeiro Chronista do Reino Pedro Alfarde.

A pag. 87 col. 2.

O assucar não se diz lealdado, por ser de melhor qualidade, mas por ter entrado por lealdamento.

A pag. 88 col. 1.

Lealdar não he o que diz o author, nem a Ordenação, que cita, o prova: os Regimentos das Alfandegas bem claramente mostrão, o que seja lealdamento.

Leccos parece palavra mal lida no Foral, que cita, e nunca a tenho encontrado.

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