Pagina-afbeeldingen
PDF
ePub

Tem havido o pagamento D. Vasco Mascarenhas de 2405000 dos mezes de Fevereiro e Março deste anno, a razão de 300 cruzados cada mez no Thezoureiro Geral.-Francisco do Amaral, por mandado de 18 de Mayo de 639-Conde Gonçalo Pinto."

E' da mesma epocha e tem a assignatura do Conde da Torre a nomeação de um outro soldado que se celebrisou neste periodo agitado da nossa vida colonial, o denodado Henrique Dias.

Eil-a na integra:

"D. Fernando de Mascarenhas, Conde da Torre, do Conselho de Estado de S. Magestade, etc. Porquanto se havendo se representado a S. Magestade que Deus guarde a satisfação e onrado procedimento com que serviu na guerra de Pernambuco Henrique Dias, Governador das Companhias dos homens negros e mulatos, havendo recebido feridas pelejando em muitas occasiõens como valente soldado, perdendo na batalha de Porto Calvo hua mão, foi servido fazer-lhe mercê para que com mais luzimento e commodidades continuasse em o serviço, como ao presentemeete está, fazendo, e porque convem que sirva o dito cargo para que com sua boa diligencia e zello com que serve a S. Magestade se augmente o numero da dita gente, Hey por bem de o eleger e nomear, como pela presente nomeyo e elejo ao dito Henrique Dias por cabo e Governador dos criolos negros e mulatos que servem e ao diante servirem nesta guerra e em todo o Brazil, para que como tal o seja, uze e execute, segundo e da forma e maneyra que lhe pertence com toda a mão, authoridade, honras e preeminencias, franquezas e liberdades que lhe tocão e devem ser guardadas. Porque ordeno a todos os officiaes mayores e menores, e mais gente deste exercito o tenhão, hajão, estimem e reputem por tal cabo e Governador e aos Capitães, Officiaes e soldados da sua tropa lhe obedeção, cumprão e guardem suas ordens por escripto, ou de palavra, como sam obrigados; e o Provedor-mór da Fazenda de S. Magestade fará registar a presente nos livros desta, sentar, lavrar e pagar os quareita cruzados de soldo cada mez que S. Magestade tem sinalada que gozará todo o tempo que servir para o que lhe mandey passar a presente, por mim assinada e sellada com o sello das minhas armas, referendada do infra escripto secretario. Dada na Bahia de Todos os Santos, Cidade do Salvador, aos quatro de Setembro de seiscentos e trinta e nove annos.-Dom Fernando de Mascarenhas, Conde da Torre. Cumpra-se e registre-se, 24 de Outubro de 1639.--Gonçalo Pinto de Freitas.

[ocr errors]

Está conforme. Bahia e de Julho, 17 de 1750.-Antonio Pereira da Sylva."

NOTA-43

Ainda ao tempo do Conde da Torre o almirante hollandez Jon Cornelison Lichthardt veiu com 20 navios e 2.500 homens, commandados pelo coronel Carlos Tourlon, devastar o reconcavo da Bahia, parece que em represalia das devastações que tambem faziam em Pernambuco Luiz Barbalho, André Vidal de Negreiros e Antonio Camarão.

Os engenhos queimados, aqui no Reconcavo, são indicados na obra de Barleus Res Brasiliae e foram os seguintes:

Ponta das Baléas, Santa Cruz e mais os engenhos Azevedo, em Itaparica, de Barros Coelho, Cazado, Pitanga, Paredes, Santo Estevão, Barbosa, Catarina, Gracia, Pernamenim, Britto (actual Monte) Andrade, (actual Madruga), Fontes, Silveira, Cajahyba, Batatinga, Taperande, Novo, Capanema, Melado, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora Rainha de França, Santo Antonio, Santiago e Velho, na margem do Paraguassú.

Em 27 de Junho de 1637 Lichthardt se apresentou deante de Ilhéos que attacou, depois de ter saqueado e incendiado Camamú.

NOTA-44

A creação do vice-reinado do Brasil indica ter esta colonia adquirido importancia consideravel, carecendo haver aqui uma autoridade capaz de iniciativa em certos assumptos e de resoluções que somente ao soberano competiam.

O vice-rei melhorou as fortificações da praça da Bahia e mandou hostilizar os hollandezes de Pernambuco. Assim é que expediu individuos que lá foram incendiar engenhos e plantações de que elles tiravam recursos para manter a guerra.

NOTA-45

O marquez de Montalvão foi preso no dia 15 de Abril e remettido para Lisboa a 5 de Junho, justamente um anno depois de ter inaugurado o seu vicereynado.

A importancia que este paiz havia tomado e a necessidade de tornar mais lata a autoridade do homem que representava aqui o soberano, fizeram dar, a quem exercia o mais alto poder na colonia, este titulo de vice-rei que exprimia o mais elevado poder que, após o do soberano, podia existir em um Estado.

Parece que tambem tinha concorrido para esta investidura o haver recebido o principe Mauricio para vir governar a colonia hollandeza que era muito menor, uma soma de autoridade muito semelhante a de um monarcha.

Ao receber a noticia da restauração da independencia por uma caravella, entrada em 15 de Fevereiro na Bahia, procedeu o vice-rei, marquez de Montalvão, com a maior prudencia.

Mandou pôl-a incommunicavel logo.

Havendo na guarnição 600 praças espanholas e napolitanas, mandou pôr em armas somente as portuguezas, ordenando a seu filho D. Fernando que occupasse o Terreiro e a João Mendes de Vasconcellos, o qual estava de guarda que fosse postar-se com outras tropas de confiança na praça de Palacio.

Mandou chamar pouco á pouco o bispo, capitão general de artilheria, D. Francisco de Moura, os mestres de Campo, o Ouvidor, o Provedor-mór da Fazenda, e aos prelados das religiões; e fazendo entrar, um por um delles, no seu gabinete, lhe mostrava em particular a carta que recebera, e logo o fazia passar a outra sala, a esperar ahi, sem communicar com os que ainda não a haviam visto.

Depois de ter seguro o voto de todos, os reuniu ahi mesmo em conselho pleno, no qual se votou que se procedesse immediatamente á acclamação do novo rei, partindo logo todos dalli para a Sé, afim de assistir ao Te-Deum em acção de graças.

Para felicitar o rei acclamado e dar conta do occorrido, ordenou logo que no dia 26 partisse seu filho D. Fernando, indo em sua companhia os dois escriptores jesuitas Antonio Vieira e Simão de Vasconcellos.

Chegou depois o jesuita Francisco de Vilhena que trazia instrucções para ser acclamado o novo rei, no caso de não tel-o sido ainda.

Ora, já o tendo sido, devia ter ficado tudo nisto.

O jesuita tomou, porém, as ordens á lettra e fez depôr o governador, sendo constituida uma junta composta do bispo, de Luiz Barbalho e de Lourenço de Britto Correa, que, estava servindo de provedor-mór.

Carta de Montalvão a Nassau

"Chegou uma Caravella de Lisboa, com aviso que no Reino de Portugal ficava jurado e reconnhecido por verdadeiro Rei e Senhor delle, El-Rei D. João IV, Duque que foi de Bragança, neto da Serenissima Senhora D. Catharina, filha do Infante D. Duarte, a quem tocava o direito do Reyno, por morte del Rei D. Henrique, o Cardeal, seu tio, tomando Deus por instrumento para restituir á S. M. a posse deste seu Reino, a afflicção, que os vassallos delle tem padecido da sem justiça da tyrannia, com que eram governados por alguns ministros; e acudindo Deus ao remedio para mostrar que vinha da sua mão, da oppressão tirou o poder, dispondo de tal maneira o effeito desta obra, que

em todo o Reino não houve differença de vontade, nem contradicção alguma; e havendo nelle treze fortalezas, com presidio castelhano, todas se entregaram sem violencia, nem golpe de espada; e, desta suavidade e de outros mais efficazes testemunhos, se presume bem o intento; foi grande poder de Deus, que em nada acha resistencia, com que nos fica justa confiança, que ha de ser segundo continua seu favor, conservando a Sua Magestade felizmente seu Imperio, em sua descendencia; e a este Reino em sua liberdade, naquella antiga paz com que sempre se conservou com os Principes da Europa, a qual S. M. já tinha mandado embaixadores, e principalmente a Hollanda, França, Inglaterra e Ca

talunha..

Pareceu-me que devia dar a V. Ex. esta nova, e representar-lhe que entre as razões e causas de estima que devo considerar neste successo, respeito particularmente a esperança de que este Reyno e os Illmos. Estados da Hollanda tenham aquella paz e união com que sempre se trataram correspondendo-se tão reciprocos beneficios, e com tão util commercio, como nos podemos lembrar todos os que ouvimos as felicitações dos tempos passados; em que eu terei dobrado interesse, podendo mostrar melhor a correspondencia das obrigações em que V. Ex. me tem posto, e quão verdadeiros são os propositos que tenho de o servir em tudo o que se offerecer em os tempos, e eu poder pretender as occasiões; e se desta presente resulta alguma cousa, que V. Ex. queira mandar-me, em tudo o que tiver lugar, me achará V. E. disposto ao servir como devo a quem Deus guarde, etc.

P. S. Com este aviso mando João Lopes que he cabo desse barco em que vay, sirva-se V. Ex. de m'o mandar logo para que traga novas de V. Ex., porque agora as desejo com mais razão.

Resposta de Nassau

Marquez de Montalvão.

Dou a V. Exa. parabens da nova que me mandou, e quanto posso lh'a ajudo a festejar, com particulares desejos de que S. Magestade El-Rey D. João, o IV de Portugal, permaneça por felices seculos em sua descendencia na possessão do Reyno, a que Deus N. Senhor foy servido restituil-o nestes nossos tempos, livrando ao Reyno da tirannia que padecia, e tornando-o à sua antiga liberdade e senhorio natural.

Com tanto desejo esperava a certeza desta nova, por me haver chegado aviso, cousa de um mez, aqui, por carta que tive de Inglaterra, passando alli a ultima não vinda de Hollanda para este porto, que lhe affirmo a V. Exa. me sinto muito seu devedor pela vontade e favor com que me quiz certificar. Della me nasce o mesmo conhecimento que a V. Ex. de haver sido destino executado do poder divino, o qual devemos esperar que com taes principios não haja de faltar, nos meios da paz, entre aquelle Reino e os Principes da Europa, em cuja esperança me acho tam interessado que lhe não concedo a V. Ex. vantagem alguma, por Portuguez reste desejo; e nelles espero desempenhar-me da minha parte dos que a correspondencia de V. Ex. tem levantado em meu animo para seu serviço.

Os delegados desta nossa parte, que vão a tratar das convenienecias da guerra estavam avisados e o estão para partir: supposto que no Reino vejo mudança, me parece que não deve essa alterar alguma cousa, antes dispor mais suavidade nos meios das conveniencias da guerra; pelo que não tratei de emendar o estilo, e nossas proposições, ainda que no methodo pareçam a V. Ex. diversas ou dissonantes da jurisdicção que hoje corre nessa Bahia na qual o conserve Deus felices annos, e a V. Ex. com tam notibilissimos progressos e augmento, como sua illustre pessoa merece. Mauricia, 12 de Março de 1641. Seguia-se este P. S. posto pelo proprio punho de Nassau.

Mando a V. Ex. neste barco nove marinheiros e dois passageiros portuguezes que aqui tenho prisioneiros; porque entendo que nisso dou gosto a V. Ex. Estimarei haver outras occasiões de seu serviço, em que possa dar-lh'o, como desejo, cuja pessoa Deus Guarde muitos annos.-Mauricio, Conde de Nassau.

NOTA-46

Deixando no Recife a tropa essencial para guarnecer a Praça, diz Varnhagem, se embarcaram cerca de dois mil e quinhentos soldados que chegaram a Bahia em 8 de Fevereiro de 1647

Sigismundo von Sckop era o general em chefe e Baucher (que substituira ao bravo Lichtart, morto no Penedo de molestia, em 30 de Novembro do anno anterior), commandava a armada.

Os hollandezes se fortificaram junto á Ponta da Baleia, na Ilha de Itaparica, defronte da Capital.

A população da ilha foi cruelmente tratada pelo inimigo que passou tudo á espada, sem attender a sexo nem idade.

Esta população, de cerca de dois mil habitantes, foi assim destruida em boa parte, outra pereceu fugindo para o mar, tentando alcançar barcos e todos os meios de transporte possiveis.

Os portuguezes, porém, lançaram os pés na ilha e se pozeram a perseguir os hollandezes á coberto dos mattos e outros elementos naturaes, favoraveis ás guerrilhas, de modo que elles se foram concentrando nas visinhanças da sua fortificação, e á proporção que eram apertados, mais a aperfeiçoavam.

Veiu para reforçal-os a guarnição que a esse tempo, naquelle anno, foi retirada do rio de S. Francisco e depois vieram quinhentos homens mais, chegados da Europa.

Esquadrilhas hollandezas, dirigidas por Francisco Jansen, percorriam o Reconcavo e o flagellavam, saqueando o que encontravam. As ilhas do Medo e dos Frades foram assaltadas por estas forças navaes.

O governador da Bahia Antonio Telles da Silva, mandou então contra a ilha uma expedição de cerca de 800 soldados escolhidos, que alli desembarcou em 18 de Fevereiro.

Os portuguezes tentaram se entrincheirar tambem, mas no dia 24 deu-se um combate no qual foram repellidos.

Os inimigos soffreram em Itaparica os mesmos effeitos das guerrilhas que já aqui haviam experimentado, assim como em Pernambuco. Estavam alli havia sete mezes e perdiam terreno, quando o governador resolveu attacal-os outra vez, encarregando desta tarefa ao valente mestre de Campo Francisco. Rebello, conhecido na Bahia pelo appellido de Rebellinho.

Este desembarcou em Itaparica na noute de 10 de Agosto de 1647. O assalto dado com impeto, ás 3 horas da madrugada, foi feito com grandes gritos, segundo o modo de combater dos indios.

Os portuguezes chegaram a tomar as obras avançadas da fortificação, mas, após duas horas de combate muito vivo, retiraram, deixando 90 mortos fóra das trincheiras e trinta e cinco entre ellas, fóra os feridos que poderam carregar.

Entre os mortos estava o chefe da expedição que tinha commandado o assalto com o maior denodo.

NOTA-47

Na historia militar do Brazil sempre occupará lugar de relevo o nome de Francisco Rebello, pelo que tem interesse os papeis abaixo, relativos ao desditoso heroe do ataque malogrado de Itaparica.

São peças da fé de officio deste brilhante official.

Capitão Francisco Rabello, Eu El-Rey vos envio muito saudar. Fui informado de como procedestes em meu serviço na guerra desse Estado e do que vos tendes assinalado nas occasiõens della e zello com que ficaveis continuando e porque de tudo estou com particular satisfação, me pareceo significarvolo por esta carta, esperando que o continuareis de modo que se accrescente a vontade com que fico de vos fazer toda a mercê que ouver lugar e em satisfação de tudo vola tenho feito de hum Abito das tres Ordens militares que escolherdes, com promessa de huma comenda, quarenta cruzados de soldo cada mes e o fôro de Fidalgo de minha caza, de que tenho ordenado se vos enviem

os despachos nesta armada, e de que me pareceo avisarvos para o terdes entendido.

Escrita em Lisboa, a 20 de Agosto de 1638.-Margarida

Recebeu 32$ no Thezoureiro Geral, Francisco do Amaral, por mandado do Conde da Torre de 9 de Julho de 1639 dos mezes de Fevereiro e Março do anno.-Gonçalo Pinto.

O Capitão Francisco Rebello, Commissario Geral da Cavallaria deste exercito diz que pelo bem que tem servido a S. Magestade nesta guerra em cujos serviços tem recebido muitas pelouradas dos inimigos lhe faz o dito Senhor as honras e mercês que V. Ex. verá pelo despacho de S. Alteza a serenissima Infanta Margarida que se ajuntou com este e porque entre as de mais mercès The fas a de quarenta cruzados de soldo cada mes como do dito despacho consta, e elle está sem nenhu, nem o ha procurado, porque determinava pedir licença para ir a requerer ante S. Magestade e agora determina acompanhar a V. Exa. e continuar os seus serviços. Pede a V. Ex. lhe faça mercè de mandar que se The assentem e paguem os ditos quarenta cruzados de soldo cada mez para que possa continuar a merecer mayores mercês e receberá de Vossa ExcellenciaDespacho. Registe-se-lhe a carta de que faz menção e sente-se-lhe os quarenta cruzados de soldo, como nella se refere. Bahia, a 4 de Junho de 1639.-O Conde da Torre. Replica-Diz o Suplicante que pelo despacho atraz não fica vencendo mais que do dia de hoje por diante e não ha sido culpa sua deixar de Registar a carta, antes estava auzente, por mandado do seu superior, por serviço de S. Magestade a dita carta lhe veyo na armada que chegou em 17 de Janeiro. Pede a V. Exa. que nesse tempo comesse a vencer seu soldo e receberá mercé. Despacho. Registe-se a carta na forma do despacho atraz, com declaração que pela causa que refere, vencerá desde o primeiro do passado. Bahia, 4 de Junho de 1639-Os quaes despachos lhe tornei.-Gonçalo Pinto de Freitas. (Provisões Reaes-4.° vol., pag. 167)

NOTA-48

Pelo documento transcripto em primeiro lugar, linhas abaixo, perceberá o leitor como já haviam resvalado nos funccionarios da fazenda a pratica de certos abusos que prejudicavam o comercio assim como a navegação; e, pelo que vae em segundo lugar, se comprehenderá o que devia soffrer a lavoura do Brazil em consequencia da pouca segurança dos mares, infestados de piratas, donde a necessidade da organização dos comboios, escoltados por navios do Estado, o que occasionava demoras, despezas extraordinarias e estrago das mercadorias.

Por El-Rey.

Para o vice-rey D. Antonio Telles de Menezes, conde Villa Pouca de Aguiar, do seu Conselho, Commandante da sua Armada Real e Governador do Brazil.

Conde General Amigo-Eu El-rey vos envio muito saudar como aquelle que amo. Por muitas vias me tem chegado que os officiaes de fazenda senão contentam com o que se paga dos salarios dos despachos e licenças que passão para os navios tanto dos que vão bucar carga como das mercadorias que despachão e que resulta disto muita falta no comercio e pouco contentamento na gente mercantil e mereantes, devendo ser bem tratados, para continuarem a navegação e trato em beneficio de minha fazenda e porque he justo que estas queixas e damnos se remedeiem, vos hey por muy encarregado que o procureis por todas as vias terminar, dizendo que eu mando e ordeno assy, não consentindo que os ditos officiaes levem mais salarios, próese precalços do que seus Regimentosh es permittem e que os que não tem, mos peção para por elles se saber o tudo que hão de levar e tambem me avisareis por vias com certesa que direitos são os que de presente tenho de que cousas e em que quantidade porque o quero ter entendido para mandar remedear ou castigar a quem o merecer e muito vos encarrego da execução de tudo o que ficar referido. Escritta em Lisboa, a 28 de Novembro de 1648.-Rey.

Por El-Rey. Para o Conde General e Governador do Brazil.

« VorigeDoorgaan »